As estrelas da Liga inglesa continuam em sobressalto por causa da ameaça de gangues organizados que exigem dinheiro em troca de proteção
São ricos, jovens e famosos. Mas também são alvos de vários gangues que procuram ficar com uma fatia dos seus rendimentos. O chamado ‘dinheiro de proteção’ é um fenómeno em crescimento na Premier League. Há jogadores que pagam cerca de 8 mil libras (mais de 11 mil euros) por mês aos chefes das máfias locais para não sofrerem ‘ataques’. Aqueles que se recusam a pactuar com os esquemas de extorsão ‘chegam a ter três e quatro guarda-costas com as suas famílias sempre que se ausentam para jogar fora’, revela uma fonte anónima a uma reportagem do ‘The Sun’, lembrando que alguns jogadores instalaram salas de pânico nas suas mansões.
"O futebol sempre foi um desporto glamoroso que atraiu as figuras do submundo interessadas em aparecer ao lado das estrelas. Mas, agora, as contas bancárias de alguns jogadores fazem com que eles sejam os escolhidos", diz ainda a fonte.
Em outubro do ano passado, o internacional inglês Tom Cleverley, do Everton, e a esposa, Georgina Dorsett, foram feitos reféns na própria casa por um grupo de homens armados que levaram várias joias e fugiram no Range Rover do casal. O guarda-redes do Arsenal, David Ospina, também teve a casa assaltada enquanto a mulher e os filhos dormiam. Os assaltantes levaram o seu Mercedes.
"Paga ou és assaltado"
A vida de Di María no Manchester United não foi fácil. O ex-jogador do Benfica teve vários problemas com Van Gaal e acabou por sair para o Paris SG. Antes disso, porém, viu a sua casa de 5,7 milhões de euros ser invadida enquanto estava no interior com a esposa Jorgelina e a filha de apenas um ano.
A situação é pior em Manchester – que já começa a ser conhecido como Gunchester, devido aos constantes tiroteios entre gangues –, mas está a alastrar-se ao resto do país. Os casos mais complicados aconteceram em 2010 e têm vindo a alastrar. Segundo uma investigação da BBC, três jovens internacionais ingleses aceitaram pagar uma elevada soma a um gangue por causa de uma chantagem. "Alguns não resistem aos encantos de uma mulher bonita. Depois aparece um vídeo de sexo e são confrontados com isso. É outra das armas dos mafiosos."
Os grupos assaltam jogadores e depois oferecem-se para vender os bens roubados e acertar um valor mensal. "Paga o dinheiro de proteção ou acontece-te outra vez", ameaçam. Muitas das figuras de topo da Premier League preferem pagar do que voltar a ser alvo de um ataque violento que pode acabar-lhes com a carreira ou pôr em perigo os familiares.
Treinadores e empresários também não estão a salvo. Em suma, todos aqueles que fazem muito dinheiro passam a ser visados. Um dos entrevistados por ‘The Sun’ resume a situação: "Em média os gangues não pedem muito em comparação com os salários destes rapazes. Alguns ganham mais de 142 mil euros semanais e são forçados a pagar valores que, por vezes, não ultrapassam os 3 mil euros. Mas é ilegal, é extorsão. E há jogadores que vivem aterrorizados."
O susto de Gerrard
Em 2007, Steven Gerrard estava com o Liverpool no campo do Marselha, a jogar uma partida da Liga dos Campeões, quando quatro homens entraram na sua casa em Formby. O gangue apontou facas à esposa do craque e ameaçou raptar as crianças, se não fossem entregues joias e dinheiro.
Ex-jogadores não escapamIan Wright, antiga estrela do Arsenal e da seleção inglesa, estava a trabalhar como comentador durante o Mundial do Brasil quando um grupo de quatro homens armados arrombou a sua casa de Londres e ameaçou a sua família com facas enquanto enchiam malas de viagem com os bens roubados.
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