Ex-piloto espera que "este tipo de situação ajude o próximo piloto gay da Fórmula 1 a poder falar" sobre o tema abertamente
Ralf Schumacher assumiu há uma semana, que é homossexual. O ex-piloto e atual comentador de televisão tem sido bastante elogiado pela sua coragem e desta vez foi Johnny Hebert, também ele ex-piloto e comentador, a abordar o tema.
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"Adorei a foto do Ralf e da próxima vez que o vir vou dar-lhe um grande abraço. Foi ótimo vê-lo dizer ao mundo que estava apaixonado pelo namorado e ainda bem para ele. Eles devem ter lutado muito com os sentimentos que tinham, não tendo podido falar sobre eles com ninguém e, em particular, com os colegas. Acho que é sempre estranho e espero que este tipo de situação ajude o próximo piloto gay da Fórmula 1 a poder falar sobre isso mais abertamente."
Entre 1997 e 2000, os dois pilotos partilharam as pistas, e Hebert confessa que teria sido muito mais difícil para Schumacher se ter revelado, na altura, como homossexual. "Sem dúvida que teria sido muito mais difícil para ele quando começou na F1, porque a aceitação não existia, nem no desporto nem em qualquer local de trabalho. Mas agora onde ele está, já existe mais abertura para aceitar que pessoas como o Ralf sejam capazes de expressar os seus sentimentos."
O ex-piloto acredita que a popularidade de Schumacher pode ajudar na causa LGBTQ+ trazendo mais discussões para o público geral. "Que o Ralf seja gay só ajuda à causa. Está na televisão, num programa que lidera audiências, na ‘Sky Alemanha’ e isso vai ser algo positivo. Estas discussões vão continuar por aí fora, todo o mundo falará deles, e Ralf contribuiu para que a comunidade LGBTQ+ tenha esse alcance", refere, antes de voltar a vincar a felicidade com que sente ao ver o ex-colega a poder mostrar ao mundo como ele é, depois de ter passado por momentos complicados.
"Estou muito feliz que ele tenha sentido que era a hora de se assumir. Da próxima vez que o veja, vou dar-lhe um forte abraço e dar as boas-vindas ao paddock (à box), porque deve ter sido uma situação horrível para ele, mesmo quando estava a correr, saber que tinha esses sentimentos e não poder partilhá-los com ninguém."
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