13/12/2022

IPMA coloca Lisboa em alerta amarelo: Carlos Moedas pretende disponibilizar 3M€ para apoiar lesados

São vários os acessos e vias que se encontram cortados

Momentos-chave

23:13 13.12.2022

Chuva intensa provocou 203 inundações e 24 desalojados no Alentejo

A chuva intensa que caiu esta terça-feira no Alentejo provocou 203 inundações e 24 desalojados, até às 21:00, com o distrito de Portalegre a registar o maior número de ocorrências, segundo fontes da Proteção Civil. Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre indicou à agência Lusa que se registaram hoje 184 ocorrências no distrito, entre as 00:00 e as 21:00, com destaque para 119 inundações, em vias públicas e habitações, tendo os concelhos de Campo Maior e Sousel sido os mais afetados.

Em Campo Maior, 20 pessoas, de entre as quais quatro crianças, ficaram hoje desalojadas devido à forte chuvada e ao mau tempo que assolou o concelho, disse à Lusa o presidente da câmara, Luís Rosinha.

A zona baixa da vila de Campo Maior ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a câmara municipal, que acionou o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

Segundo o CDOS, no distrito de Portalegre foram ainda registadas, entre outras ocorrências, 25 movimentos de massa, 14 quedas de árvores e 20 limpezas de via.

No distrito de Évora, de acordo com o CDOS, foram registadas 83 ocorrências, das quais 65 inundações, tendo o concelho de Estremoz sido o mais afetado com 21 inundações e uma destas ocorrências deixou quatro pessoas desalojadas.

Ainda no distrito de Évora foram registadas, entre outras ocorrências, 11 quedas de árvores e quatro limpezas de via.

O distrito de Beja, segundo o CDOS, registou entre as 08:00 e as 21:00, 35 ocorrências, que não causaram danos pessoais, com destaque para 19 inundações em vários concelhos do distrito.

O CDOS de Beja indicou ainda que se registaram nove quedas de árvores, cinco limpezas de via e quatro cortes e remoção de elementos em perigo de queda.

22:31 13.12.2022

Lisboa registou os valores mais elevados de precipitação no continente

As estações meteorológicas da região de Lisboa registaram entre segunda-feira e hoje "os valores mais elevados" de precipitação de Portugal continental, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)." Em relação à quantidade de precipitação em períodos curtos (uma hora, três horas, seis horas e 12 horas), destacam-se as estações meteorológicas da grande região de Lisboa nas quais foram registados os valores mais elevados do território continental", adiantou o IPMA.

Em três horas, segundo o instituto, os valores mais elevados acumulados foi de 76.9mm, entre o período 03:10 e as 06:10, na estação Lisboa/Gago Coutinho, e de 73.5mm na estação de Lisboa/Relógio.

Por sua vez, em seis horas, foram contabilizados 90.0mm na estação Lisboa/Gago Coutinho e 89.9mm no Instituto Geofísico.

Já em 12 horas, o IPMA destacou as estações de Lisboa, Gago Coutinho, Instituto Geofísico, Lisboa Tapada da Ajuda e Relógio com valores superiores a 100mm.

O IPMA lembrou ainda o valor máximo horário registado na estação de Coimbra/Bencanta, 31.4mm, na segunda-feira. O organismo realçou que, sobre o valor diário, foram registados novos máximos de precipitação, para dezembro, em 13 estações, desde o início do mês.

Hoje, foram alcançados "extremos absolutos de precipitação" diária nas estações do Instituto Geofísico (120.3mm), do Barreiro (83.4mm), de Almada (81.9mm) e de Mora (98.8mm).

"Importa ainda realçar que nas estações de Lisboa/I.G., Lisboa/G.C., Lisboa/Tapada e Mora o valor da precipitação registada em 24 horas foi da ordem de grandeza da normal climatológica do mês", salientou o IPMA.

O IPMA sublinhou ainda que até hoje, em algumas estações, "o total de precipitação registado é superior, entre uma vez e meia e duas vezes, ao valor da normal para o mês de dezembro", estacando as estações de Lisboa/I.G., Lisboa/G.C., Lisboa/Tapada, Barreiro e Almada.

22:29 13.12.2022

Nacional consegue viajar, mas sublinha "transtorno em vésperas de jogo decisivo"

O Nacional conseguiu viajar esta terça-feira à noite para Lisboa para disputar o encontro da Taça da Liga de futebol diante do Sporting da Covilhã, mas só após dois voos cancelados. "Apesar das condições climatéricas adversas que se fizeram sentir esta manhã no Aeroporto da Madeira, registou-se depois uma melhoria que permitiu a aterragem de vários voos de diferentes companhias. Ainda assim, a TAP optou por cancelar o voo das 14:25 e das 18:05, condicionando a viagem de todo o plantel alvinegro", pode ler-se no comunicado publicado pelos madeirenses no seu sítio oficial na internet.

Na mesma nota, o emblema nacionalista adiantou que a única solução apresentada pela companhia passou pelo adiamento da ligação aérea entre a Madeira e Lisboa, para as 21:15, lembrando ainda o longo percurso de autocarro até à Covilhã.

"Tal significa, que o plantel do CD Nacional terá chegada a Lisboa pelas 23:00, tendo ainda que percorrer de autocarro a viagem até à Covilhã, com chegada prevista para as 03:00 da madrugada", explicou o conjunto que milita na 2.ª Liga, sublinhando que a situação causa um "transtorno considerável na véspera de um decisivo".

