Tiago Ferreira lamentou este domingo não ter podido concluir a sua estreia olímpica e concretizar os objetivos portugueses na prova de cross country olímpico (XCO) do Rio'2016, mas recordou que regras são regras.
"São regras. Infelizmente não conseguimos completar a corrida na volta do vencedor. A regra não é nova, já sabemos que pode acontecer. Sabíamos que a corrida sem azares seria dura e complicada, tendo estes problemas torna-se quase impossível de acabar. É uma pista super rápida. Se perdermos dois, três minutos com um problema técnico, já sabemos que vai dificultar terminar ainda mais na volta do vencedor", explicou o corredor de BTT.
O português foi mandado encostar na quinta volta com base na regra que determina o afastamento dos corredores com um tempo de atraso superior em 80% ao do líder na primeira volta, depois de ter sido vítima de uma perda de pressão num pneu. "Numa das zonas que estava mais escorregadia, uma trajetória mal feita fez com que perdesse pressão no pneu da frente. Creio que o pneu descolou ligeiramente e fez com que eu perdesse ar, não fiquei furado na totalidade, mas impediu-me de fazer as zonas técnicas e os saltos com aquele pneu, porque iria arriscar uma queda. O trocar de roda foi rápido, o problema foi fazer dois quilómetros da pista com o pneu praticamente vazio", explicou.
Sem ter conseguido completar a sua estreia olímpica, Tiago Ferreira assumiu que, no que depender dele, vai trabalhar para assegurar que haverá representação nacional no XCO em Tóquio'2020. "A competição é dura em todas as corridas, nesta em que estão os 50 melhores do mundo, sabemos que a corrida está muito mais selecionada, é mais rápida. Sabemos que toda a gente se prepara o melhor possível para estar bem aqui. Nós fizemos o mesmo, infelizmente não conseguimos ter o resultado que queríamos e cumprir os objetivos que tínhamos. Ninguém vem para aqui brincar para ficar nos 80%, nem para ser eliminado. Damos o nosso melhor. São dias maus, infelizmente faz parte do desporto e da nossa vida", lamentou.
O campeão mundial de maratonas quer agora continuar a trabalhar, "porque a vida não acaba aqui", e há muita temporada ainda pela frente.
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