Francesco Bagnaia: «Se levas este número tens que demonstrar que és o número 1»

• Foto: Reuters

Pecco Bagnaia era naturalmente o rosto da felicidade no paddock de Cheste, em Valência. Para lá de ter vencido a derradeira corrida da temporada, o piloto italiano da Ducati conseguia defender com sucesso o título de campeão mundial, depois de uma corrida que começou difícil, mas que depois da queda de Jorge Martín se revelou... inútil. Mesmo assim, Pecco assume que, fosse como fosse, queria ganhar e juntar os dois feitos.

"Sinto-me incrível. No nível de felicidade mais alto da minha vida. Estou muito contente também, porque ganhei a corrida. Nas circunstâncias de hoje era inútil, mas era o meu sonho ganhar o título com a vitória na corrida. Nas últimas cinco voltas comecei a sentir o frio na moto e tinha medo pelo pneu dianteiro. Mas no final pude respirar. Não foi um dia fácil, porque havia muita pressão. Foi difícil, mas a verdade é que no ano passado cheguei a Valência com muito mais pressão. A queda na Catalunha significou uma quebra na minha temporada e depois tive muitos problemas para encontrar velocidade na moto. Na segunda metade não consegui ser rápido nos sprint e isso é algo a melhorar em 2024. Sinto-me orgulhoso pela minha equipa, pelos que estão ao lado e pela minha namorada, que me entende sempre", disse o italiano.

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Bagnaia é um dos 'protegidos' de Valentino Rossi e, claro, o lendário piloto italiano deixou os seus conselhos. "Ontem perguntou-me por que tinha escolhido o pneu médio para trás. Eu também não sabia explicar, mas considerando a corrida de hoje, foi útil na segunda metade. Na grelha disse-me basicamente para manter a calma, porque tinha ritmo de sobra para estar nos cinco primeros".

De resto, com o título de hoje, Pecco conseguiu fazer algo que na era MotoGP apenas o próprio Rossi e Marc Márquez lograram, ao defender um título. O italiano diz-se feliz, mas assume que levar aquele número 1 na moto quase o obrigava a tal. "É fantástico e pensei muito nisso esta época. Apenas o Vale e o Marc o tinham feito e também defenderam a sofrer. Se levas este número tens que demonstrar que és o número 1 e creio que fizemo-lo este ano, mesmo quando não fomos tão competitivos. É uma temporada pela qual posso dizer que estou orgulhoso", concluiu.

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Por Fábio Lima
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