A última partida do emblema insular na fase de grupos da Taça da Liga está prevista para quarta-feira, às 20:45 frente ao Sporting da Covilhã, também da 2.ª Liga.

A passagem à próxima fase ainda está em aberto. O Nacional poderá passar se vencer e esperar que no outro jogo do grupo E, o Gil Vicente não triunfe em Portimão.

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22:27 13.12.2022

Dezassete pessoas retiradas da Banática por precaução

O concelho de Almada, no distrito de Setúbal, registou 76 ocorrências relacionadas com o mau tempo e 17 pessoas foram retiradas da localidade da Banática, por precaução, disse à Lusa a presidente da autarquia. Segundo Inês de Medeiros (PS), perante a possibilidade de um desabamento na zona, a Proteção Civil municipal, que tem estado no terreno a avaliar as ocorrências, decidiu que seis agregados familiares, num total de 17 pessoas, tinham de ser retirados da Banática, uma localidade da freguesia da Caparica.

"Por causa da possibilidade de desabamento de vertentes e por uma questão de precaução, a Proteção Civil notificou as pessoas", explicou a presidente da Câmara Municipal de Almada, adiantando que todos tinham resposta familiar de alojamento.

Além destes casos de saída obrigatória, outros moradores foram aconselhados a sair das suas habitações e a encontrar uma outra solução provisória.

A decisão da Proteção Civil surgiu após a queda de uma pedra da arriba sobre dois carros.

22:25 13.12.2022

Câmara de Oeiras diz que concelho está a retomar a normalidade

A Câmara de Oeiras revelou esta terça-feira que a água já foi escoada na rua Afonso Palla, na Baixa de Algés, uma das zonas inundadas devido à chuva da última madrugada, mantendo-se intransitável o acesso à estação de comboios. Numa nota publicada no seu sítio na Internet, a autarquia de Oeiras realça que na Rua Major Afonso Pala, uma artéria comercial localizada na Baixa de Algés e que hoje foi inundada, "a água já foi escoada, estando a ser feitos os trabalhos de limpeza".

"Ainda intransitável está o acesso à estação de comboios, o parque adjacente à estação e ao parque do Centro de Saúde. Outras localidades do concelho também estão a retomar a normalidade", acrescentou a Câmara.

As chuvas intensas da última madrugada atingiram a Baixa de Algés e outros pontos do concelho de Oeiras, causando "graves danos".

A Baixa de Algés ficou hoje de manhã "intransitável", tal como na semana passada, quando se verificou a morte de uma mulher de 75 anos, na sequência de uma inundação na sua habitação.

As escolas do concelho fecharam e vão reabrir na quarta-feira, depois de repostas "todas as condições de segurança e funcionamento", anunciou a autarquia do distrito de Lisboa.

Segundo a Câmara de Oeiras, apenas não reabrirá a Escola Básica Vieira da Silva, em Carnaxide, onde irão continuar os trabalhos de limpeza e manutenção.

No seu site, a autarquia agradece o trabalho das autoridades, dos serviços municipais e aos bombeiros do concelho, assim como também a outras corporações de bombeiros voluntários envolvidas nos trabalho, nomeadamente os Bombeiros Voluntários de Almoçageme, Malveira, São Pedro de Sintra, Mafra, Lourinhã, Alcabideche, Azambuja, Sintra, Montelavar, Carcavelos e São Domingos de Rana.

22:25 13.12.2022

Câmara de Lisboa pretende disponibilizar 3M€ para apoiar lesados

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), anunciou hoje que pretende criar um fundo de, pelo menos, três milhões de euros para apoiar os comerciantes e particulares que sofreram prejuízos com o mau tempo. A pretensão do autarca social-democrata foi expressa esta noite durante uma entrevista à TVI, na qual falou sobre as medidas que podem ser tomadas para minimizar o impacto das cheias na cidade de Lisboa.

"Vou propor à Câmara Municipal [de Lisboa] um fundo para ajudar estas pessoas de, pelo menos, três milhões de euros. Estou a fazer os cálculos. É importante que as pessoas saibam que a Câmara Municipal vai atuar rapidamente. Nós temos de ajudar as pessoas neste momento, exatamente porque não temos a solução estrutural", afirmou Carlos Moedas.

Apesar de a liderança da Câmara de Lisboa querer avançar com este apoio, Carlos Moedas reconheceu que este é "insuficiente" e defendeu a necessidade de o Governo ser célere com os apoios que irá disponibilizar.

"O Governo tem de ajudar já. Tem de ser rápido", apelou.

Na entrevista, o autarca voltou a sublinhar que os fenómenos de enorme pluviosidade que ocorreram na madrugada de hoje e no final da semana passada "são muito difíceis de prever" e que a solução estrutural para mitigar os seus efeitos será a construção de dois túneis de drenagem.

"A única solução são os túneis de drenagem. Há três meses, em alguns discursos, eu falava nos túneis de drenagem. As pessoas não ouviam, às vezes, porque isto era algo invisível", apontou.

Segundo explicou, a ideia é construir um túnel entre a zona de Monsanto e a de Santa Apolónia e entre a de Chelas e o Beato, evitando que a água chegue às zonas mais baixas da cidade de Lisboa.

Até que essa solução estrutural não esteja implementada, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa admite que a única forma de prevenir acidentes é permitindo que as pessoas possam ficar em casa, defendendo que as empresas devem estar preparadas para essa situação.

