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Perante mais de uma centena de pessoas à sua espera no Aeroporto Humberto Delgado, a judoca Patrícia Sampaio chegou ontem ao início da noite a Lisboa, com o bronze olímpico de Paris’2024 ao peito, molhado com um mar de lágrimas, pois as emoções foram enormes perante familiares, amigos, atletas como Taís Pina e companheiros da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, que representa e onde se formou.
"Não estava preparada para esta receção tão calorosa, julgava que tinha só os meus pais e irmão à espera. Sou muito chorona, tenho passado os últimos três dias a chorar. Vou habituar-me à ideia de que concretizei o meu sonho de criança", considerou Patrícia Sampaio, de 25 anos, que hoje será alvo de uma homenagem em Tomar, sua terra natal.
Como aconteceu a conquista da medalha? Patrícia respondeu: "Quem me conhece bem percebe como estou antes da competição, desta vez estava muito tranquila, a desfrutar do ambiente da Aldeia Olímpica, não estava com os nervos que me congelam, estava extremamente feliz, com energia positiva, trabalhei muito mentalmente", explicou Patrícia.
A judoca acredita mais em trabalho que em sorte, mas mesmo assim levou um amuleto para os Jogos: "Levei a foto da minha avó, acompanha-me desde que faleceu, olhava para a foto e dizia que lhe queria dedicar a vitória, mas dava-me um peso ainda maior quando perdia porque não estava a concretizar aquilo a que me tinha proposto, carrego também a foto do Europeu’2023, onde ganhei o bronze, fora as superstições das roupas e uma pulseira, que me deu coragem e resiliência para acreditar e continuar a trabalhar."
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