Caleidoscópio desportivo numa máquina do tempo

UMA noite verdadeiramente mágica no Politeama. Record aproveitou quinta-feira a festa do 50º aniversário para prestar uma sentida e multicolor homenagem ao Desporto português, através de um espectáculo de variedades, realizado no coração de Lisboa.

Os reis da cerimónia, como não podia deixar de ser, foram os protagonistas dos mais brilhantes feitos desportivos ocorridos nas últimas cinco décadas. Desde os famosíssimos "Cinco Violinos" aos futebolistas que conquistaram o mítico "penta" para o FC Porto, passando, entre outros, pelos malogrados Joaquim Agostinho e António Livramento. Em pouco mais de duas horas, entrecortadas por algumas pausas musicais (a cargo de Luz Casal, Tim, Paulo Gonzo e Rui Reininho), efectuou-se uma viagem no tempo, a qual deixou diversos elementos da plateia com uma lágrima no canto do olho. Relembrou-se, entre outras coisas, os triunfos olímpicos de Rosa Mota e Carlos Lopes, a cavalgada do Benfica dos anos 60 na Taça dos Campeões Europeus e os êxitos alcançados pelas nossas selecções mais jovens nos Mundiais. O momento mais alto da Gala de Record foi dedicado a Eusébio, o melhor futebolista português de todos os tempos. Ao "Pantera Negra" foram agradecidos os momentos inesquecíveis que proporcionou ao povo português durante os anos em que esteve no activo.

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Mas o que foi afinal a Gala de Record? Um verdadeiro turbilhão de cor, som e movimento, no qual se procurou privilegiar a componente lúdica. Apresentada por Catarina Furtado (linda de morrer!!!) e Nuno Santos, a Gala de Record proporcionou um belo período de convívio aos mais variados agentes do fenómeno desportivo lusitano. Esqueceram-se, por momentos, as rivalidades clubísticas e a diferença de tratamento concedida às diversas modalidades.

Como é óbvio, a Gala de Record cativou a presença de inúmeros VIP ligados às mais variadas modalidades. Assistiu-se a uma verdadeira parada de estrelas, à qual nem sequer faltou o dr. Jorge Sampaio. Caras conhecidas foram mais que muitas. Também não faltaram os momentos singulares, como aquele que juntou à mesma mesa José Roquette, Pinto da Costa (ofereceu um Dragão de Prata a Record), Valentim Loureiro e Gilberto Madaíl.

Interessantes foram, igualmente, as amenas cavaqueiras que antecederam o espectáculo propriamente dito. Afinal, não é todos os dias que se tem a oportunidade de observar Fernando Santos, Augusto Inácio, Manuel José e Vítor Manuel a contarem anedotas uns aos outros. O corrupio de jogadores, ex-jogadores, dirigentes, ex-dirigentes, empresários, representantes governamentais e líderes federativos terminou já a noite ia avançada. No final só apetecia perguntar: Quando é que a festa se repete?

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