Carlos Moedas assegurou também que tem havido "um reforço constante" das equipas que estão a responder às ocorrências do mau tempo e garantiu que estão a ser criadas as condições de segurança.

"Nós mostramos que os lisboetas se podem sentir seguros. Nós tivemos 600 pessoas nesta operação. Temos pessoas na Câmara Municipal, na Polícia Municipal, nos Bombeiros Sapadores de Lisboa, nos bombeiros voluntários que não dormem há quatro noites. Um agradecimento a eles, pois são eles que garantem a nossa segurança", atestou.

O mau tempo causou hoje 82 desalojados em Portugal continental, que terá novo agravamento meteorológico na quarta-feira, entre as 09:00 e as 18:00, com chuva persistente e pontualmente forte.

O balanço, o segundo do dia, foi feito esta noite pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras.

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22:23 13.12.2022

Governo está "acompanhar evoluir da situação meteorológica em permanência"

O Governo indicou esta terça-feira que está "a acompanhar o evoluir da situação meteorológica em permanência" e os danos registados nos vários municípios afetados pelo mau tempo. Numa resposta enviada à agência Lusa, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que, "apesar de a primeira resposta aos eventos deste tipo, com incidência local, ser uma competência dos municípios, tal como vem definido na Lei de Bases da Proteção Civil, a monitorização próxima da situação permitirá ao Governo adotar os mecanismos de apoio que se revelem necessários".

O MAI avança também que "conforme decorreu da reunião extraordinária entre o Governo e os autarcas no passado dia 09 de dezembro, estes deverão efetuar o levantamento de todos os danos e prejuízos verificados, incluindo os que resultaram da situação vivida nas últimas horas, e reportá-los até ao dia 15 de janeiro de 2023".

O Governo está também "a acompanhar a situação operacional de perto", através da ligação permanente entre o Ministério da Administração Interna, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e as autarquias, precisa o MAI, dando conta que a secretária de Estado da Proteção Civil participou nos 'briefings' do Centro de Coordenação Operacional Nacional que se realizaram hoje e no passado dia 08.

O MAI indica igualmente que o ministro José Luís Carneiro esteve em contacto com os responsáveis municipais.

"Esta articulação e este acompanhamento vão manter-se, por forma a adequar todas as eventuais decisões de âmbito político às necessidades identificadas no terreno".

20:37 13.12.2022

Transporte público da Carris em Lisboa "está a ser gradualmente reposto"

O serviço de transporte público da Carris, que opera na cidade de Lisboa, "está a ser gradualmente reposto", conforme as vias de circulação são reabertas ao trânsito, após condicionamentos registados esta terça-feira devido ao mau tempo, informou a empresa municipal.

"O serviço da Carris está a ser gradualmente reposto, sempre que as vias de circulação são reabertas pela Câmara Municipal de Lisboa, Proteção Civil e Polícia Municipal, após confirmação de que se encontram garantidas todas as condições de segurança", indicou a empresa, em resposta à agência Lusa.

Desde a madrugada de hoje, devido às condições meteorológicas em Lisboa, o serviço da Carris esteve "fortemente afetado", segundo informação da empresa, que referiu que a oferta de transporte público seria reposta assim que estivessem garantidas as condições de segurança na circulação rodoviária.

"Pelos mesmos motivos, as lojas e quiosques Carris encontram-se encerrados", lê-se no aviso publicado no 'site' da empresa.

Ao final da tarde de hoje, o mau tempo continuava a provocar limitações de circulação na capital, com o "trânsito cortado em diversos locais" e "a operação da Carris condicionada", de acordo com informação da Câmara Municipal de Lisboa.

Segundo uma atualização da situação às 17:56, publicada no 'site' da Câmara Municipal de Lisboa, continuavam "intransitáveis" a Radial de Benfica, a Estrada de Chelas (desde a Rotunda da Avenida Santo Condestável até ao Largo Marquês de Nisa) e a Rua de Cima a Chelas.

Neste sentido, foram reabertas ao trânsito várias artérias em Alcântara, a Avenida Infante D. Henrique (junto ao Túnel Batista Russo), a Avenida 24 de Julho e a Avenida da Índia, que às 14:15 se encontravam encerradas, bem como os túneis do Campo Pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim.

A autarquia indica ainda que "a operação da Carris está condicionada".

20:08 13.12.2022

Trânsito em Lisboa continua "cortado em diversos locais"

O mau tempo continuava a provocar limitações de circulação na cidade de Lisboa ao final da tarde de hoje, com o "trânsito cortado em diversos locais" e "a operação da Carris condicionada", segundo a autarquia da capital. De acordo com uma atualização da situação às 17:56, publicada no 'site' da Câmara Municipal de Lisboa, continuam "intransitáveis" a Radial de Benfica, a Estrada de Chelas (desde a Rotunda da Avenida Santo Condestável até ao Largo Marquês de Nisa) e a Rua de Cima a Chelas.

Foram, assim, reabertas ao trânsito várias artérias em Alcântara, a Avenida Infante D. Henrique (junto ao Túnel Batista Russo), a Avenida 24 de Julho e a Avenida da Índia, que às 14:15 se encontravam encerradas, bem como os túneis do Campo Pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim.

A autarquia indica ainda que "a operação da Carris está condicionada".

