Catarina Costa: «Trabalhei, dei o máximo e não podia fazer mais»

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Catarina Costa: «Não podia dar mais de mim e fui o mais profissional possível»

Catarina Costa estava naturalmente desalentada após o afastamento nos oitavos-de-final dos Jogos Olímpicos de Paris'2024. À comunicação social portuguesa, minutos depois da derrota diante da paraguaia Gabriela Narvaez, a judoca lusa assumiu o desapontamento, mas deixou claro que sai de Paris de consciência tranquila por ter feito tudo o que estava ao seu alcance.

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"No primeiro combate entrei bem. Estudei bem, é uma adversário que estou acostumada a defrontar. O combate foi maioritariamente meu, conseguimos fazer toda a estratégia que tínhamos delineado. Foi bom. Entrei bem, fiz bons ataques e marquei um Waza-ari que me deu a vitória. Quatro minutos, não precisei do ponto de ouro, foi um combate bem gerido", começou por dizer, em alusão à luta com Katharina Menz, que venceu por Waza-ari.

Depois veio Gabriela Narvaez, com uma derrota no Golden Score. "Depois, com uma adversária que não conheço. No ponto de ouro o combate pode ser decidido por qualquer uma das duas e eu tive a infelicidade de cair no Waza-ari. Acabou aqui o sonho. Fico triste porque dei tudo de mim. Estes seis meses foram duros, muitas lesões, foi complicado. Mas consegui chegar aqui numa forma mesmo boa e foi pena este azar, mas saio de cabeça erguida, porque não podia dar mais de mim e fui o mais profissional possível. Fica o amargo de boca, queria mais".

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"É ingrato. Vai uma tristeza. Estava preparada para lutar mais. Fiz treinos muitos duros, ninguém tem noção disso da dureza. Fui ao limite dos limites. Isso deixa-me de consciência tranquila, porque não podia ter treinado mais e melhor nesta fase final. Infelizmente o desporto e o judo têm isto. E esta infelicidade acaba com a competição. Não há mais combates e terminei por aqui. Vou triste, terei de superar isto. É um palco olímpico, queremos mais, ainda para mais quando nos preparamos e queremos mais, é mais difícil. Mas tenho uma boa rede para me apoiar. Trabalhei, dei o máximo e não podia fazer mais"

Por Fábio Lima
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