Alexandre Pais
Como acontece em muitos jogos, o duelo entre FC Porto e Juventus resolveu-se nos pormenores, com o fator sorte, sempre indispensável, a beneficiar os dragões. Tivesse o remate de Quadrado, que esbarrou na trave aos 90+3, entrado na baliza e feito o 3-1, e tudo seria diferente. Ou se fosse considerado que na disputa entre Demiral e Taremi o iraniano não tentou disputar a bola – como alguns "especialistas" defenderam – daí não resultando o penálti e o primeiro golo portista... Ou se Cristiano e Morata não se encolhessem no livre de Sérgio Oliveira, se Quadrado se deitasse como é hábito e se o sempre tão seguro Szczesny não assinasse aquele meio frango... Ou se o árbitro assinalasse o castigo máximo após derrube de Marchesín a Cristiano Ronaldo... – ou será que Sérgio Conceição já se esqueceu que reclamou, há pouco mais de um mês, no Jamor, que de uma saída temerária de Kritsyuk – e do choque do guarda-redes com Nanu – deveria ter resultado um penálti a favor da sua equipa?