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20:08 13.12.2022

FPF acolhe quatro famílias desalojadas na Cidade do Futebol

Quatro famílias desalojadas pelo mau tempo foram hoje acolhidas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e estão instaladas na Cidade do Futebol, em Oeiras, anunciou o organismo. "Um total de quinze pessoas, com crianças e idosos, foram recebidas na Cidade do Futebol e pernoitam na unidade hoteleira que serve as seleções nacionais", refere a FPF em comunicado.

A federação manifestou junto da Câmara Municipal de Oeiras a sua disponibilidade para prestar auxílio às famílias necessitadas de abrigo temporário e o município encaminhou quatro famílias, desalojadas devido ao mau tempo.

"Depois de ter sido utilizado como hospital de retaguarda durante a pandemia covid-19, a Casa dos Atletas serve agora para dar guarida a quem está impossibilitado de regressar às suas casas", conclui.

20:05 13.12.2022

NOS com impacto "pouco expressivo" nos serviços

O impacto do mau tempo nos serviços da NOS "é pouco expressivo" e registaram-se "falhas pontuais" devido à falta de energia e inundações, nomeadamente em Lisboa e Vila Real, disse fonte oficial da operadora à Lusa." Na NOS a situação está controlada e o impacto do mau tempo nos serviços é pouco expressivo, registaram-se ao final da noite/ início da manhã de hoje falhas pontuais originadas por falta de energia ou inundações, em algumas das zonas mais afetadas pela precipitação, como Lisboa e Vila Real", adiantou.

As equipas da NOS "permanecem em alerta máximo e estão preparadas para atuar face a qualquer situação que possa surgir em virtude das condições meteorológicas adversas", asseverou a mesma fonte.

Anteriormente, a Vodafone Portugal tinha afirmado à Lusa que "registou apenas alguns constrangimentos pontuais" devido ao mau tempo, "com maior incidência na zona da Grande Lisboa".

Fonte oficial da Altice Portugal tinha dito à Lusa que, "apesar das condições atmosféricas muito adversas que se estão a sentir e se fizeram sentir nas últimas horas, neste momento não se verificam afetações significativas nas infraestruturas e serviços do Meo".

Registam-se "apenas situações residuais e pontuais", rematou a Altice Portugal.

19:17 13.12.2022

António Costa: «O primeiro requisito é conhecer a estimativa dos danos»

António Costa disse esta terça-feira, no Parlamento, que é preciso efetuar uma estimativa dos danos causados pelo mau tempo para, posteriormente, se perceber quais os mecanismos de apoio nacionais e internacionais disponíveis.

"O primeiro requisito é conhecer a estimativa dos danos. Portanto, não é possível acionar o fundo de solidariedade da União Europeia sem, previamente, apurar o montante dos danos. Como sabem, logo na 5ª feira, a Sr.ª Ministra da Presidência reuniu com os presidentes de Câmara dos concelhos mais afetados da área metropolitana de Lisboa, para proceder-se ao levantamento dos danos, para verificar quais os mecanismos nacionais de apoio e eventuais, da União Europeia, se esses requisitos estiverem preenchidos."

Questionado por um deputado sobre se o Governo iria acionar a ajuda comunitária, Costa irritou-se e atirou: "Claro que sim! Mas passa pela cabeça de alguém, que, sendo possível recorrer ao fundo de solidariedade da EU, não o vamos utilizar? É uma pergunta tão sem sentido, que nem tinha percebido bem se era essa a pergunta!"

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19:13 13.12.2022

Forças Armadas ajudam com 24 militares, motobombas e retroescavadoras

As Forças Armadas disponibilizaram esta terça-feira 24 militares, três motobombas e duas retroescavadoras no âmbito do apoio militar a emergências civis para ajudar nos efeitos da chuva intensa e cheias, informou o Estado-Maior-General. Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) refere que "a Marinha, o Exército e a Força Aérea disponibilizaram hoje, no âmbito do apoio militar a emergências civis, 24 militares, três motobombas de alto débito e duas retroescavadoras, para apoio à proteção civil na sequência dos efeitos das chuvas fortes que se fizeram sentir desde a última noite".

"Foram, assim, empenhados seis militares com uma viatura e duas motobombas da Marinha, oito militares com duas viaturas e uma motobomba do Exército e 10 militares com duas máquinas retroescavadoras, duas viaturas pesadas e duas viaturas ligeiras da Força Aérea", detalham.

Os meios serão empenhados na área metropolitana de Lisboa, sendo que os da Marinha e do Exército irão apoiar os bombeiros "na retirada de água de locais afetados pelas cheias" e "serão deslocados para o Regimento de Sapadores Bombeiros - 5ª Companhia - Quartel de Monsanto".

O EMGFA refere que "os locais para empenhamento serão determinados pela ANEPC [Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil], através do Regimento de Bombeiros, considerando as necessidades identificadas".

Já os meios da Força Aérea serão empenhados "na limpeza de aluimentos de terra" em Loures.

"Este apoio surge no seguimento de um pedido de apoio da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao Estado-Maior-General das Forças Armadas", acrescentam.

19:12 13.12.2022

Bombeiros de Viseu e Santarém reforçam região de Lisboa

Corporações de bombeiros de Santarém e Viseu foram mobilizadas para apoiar a resposta a ocorrências resultantes do mau tempo registadas na região de Lisboa, anunciou esta terça-feira a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP). Segundo a LBP, na região da Grande Lisboa estão 25 bombeiros e 12 viaturas de corporações dos distritos de Santarém e Viseu.

A LBP precisou que estas corporações estão no terreno com material específico para inundações e considerado essencial em trabalhos de bombagem de água, como veículos cisterna e motobombas.

