Joaquim Gomes: «Volta a Portugal tem superado as expetativas»

Aos 56 anos, lembra uma carreira repleta de histórias e aponta ao centenário da prova rainha do ciclismo nacional

• Foto: Pedro Ferreira
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Record - Que balanço faz desta edição da Volta a Portugal?

Joaquim Gomes – A pandemia acrescenta alguma complexidade a um evento que já de si é muito complexo. Tivemos infelizmente más notícias [desistências devido a casos de Covid-19], que levaram ao afastamento de algumas equipas. De qualquer forma, de um forma geral, entendo que tem superado as expetativas.

R - Quando planeou a Volta deste ano, já perspetivava tantas dificuldades devido à pandemia? Era algo que lhe tirava o sono?

JG – Claro que sim. Tal como um serviço municipal de proteção civil, uma corporação de Bombeiros ou outras autoridades relacionadas com segurança, nós pintámos os piores cenários e o que devíamos fazer nessas situações. Existe um protocolo que está a ser aplicado desde o primeiro dia. Aplicámo-lo nos cenários que sucederam, como por exemplo na Caja Rural, uma das equipas mais importantes da Volta e que teve de abandonar a competição. Foi isso que aconteceu também com o Boavista e, na altura, camisola amarela. É uma situação inédita. Se pensarmos que num evento desta dimensão, com toda a complexidade e planos sanitários existentes, já fizemos mais de 2 mil testes e tivemos 14 casos suspeitos ou positivos, acho que não estava em risco a continuidade da prova.

R - É mais difícil para si estudar e definir um percurso como ciclista ou organizador da prova?

JG – São coisas distintas. De qualquer modo, só o facto de a Volta a Portugal ter um número de etapas em dias sucessivos já torna difícil delinear provas deste género. A nossa principal preocupação é tornar atrativa uma Volta com um formato menor...

Por Filipe Balreira
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