O salto dos milhões

O salto dos milhões
• Foto: GETTY IMAGES

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Quando em julho a Fórmula 1 se juntou em Silverstone para três dias de testes para os pilotos mais jovens, praticamente ninguém esperava grandes resultados de Daniil Kvyat. O russo, que ficou com o lugar que parecia destinado a António Félix da Costa na Toro Rosso, não passou de 25.º posto em 33 pilotos...

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No duelo particular com Félix da Costa, o russo ficou até a mais de um segundo e meio da melhor volta do português... Aliás, eram quatro os pilotos da família Red Bull presentes em Silverstone e o pior foi... Kvyat. Terá assim impressionado tanto a capacidade do russo em ser o pior que os restantes candidatos? Ou terão sido os milhões (fala-se em 15...) que terão ajudado a dar o tal salto inesperado?

Percurso

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Num carreira bem mais curta em relação à do português, o russo precisou de apenas três anos para chegar posto mais desejado, enquanto Félix da Costa caminha nestas andanças há seis... No único ponto de contacto entre ambos, a GP3 Series, até é possível ver algum equilíbrio, mas o que impressiona é mesmo a rapidez com que a Red Bull (ou a Toro Rosso...) se decidiram pelo piloto do país de Leste.

Félix da Costa cumpriu uma época completa na GP3 em 2012 - ficando em 3.º -, totalizando 132 pontos em 16 corridas, com três vitórias e seis pódios. Quanto ao russo, tem 14 corridas disputadas este ano, conta com menos 1 ponto, uma vitória e dois pódios que o português, mas luta atualmente pela conquista do título.

Quer isto dizer que Kvyat, à primeira vista, será mais consistente do que o piloto nacional... Mas não podemos, no entanto, colocar de lado um aspeto importante neste tipo de campeonatos. Félix da Costa debateu-se em várias provas com problemas no seu Carlin, o que não tem sucedido com Kvyat na Arden. Aliás, não fossem as várias questões técnicas encontradas até este ano na World Series by Renault, que o cenário poderia ser outro...

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Chegar à F1 pela via inesperada

Se todos os grandes analistas ficaram surpreendidos pela decisão da Toro Rosso, a forma como essa ascensão ocorre é claramente contra a lógica recente. Nunca antes um piloto foi promovido diretamente da GP3 para a Fórmula 1. Num cenário parecido, mas não direto, Valtteri Bottas tornou-se piloto de teste da Williams depois de ser campeão de GP3 no ano anterior, mas teve de esperar uma época enquanto piloto reserva até ter as portas abertas na equipa de Franck Williams.

Tempos de Silverstone*

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1.º Carlos Sainz Jr (Espanha), 1:33.016 min
2.º António Félix Da Costa (PORTUGAL), 1:33.821
3.º Johnny Cecotto (Venezuela), 1:34.193
4.º Daniil Kvyat (Rússia), 1:35.281

*) pilotos jovens Red Bull

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