US Open com tudo controlado

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Contra as expectativas de muitos, o US Open vai mesmo acontecer em 2020, no local (Nova Iorque, um dos epicentros mundiais do coronavírus nos últimos meses) e data (de 31 de agosto a 13 de setembro) inicialmente previstos.

A federação norte-americana (USTA) ouviu os jogadores e ainda que muitos se tenham mostrado contra decidiu avançar com a prova, que será única em diversos aspetos e vai criar um ambiente de quase ‘Big Brother’ em torno de um dos maiores eventos desportivos do país.

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A situação não é igual à da NBA, em que os jogadores de todas as equipas estarão concentrados na mesma área a viver, treinar e jogar, mas não difere muito, uma vez que praticamente todos os passos dos tenistas estão controlados ao detalhe.

Os hotéis onde podem ficar são apenas dois (e perto do maior aeroporto da cidade), podem optar por arrendar uma casa mas apenas fora de Manhattan, e com o aval da organização, serão sujeitos a constantes testes e medições de temperatura e só podem fazer-se acompanhar de um número de pessoas limitado e segundo autorização da USTA.

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Para além disso, foi ainda cancelada a fase de qualificação (que conta com 256 tenistas) para evitar maiores aglomerações, o que está a gerar polémica por causa dos pontos para os respetivos rankings mundiais. Esses 256 tenistas serão compensados com cerca de 14 mil euros.

A grande maioria dos jogadores está contra estas medidas mas isso não deve impedi-los de competir à mesma na prova norte-americana, até porque em jogo não deixa de estar, apesar de tudo, um título de Grand Slam e mais de 40 milhões de euros, cerca de 95 por cento do ‘prize-money’ inicialmente previsto, apesar de a USTA esperar uma quebra de receitas superior a 60 por cento pelo facto de não poder ter público nas bancadas.

Por José Morgado
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