Os Jogos Olímpicos de Londres ficaram marcados como sendo os últimos em que Michael Phelps competiu. E o norte-americano, de 27 anos, mostrou mais uma vez por que é que nas piscinas era também conhecido como a Bala de Baltimore: ganhou seis ouros e duas pratas, e terminou a carreira com um total de 22 medalhas olímpicas (número recorde), o mesmo número conseguido pelos atletas portugueses em 100 anos de presenças nos Jogos.
“Decidi parar porque não quero nadar até aos 30 anos. Alcancei tudo a que me propus e não tenho necessidade de ir mais longe”, justificou o nadador norte-americano, que participou em quatro edições dos Jogos: Sydney’2000, Atenas’2004, Pequim’2008 e Londres’2012.
O recorde que fixou quatro anos antes, ao tornar-se no atleta a conquistar o maior número de medalhas de ouro (8) numa só edição dos Jogos, colocava a fasquia bastante alta para Londres. Seria ele capaz de se superar, batendo um novo máximo? Se dúvidas houvesse, Phelps mostrou que queria terminar a carreira em grande nível e que não tinha sido por acaso que o seu treinador, Bob Bowman, o tinha convencido a regressar, após o ano sabático a seguir aos Mundiais de 2009.
Primeiro bateu o recorde de medalhas – começou por ultrapassar as 18 conquistadas pela ginasta soviética Larisa Latynina... –, para no dia seguinte se tornar no único nadador da história a vencer o título olímpico dos 200 m estilos três vezes seguidas (Atenas, Pequim e Londres).
O Mundo a seus pés. Mas Phelps parecia querer ainda mais. Com as atenções todas viradas para o complexo aquático londrino, o norte-americano ainda iria competir em mais duas provas e não desiludiu. Ganhou mais uma medalha e depois outra até chegar às 22 finais, 18 de ouro, duas de prata e outras tantas de bronze. Bem longe das 11 conquistadas por Mark Spitz, Matt Biondi e Ryan Lochte, este último o único que ainda compete. Pelo caminho, Phelps voltou a conseguir o seu terceiro título olímpico consecutivo, agora, nos 100 m mariposa.
Já quebrou todos os recordes e mostrou que bate facilmente a concorrência. E, por isso mesmo, já não sente a motivação necessária para continuar a dedicar todo o seu tempo à natação. Na hora do adeus, afirmou que agora iria ter tempo para se dedicar a outros interesses... Mas são muitos os que acreditam que ele vai voltar para o Rio’2016.
Lochte e Missy em alta
Não foi só Michael Phelps quem brilhou no complexo aquático londrino, onde o domínio dos atletas norte-americanos foi avassalador.
Missy Franklin, de apenas 17 anos, estreou-se em grande nos Jogos Olímpicos com cinco medalhas (quatro de ouro e uma de bronze), o mesmo número de conquistas de Allison Schmitt, de 22, (três de ouro, uma de prata e uma de bronze) e Ryan Lochte, de 28 (dois ouros, duas pratas e um bronze).
Em destaque esteve ainda o chinês Sun Yang, de 21 anos, com quatro medalhas (duas de ouro, uma de prata e uma de bronze), assim como a jovem Ye Shiwen, de 16 anos, que além de vencer nos 200 m estilos, completou a prova dos 400 m em tempo recorde: bateu o seu máximo pessoal em pelo menos cinco segundos e ainda foi capaz de superar o atual recordista masculino!
Surpresa foi também, entre outras, a prestação do francês Florent Manaudou, de 22 anos, nos 50 m livres, derrotando o favorito César Cielo, que foi no 3.º lugar, enquanto a jovem lituana, de 15 anos, Ruta Meilutyte, venceu os 100 m bruços com grande distinção.
Pedro Oliveira foi o melhor
Simão Morgado, Tiago Venâncio, Pedro Oliveira, Diogo Carvalho, Carlos Almeida, Sara Oliveira, Ana Rodrigues e Arseniy Lavrentyev (este último em águas abertas) foram os oito nadadores portugueses que participaram nos Jogos de Londres.
No entanto, sem que fosse atingida a presença em qualquer meia-final, Pedro Oliveira foi o que conseguiu a melhor prestação entre a comitiva portuguesa, ao bater o recorde nacional dos 200 m costas, com o tempo de 1.58,83 minutos.
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