Miguel Oliveira: «Yamaha não quer esperar muito mais para voltar ao topo»

Apesar das suas atenções estarem no presente, em dar o melhor no Grande Prémio de San Marino, Miguel Oliveira foi um dos nomes mais falados nas últimas horas por conta do seu futuro, com a mudança em 2025 para a Pramac, equipa que no próximo ano contará com motores Yamaha. Por isso, o futuro foi mesmo o tema dominante nas declarações do português, com algumas revelações curiosas, nomeadamente a relação próxima com Fabio Quartararo, que lhe permite já saber o que 'sofre' a atual Yamaha.

"Falo mais com o Fabio [do que com Alex Rins] porque a motorhome dele é ao pé da minha, por isso vejo-o mais vezes. Partilha comigo as suas frustrações e percebo-as de momento. Mas acho que entrei em duas equipas da mesma forma como entro agora na Yamaha. Primeiro na KTM, que tinha motores KTM pela primeira vez, e depois também na Aprilia, com a Trackhouse. Por isso, sei exatamente o que vou encontrar em termos de dificuldades", declarou o piloto luso, citado pelo portal Crash.

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Ainda assim, Oliveira sabe que não será num estalar de dedos. "Tudo dependerá da reação da Yamaha, do tempo que demorarão a colocar as coisas na pista. Acho que as dificuldades técnicas ainda lá estarão [no próximo ano], mas ao ter novamente dois pilotos satélite a dar feedback iremos encontrar um caminho para contorná-las, de certeza. Ao já ter trabalhado com dois marcas de motores diferentes, sinto que a minha capacidade de adaptação é bastante alta. Neste momento estou a pilotar de uma forma totalmente diferente daquela que pilotava há dois anos e acho que isso irá ajudar-me a dar feedback e contornar as situações de forma mais rápida. E, por outro lado, ao estar numa segunda equipa de fábrica e estar envolvido numa equipa como a Pramac é uma grande motivação para mim, como podem imaginar. Mal posso esperar", assumiu.

Apesar da Yamaha andar afastada dos bons resultados desde 2022, ano no qual Fabio Quartararo desperdiçou um título que parecia a si destinado, Miguel Oliveira não tem dúvidas de que o caminho é até ao topo. "Mais cedo ou mais tarde estaremos lá. Estamos a falar de um dos construtores mais fortes de todo o paddock. Assim que decidem e se comprometem com algo, é uma questão de tempo até conseguirem-no. A Yamaha não quer esperar muito mais para voltar ao topo", finalizou.

Por Fábio Lima
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