Antigo chefe de equipa da Haas assume estar a desfrutar da vida depois de ser afastar da pressão dos grandes palcos da Fórmula 1
Guenther Steiner, antigo chefe de equipa da Haas, estreou uma coluna de opinião no site oficial da Fórmula 1. No primeiro artigo, o italiano admitiu o arrependimento de ter permanecido demasiado tempo em funções na equipa norte-americana.
"A vida tem sido boa desde que deixei a Haas antes desta temporada. Estas últimas semanas foram a primeira vez que me afastei da Fórmula 1 durante cerca de uma década. Este tempo tem sido bom para mim. Quanto mais o tempo passa, mais me apercebo de que fiquei demasiado tempo na Haas. Quando nos afastamos, temos clareza e podemos ver o que precisamos de fazer. Enquanto estamos lá, estamos em negação, pensamos que podemos fazê-lo, mas não podemos", declarou.
Relacionadas
Guenther assumiu o cargo de chefe de equipa da Haas em 2016. No ano de 2018, com Kevin Magnussen e Romain Grosjean, conseguiu terminar as corridas de forma consistente nos lugares pontuáveis e conduziu a equipa ao quinto lugar no campeonato do mundo de construtores, a melhor classificação de sempre alcançada pela equipa norte-americana. Contudo, a partir de 2019, a equipa teve sempre dos piores desempenhos da grelha, amargando diversas vezes o último lugar na classificação do campeonato, sobretudo devido à falta de recursos e à dificuldade em captar investimento. Steiner explicou que esta rotina de constante sacrifício pela luta de pontos, fora dos lugares cimeiros, retirou-lhe vontade e entusiasmo.
"Com o que tínhamos, ainda podíamos lutar para ser sétimo, oitavo ou nono, mas não conseguíamos lutar por pódios sem as mesmas armas que as outras equipas. Fazer isso a longo prazo não é o que eu quero fazer na vida. Não quero ficar em sétimo novamente. Já fiz isso. Quero ser capaz de lutar, de batalhar na frente", assumiu.
O italiano de 58 anos alertou que, para a construção de um projeto vencedor, é necessário um planeamento a longo prazo sustentado com objetivos bem definidos, dando o exemplo da Red Bull e Mercedes.
"Quando Toto Wolff começou na Mercedes, a equipa não estava no topo. Sim, eles tinham a vantagem do motor no início, mas ele preparou tudo para ter sucesso a médio prazo e eles ganharam oito campeonatos de construtores. É a mesma coisa com a Red Bull. Quanto tempo demoraram para chegar lá? Todos os anos, continuaram a melhorar. É preciso ter paciência e planeamento a longo prazo."
Guenther Steiner não descartou a possibilidade de voltar à categoria no futuro... mas com condições. "Eu voltaria à F1 no futuro, mas tem de ser o projeto certo, bem feito", frisou.
Recorde-se que Guenther Steiner deixou o comando da Haas no início de janeiro e foi substituído por Ayao Komatsu, antigo diretor dos norte-americanos.
Autódromo Nacional de Monza voltou a ser palco de um espetáculo sem igual na F1
Holandês largou da pole position, chegou a perder a liderança, mas fez uma corrida sublime e conquistou a 3.ª vitória da temporada
Tetracampeão mundial alcançou a 45.ª pole position pela Red Bull, deixando marca de Sebastian Vettel para trás
Piloto francês, que tem um relacionamento com a portuguesa Kika Cerqueira Gomes, estar muito orgulhoso pela renovação
Antigo internacional inglês analisa momento do Manchester United
Fayza Lamari revela curiosas histórias sobre o craque francês e os seus ídolos
No processo que acabou por redundar no empréstimo de Kolo Muani ao Tottenham
Interrogatório do Hungria-Portugal