19:10 13.12.2022

Mais de 2,2 milhões de metros cúbicos de água entram em Alqueva vindos de Espanha

Mais de 2,2 milhões de metros cúbicos (m3) de água por segundo estão a entrar, neste momento, na albufeira do Alqueva, sobretudo devido às escorrências provocadas pelas chuvas, segundo dados da Confederação Hidrográfica do Guadiana. Na página de Internet do sistema de monitorização espanhol da bacia do rio Guadiana, consultado pela agência Lusa, era possível constatar que, às 18:20, estavam a passar mais de 2,2 milhões de m3 por segundo (m3/s) pelo açude de Badajoz e a entrar na albufeira do Alqueva.

O mesmo sistema, designado Sistema de Informação de Redes Automáticas (SIRA) da Bacia do Guadiana, da Confederação Hidrográfica do Guadiana, tem vindo a mostrar, nas últimas horas, uma tendência crescente da quantidade de milhões de m3/s que estão a entrar no Alqueva.

Contactada pela Lusa, fonte da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), confirmou que essa água vinda de Espanha "está a aumentar".

Este facto deve-se, não só a "duas ou três pequenas barragens" do lado de lá da fronteira que abriram comportas, uma vez que "as grandes barragens espanholas ainda têm muita capacidade" para encher, mas "sobretudo devido às escorrências provocadas pelas chuvas para a bacia do rio Guadiana".

E os efeitos na albufeira já se fazem notar, acrescentou a mesma fonte: "O Alqueva já encaixou mais 175 milhões de metros cúbicos de água, com estas últimas chuvas", ou seja, "nesta última semana e com maior relevância para o dia de hoje".

A fonte da EDIA indicou que, às 15:00 de hoje, a barragem estava à cota 145.72, enquanto, no passado dia 09 deste mês, situava-se na cota 144.18, o que significa que "subiu cerca de 1,5 metros de altura, o que é muita água".

"Mas, ainda faltam alguns metros para que se atinja a cota 152", a máxima da barragem do Alqueva, disse.

Na sua capacidade total de armazenamento, de 4.150 milhões de metros cúbicos de água, à cota de 152, Alqueva é o maior lago artificial da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.160 quilómetros de margens.

Há 20 anos, em 08 de fevereiro de 2002, fecharam-se as comportas da barragem e começou o enchimento da albufeira do Alqueva, que já atingiu o pleno armazenamento por quatro vezes e fez três descargas controladas.

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19:09 13.12.2022

Vinte e sete pessoas desalojadas no Seixal

A Câmara Municipal do Seixal, no distrito de Setúbal, registou até ao momento 95 ocorrências no concelho relacionadas com o mau tempo e sinalizou 27 pessoas desalojadas. Numa nota enviada à agência Lusa, a autarquia explica que os 27 desalojados estão a ser acompanhados pelos serviços municipais numa zona temporária de acolhimento.

Desses 27 desalojados, 17 são os residentes na zona do Muxito, entre a Cruz de Pau e a baixa de Corroios, cujas casas sofreram inundações e que foram acolhidos temporariamente no Clube Recreativo da Cruz de Pau.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal do Seixal (CMS), Paulo Silva, explicou que os outros 10 desalojados são duas famílias do bairro de Santa Marta de Corroios.

Paulo Silva adiantou que a autarquia contactou a Segurança Social, que disse não ter resposta para alojar as 27 famílias, pelo que os serviços camarários estão a contactar instituições para encontrar uma solução temporária até que as pessoas possam regressar às suas casas.

O autarca lembrou que a autarquia enviou há dois meses uma proposta ao Governo de cedência de imóveis devolutos do Estado para serem recuperados pela autarquia e usados em situação de emergência habitacional.

Contudo, adiantou, até ao momento a autarquia não recebeu qualquer resposta.

Entretanto, as famílias desalojadas estão a ser acompanhadas pelos serviços camarários no acolhimento temporário disponibilizado pelo Clube Recreativo da Cruz de Pau, providenciando também a alimentação.

Segundo a Câmara Municipal do Seixal, o município, "através do Serviço Municipal de Proteção Civil, em articulação com os outros serviços municipais e na sequência das condições meteorológicas adversas com a ocorrência de precipitação forte e vento intenso, tem dado resposta imediata a inundações em meio urbano e outros, bem como atenção particular à salvaguarda habitacional, circulação e ao bem-estar da nossa população".

18:22 13.12.2022

Estação de metro de Entrecampos permanece com constrangimentos

O acesso da estação de Entrecampos (Linha Amarela) à plataforma de comboios (CP) permanecia pelas 17:40 encerrado, sendo o único constrangimento no Metropolitano de Lisboa devido ao mau tempo, disse à agência Lusa fonte da empresa. As inundações provocadas pelo mau tempo criaram hoje constrangimentos nas estações de Chelas (Linha Vermelha), Entrecampos (Amarela) e Jardim Zoológico (Azul), embora a circulação do metro "nunca" tenha estado interrompida.

Em declarações à Lusa, pelas 17:40, fonte do Metropolitano de Lisboa referiu que de todos os constrangimentos verificados ao longo do dia apenas persiste o encerramento do átrio sul (ligação aos comboios) na estação de Entre Campos.

A mesma fonte acrescentou que prosseguem no local ações de limpeza, da responsabilidade da CP, não existindo ainda previsão de reabertura.

