Numa altura em que cada vez mais corredores buscam nas sapatilhas uma resposta para colocar na estrada recordes pessoais e tempos mais rápidos - elas ajudam, mas não são tudo... -, as marcas vão aproveitando-se da febre e, fazendo uso das mais recentes tecnologias, colocam a cada semestre na sua oferta modelos com inovações que permitem efetivamente ajudar nessa busca. A ASICS é uma das marcas que nos últimos tempos mais tem apostado nessa questão, reforçando a cada ano a sua aposta tanto no patamar superior (com as MetaSpeed) como no intermédio, com as Magic Speed.
Este ano lançado para a sua terceira versão, o daily trainer rápido da marca japonesa está cada vez mais próximo do topo de gama, mas obviamente que ainda está uns degraus abaixo. O que é certo é que, olhando para trás, está efetivamente melhorado em comparação com a segunda versão, isto apesar de, curiosamente, nos primeiros contactos que tivemos termos ficado de certa forma com uma sensação de desagrado, pois a resposta a cada passada parecia algo vazia e 'seca'. Primeiro estranha-se, depois entranha-se, não é?
Depois desse primeiro contacto algo agridoce, assim que começámos a entrar no ritmo percebemos que estas Magic Speed 3 são mesmo um modelo que entrega o que promete. Só precisavam de aquecer... Umas sapatilhas rápidas, com uma resposta muito boa quando imprimimos um ritmo superior e até bastante estáveis, algo que normalmente até é um problema nestes novos modelos de performance. Em resumo, são um modelo pensado para ser usado de forma regular na nossa rotina de treinos, mas que se comporta perfeitamente como um de performance, um chamado 'racer'. A única dúvida que temos é se serão capazes de render e, acima de tudo, dar amortecimento e proteção para longas distâncias, pois até agora o máximo que fizemos foi uma meia maratona - e aí a resposta foi bastante positiva.
Com uma placa de fibra de carbono na meia-sola (em todo o comprimento), estas sapatilhas contam com o composto de amortecimento FlyteFoam Blast+, já visto noutros modelos da marca. Esse é desde logo o grande aspeto diferenciador às MetaSpeed, que utilizam o composto mais avançado, responsivo e leve da marca. Apesar disso, não se pense que as Magic Speed 3 estão muito pesadas, pois os seus 221 gramas garantem que tudo está alinhado para fazermos tempos rápidos. A leveza não é tudo, mas ajuda. E neste caso, muito. Até porque, comparando com as Magic Speed 2, temos aqui um modelo quase 20 gramas mais leve.
Esse peso reduzido é maioritariamente garantido por um upper bastante fino, com a tecnologia 'motion wrap', que apresenta como grande trunfo a sua respirabilidade. Na cor branca, a malha é tão fina que é possível ver-se a cor das meias que levamos! De resto, esta zona superior tem ainda como facto de realce o facto de ser produzido com pelo menos 50% de materiais reciclados para reduzir o desperdício e as emissões de carbono. Ainda relevativamente a este upper, nota para o ajuste das sapatilhas, que nos pareceu bastante aceitável, mercê do desenho do contraforte do calcanhar e da ajustada dose de material acolchoado para protegê-lo.
Outro dado a realçar como novidade é a sola, com a borracha ASICSGRIP e com um desenho reformulado, onde se destaca o facto da placa de fibra de carbono ser visível a olho nu. Por outro lado, há um ligeiro aumento da superfície com borracha injetada, o que para lá de oferecer melhor tração (nunca sentimos qualquer problema neste particular) também garante maior durabilidade.
O maior problema destas Magic Speed 3? Os 180 euros de preço de lançamento, algo que pode afastar potenciais interessados, pois este não é um modelo de topo de gama - apesar de se aproximar. Uma coisa é certa: para quem quer um modelo rápido e não tem chance de chegar aos 250€ das MetaSpeed Sky+ ou Edge+, o esforço de chegar a estes 180€ pode ser justificado.
A nossa análise ao modelo de performance da marca francesa
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