Miguel Oliveira chegou aos 100 Grandes Prémios na carreira: «É preciso estar cá para os fazer...»

Piloto português conseguiu, na Tailândia, os primeiros pontos da nova temporada de MotoGP

• Foto: Pramac Yamaha

Depois de conseguir os primeiros pontos da temporada (2), com o 14.º lugar atingido no Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, Miguel Oliveira mostrou-se, em declarações à Sport TV, feliz pela sua prestação, e admitiu que já esperava uma "corrida complicada", muito por causa do calor e por ter tantas motas à sua frente.

"Cansado? Não, fazia ainda mais dex flexões no final. O pior é quando paramos, está muito calor e não há uma pinguinha de vento dentro da box. É mais complicado", começou por dizer, em tom de brincadeira, o 'Falcão', antes de analisar a prova.

"Sabia que ia ser uma corrida muito complicada pelo calor e por termos tantas motas à nossa frente. Pensei que no final as coisas fossem um bocadinho mais a meu favor e foi isso que aconteceu, com o pelotão a ficar mais desgastado. Acredito que consegui beneficiar um bocadinho disso. Estou em boa forma física, cheguei perto para ultrapassar. Mas, desde início, tive uma limitação enorme com o pneu dianteiro, a escorregar praticamente em cada curva, a mota estava muito pesada e não consegui virar para poder fechar as trajetórias. Foi muito complicado gerir assim. Quando a mota ficou um bocadinho mais leve, consegui mantê-la numa trajetória mais curta e apertada, e tentar depois gerir o desgaste do pneu traseiro. Não fui muito rápido, mas consegui manter o ritmo", frisou.

No fim-de-semana de 14 a 16 de março, o MotoGP vai até à Argentina, numa prova que o piloto português vai encarar "de mente aberta": "É um circuito onde não temos travagens tão fortes, não temos este extremo de ter de parar muito a mota a direito, que é uma das maiores dificuldades. Mas temos tudo o resto. Daquilo que estou a perceber, precisamos das boas condições para podermos usufruir bem da viragem da mota. Se não houver esse 'grip' será muito complicado, tal como hoje".

Miguel Oliveira completou, este domingo, 100 Grandes Prémios na carreira, marca que não deixou passar em branco. "É preciso cá estar para os fazer. A verdade é que já devia ter sido há mais tempo. Sinceramente, sinto que estou pronto para começar novamente, 100 não parecem nada", rematou.

Por Record
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