A Lusa tentou também contactar a Carris de Lisboa para fazer um ponto de situação relativo a eventuais constrangimentos na operação, mas não obteve resposta até ao momento.

Contudo, de acordo com informação colocada no 'site' da empresa, o serviço da Carris "está fortemente afetado", devido às condições meteorológicas verificadas na região de Lisboa.

18:20 13.12.2022

Vodafone com "apenas alguns constrangimentos" com maior incidência na Grande Lisboa

A Vodafone Portugal "registou apenas alguns constrangimentos pontuais" devido ao mau tempo, "com maior incidência na zona da Grande Lisboa", disse esta terça-feira à Lusa fonte oficial da operadora de telecomunicações.

Anteriormente, fonte oficial da Altice Portugal tinha dito à Lusa que, "apesar das condições atmosféricas muito adversas que se estão a sentir e se fizeram sentir nas últimas horas, neste momento não se verificam afetações significativas nas infraestruturas e serviços do Meo".

Registam-se "apenas situações residuais e pontuais", rematou a Altice Portugal.

A Lusa contactou a NOS, aguardando resposta.

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18:20 13.12.2022

Livre pede ao Governo e autarquias para acionarem "todos os meios disponíveis"

O Livre apelou hoje ao Governo para acionar "todos os meios disponíveis" de prevenção de danos face à chuva intensa e cheias no país e defendeu que cabe aos executivos locais a articulação e adoção de medidas mitigadoras. Em comunicado, o partido representado no parlamento pelo deputado único Rui Tavares salienta que o momento atual "é de muita gravidade e preocupação".

"Instamos o Governo a acionar todos os meios disponíveis de prevenção de danos e proteção das populações. Até ao momento, a falta de ação tem contribuído para um aumento do impacto da chuva intensa, como é exemplo a falta de orientações concretas da parte do Ministério da Educação relativamente ao encerramento das escolas - o que fez com que vários pais se tenham deslocado para levar os filhos à escola para, momentos depois, estas serem encerradas. É fundamental reforçar os meios onde necessário, e garantir uma adequada transmissão de informação pelas entidades responsáveis, locais e nacionais", defendem.

O Livre refere que, "por outro lado, caberia também aos executivos locais a articulação e adoção de medidas para mitigar o impacto deste fenómeno extremo".

"No caso de Lisboa e Oeiras, cabia aos respetivos presidentes de Câmara, Carlos Moedas e Isaltino Morais, a atempada informação e atuação junto dos residentes e dos pais e encarregados de educação das escolas dos municípios para minimizar as consequências nefastas os danos que se esperavam - algo que consideramos não ter sido feito tendo em conta o nível de previsibilidade e de risco que se perspetivava", defende.

O partido considera que "as causas são já sobejamente conhecidas: políticas de ordenamento do território mal estruturadas que permitem, entre outras, a impermeabilização dos solos, a ocupação dos leitos de cheia e de vertentes, pondo assim em risco a vida das pessoas e os seus bens", circunstâncias que "são atualmente agravadas pelas alterações climáticas que levam a consequências cada vez mais dramáticas devido à ocorrência de fenómenos meteorológicos extremos".

"Haverá, no entanto, tempo para se fazer o balanço da responsabilidade pelas ações tomadas ao longo de anos. Neste momento, o que se impõe é a tomada de medidas tanto pelo governo como pelas autarquias afetadas para proteger as pessoas, as suas casas e os seus bens", conclui o Livre.

18:19 13.12.2022

Alagamento de subestação em Cascais causa corte temporário de eletricidade

Uma subestação de eletricidade numa povoação do concelho de Cascais está a ser intervencionada pelas autoridades, depois de ter sido alagada, originando um corte temporário no abastecimento, informou a proteção civil local. Em declarações à Lusa, o responsável pela proteção civil de Cascais, Rui Ângelo, referiu que a inundação na subestação da E-REDES na Abóboda, povoação da freguesia de São Domingos de Rana, é "uma das situações mais críticas".

O "alagamento" da subestação provocou "um corte temporário de eletricidade da parte da manhã em algumas zonas do concelho", sobretudo em São Domingos de Rana, precisou a fonte.

O abastecimento já está regularizado, mas a zona ainda está a ser intervencionada, com o apoio de várias autoridades e "muitos meios de autobombas", indicou.

"O concelho começou com muitas ocorrências de madrugada", obrigando a "algumas ações de socorro", nomeadamente de "pessoas retidas" dentro de veículos em "estradas alagadas", relatou Rui Ângelo.

Ao longo do dia "foi sendo reposta a normalidade" nas vias rodoviárias, ainda que, durante a tarde, tenham continuado as quedas de árvores e muros e "alguns deslizamentos de taludes", referiu, sublinhando que foram "condicionamento temporários, resolvidos à medida que iam sendo identificados".

O responsável da proteção civil destacou ainda as "inundações na baixa de Cascais, uma zona historicamente vulnerável"", recordando que a autarquia alertou os lojistas para essa possibilidade.

A precipitação foi "o dobro da semana passada", contabilizou, referindo inundações "em garagens e caves, essencialmente".

Segundo o mesmo responsável, três famílias tiveram necessidade de realojamento, mas optaram por casas de familiares e não foi preciso acionar o apoio municipal.

Porém, uma dessas famílias pediu o alojamento temporário de um animal de companhia, um cão de grande porte, que está acolhido na Fundação São Francisco de Assis.

"Temos unidades hoteleiras preparadas para receber pessoas", garantiu, realçando que ainda não houve pedidos nesse sentido.

18:18 13.12.2022

Autarca do PS critica falta de resposta da Câmara de Lisboa aos sem-abrigo

A presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, Carla Madeira (PS), manifestou hoje preocupação com a falta de resposta da Câmara de Lisboa às pessoas em situação de sem-abrigo, que não têm casa para se abrigar do mau tempo."Vemos apelos, e hoje os apelos têm sido muitos por parte das autoridades para as pessoas ficarem em casa, e existe um completo ignorar do facto de haver muitas pessoas na nossa cidade sem casa e que não têm casa para onde ir", afirmou Carla Madeira, em declarações à agência Lusa.

Lembrando que existem entre 400 a 500 pessoas em situação de sem-abrigo em Lisboa, a autarca do PS disse que na freguesia lisboeta da Misericórdia existem "várias pessoas" a dormir na rua, nomeadamente no Largo de São Paulo, na zona do Cais Sodré e no Largo Agostinho da Silva, e "que não têm qualquer alternativa", porque a estação de comboios do Cais do Sodré fecha durante a noite e "a única alternativa que têm, infelizmente, é dormir na rua".

"Não existe, no momento, na cidade de Lisboa, nenhum plano de emergência para as pessoas sem-abrigo [....]. Não foi criada qualquer alternativa para as pessoas que dormem na rua, à semelhança do que acontece com a vaga de frio, em que são criadas alternativas, em que é aberto o pavilhão do Casal Vistoso, por exemplo", reclamou a presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, lembrando que as pessoas em situação de sem-abrigo estão a sofrer diretamente com as chuvadas, que se prolongam há já uma semana.

Carla Madeira indicou que a Câmara Municipal de Lisboa - sob a presidência de Carlos Moedas (PSD) - tem vários pavilhões que pode utilizar para acolher as pessoas em situação de sem-abrigo, como costuma fazer quando há vagas de frio, e que já utilizou, também, durante a pandemia de covid-19 e para responder à crise dos refugiados da Ucrânia.

A autarca ressalvou que o ideal seria que o acolhimento fosse em respostas "mais humanizadas, como são os centros de acolhimento para pessoas sem-abrigo", acrescentando que tem de ser a Câmara Municipal de Lisboa a ativar essa resposta, conjuntamente com os demais parceiros, inclusive a Santa Casa da Misericórdia, com a ajuda das juntas de freguesia.

"Era de todo importante criar uma alternativa para estas pessoas dormirem", insistiu a presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, considerando que essa resposta já deveria ter sido criada por parte da Câmara de Lisboa, até porque, "infelizmente, as previsões de chuva intensa ainda se vão prolongar durante alguns dias".

A socialista manifestou, ainda, preocupação com a saúde das pessoas em situação de sem-abrigo.

"Isto é uma situação que me preocupa imenso, porque são pessoas, são seres humanos que estão a dormir na rua, com estas chuvadas. Além disso, estamos aqui a criar um problema de saúde pública, porque estas pessoas, mais dia, menos dia, [...] vão ficar doentes e vão aqui trazer um problema de saúde acrescido, e um problema também de pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde, porque são pessoas que vão deixar de dormir na rua para irem dormir para as urgências dos hospitais daqui a uns dias", disse.

Carla Madeira criticou ainda o "silêncio total" da Câmara Municipal de Lisboa relativamente ao apoio às pessoas em situação de sem-abrigo, reforçando que "a solução é simples".

"É fazer exatamente o mesmo [que se faz quando há vagas de frio], com ajustes, por exemplo, não podemos abrir as estações de metro para acolher as pessoas em situação de sem-abrigo com cheias, podemos fazê-lo com frio, mas podemos abrir estações de comboio, podemos abrir pavilhões", insistiu.

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18:16 13.12.2022

Escolas no concelho de Oeiras reabrem na quarta-feira

As escolas do concelho de Oeiras, fechadas esta terça-feira devido à chuva intensa, vão reabrir na quarta-feira, depois de repostas "todas as condições de segurança e funcionamento", anunciou a autarquia do distrito de Lisboa.

"Depois da pronta atuação da Câmara Municipal de Oeiras e das unidades orgânicas escolares para que, nas últimas horas, fossem repostas todas as condições de segurança e funcionamento dos estabelecimentos escolares, determina-se que as escolas públicas possam abrir normalmente" na quarta-feira, indica a Câmara Municipal de Oeiras, presidida por Isaltino Morais (independente), em comunicado.

Segundo a autarquia, apenas não reabrirá a Escola Básica Vieira da Silva, em Carnaxide, onde irão continuar os trabalhos de limpeza e manutenção.

A Câmara de Oeiras sublinha que a determinação para a reabertura tem em conta as recomendações da Proteção Civil municipal e a previsão de que não existirá um agravamento das condições meteorológicas.

Hoje de manhã, Oeiras decidiu encerrar todas as escolas do concelho devido ao mau tempo e à previsão de agravamento durante a tarde.

18:15 13.12.2022

Seguradoras reportam milhares de participações e elevadas indemnizações a pagar

A Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) anunciou esta terça-feira que "haverá já milhares de ocorrências participadas e valores significativos de indemnizações a processar" devido ao mau tempo, acrescentando que decorre um inquérito para apuramento dos danos cobertos pelas seguradoras."De acordo com as primeiras indicações que vão sendo obtidas, haverá já milhares de ocorrências participadas e valores significativos de indemnizações a processar, e as seguradoras tudo farão para que os seus clientes, individuais e empresas possam retomar a normalidade da sua vida com a maior rapidez possível", afirma a APS em comunicado.

A APS informa que já está a decorrer um inquérito junto das suas associadas para apuramento dos danos cobertos por contratos de seguro, consequência da atual intempérie, e fará uma atualização da informação "logo que possível".

"As empresas de seguros estão a tomar, individualmente, medidas específicas para assegurar a pronta resposta aos seus clientes, deslocando equipas de profissionais experientes para o local, abrindo canais específicos de comunicação, agilizando a regularização dos sinistros e prestando o apoio e assistência às pessoas afetadas que beneficiam da proteção que os seguros conferem", avança a associação.

A APS recomenda aos tomadores de seguro que contactem as respetivas empresas de seguros, através dos canais de comunicação disponíveis e que registem -- através de fotografia, por exemplo -- todos os danos materiais causados sobre os seus bens.

A associação defende a criação em Portugal de um "sistema de proteção de riscos catastróficos, do qual as seguradoras possam fazer parte, numa lógica de colaboração entre o setor privado e público, para que as pessoas e empresas afetadas possam ver os prejuízos sofridos reparados de forma mais célere e completa".

18:14 13.12.2022

Vereadora da Câmara de Lisboa pede relatório técnico sobre intempéries

A vereadora independente eleita pela coligação PS/Livre na Câmara de Lisboa, Paula Marques, solicitou esta terça-feira à autarquia um relatório técnico que permita averiguar como a cidade se preparou para as intempéries que a estão a assolar."Importa averiguar de que forma a cidade se preparou, nomeadamente depois dos trágicos acontecimentos" da noite do dia 07 e da madrugada do dia 08 de dezembro, "e que hoje se repetiram", defendeu a vereadora num requerimento em que solicita à autarquia um relatório técnico "sobre a sequência dos acontecimentos".

No documento, Paula Marques lembra que "a região de Lisboa está a ser alvo de fortes temporais com consequência para a população em geral, traduzindo-se numa morte a lamentar, em perda de património e limites à circulação viária", sobre os quais, "sem prejuízo de apuramentos futuros", pretende tomar conhecimento das medidas tomadas.

A vereadora solicita informações sobre os avisos que foram emitidos à população, o estado da intervenção de limpeza e manutenção dos sistemas de escoamento e sarjetas nos diversos túneis da cidade, e sobre de que forma a intervenção das equipas de limpeza e manutenção dos sistemas de escoamento e sarjetas do município se encontra a ser articulada com as juntas de freguesia.

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18:13 13.12.2022

Doze pessoas desalojadas em Loures com acompanhamento do município

A Câmara de Loures, no distrito de Lisboa, contabilizou esta terça-feira "mais de 110 ocorrências" devido às chuvas fortes e "12 desalojados, que estão a ser acompanhados por técnicos" do município, anunciou a autarquia. Os dados foram divulgados a meio da tarde na página do município na rede social Facebook, na qual o executivo liderado por Ricardo Leão (PS) informou que as ocorrências são relativas a deslizamentos de terras, quedas de muros e de árvores, inundações e cheias, e que foram mobilizados cerca de 300 operacionais das forças de socorro e segurança.

Segundo um balanço do presidente da câmara feito de manhã, pelas 08:00 estavam oito pessoas no centro de acolhimento temporário criado na sequência do mau tempo, na semana passada, depois de na noite do dia 07 a chuva ter também feito muitos estragos.

"Das 91 escolas do concelho, 60 estão encerradas", acrescentou a autarquia esta tarde, referindo que as equipas do município, das juntas de freguesias, dos bombeiros e das forças de segurança continuam no terreno para "solucionar os problemas que ainda persistem nalgumas zonas e a prestar todo o auxílio às populações".

O município, que continua a apelar para que as pessoas evitem deslocações desnecessárias e para consultarem as informações divulgadas no seu 'site' e nas redes sociais, disponibiliza duas linhas telefónicas: uma para a comunicação de ocorrências (800 966 112) e outra para apoio municipal (800 100 176).

Loures foi um dos municípios mais afetados na Grande Lisboa pelas fortes chuvas que caíram hoje de madrugada.

Ricardo Leão afirmou que esta noite "foi pior" do que a de quarta-feira passada em termos de ocorrências, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública.

As maiores inundações ocorreram em zonas habitualmente sensíveis, como a Baixa de Loures, a Flamenga e a Ponte de Frielas.

Fanhões, Lousa e Unhos foram zonas afetadas por quedas de terras, taludes e muros de contenção, que ocorreram sobretudo em áreas mais isoladas, com poucas habitações, com consequências ao nível da interdição de vias.

Questionado sobre o trabalho de prevenção que pode ser feito em relação às inundações, Ricardo Leão reiterou que têm sido feitas as devidas reparações nas linhas de água do concelho.

"Com a quantidade de água que caiu, por muita intervenção que tivesse havido nas linhas de água, as inundações ocorreriam sempre", disse, lembrando que os serviços sabem o que é preciso fazer e que a câmara conta com a ajuda do Governo, já anunciada.

Em causa, sublinhou o autarca, estão prejuízos de "muitos milhões de euros".

18:11 13.12.2022

Oitenta ocorrências registadas nas últimas 24 horas no Barreiro

O Serviço Municipal de Proteção Civil do Barreiro (SMPC) registou nas últimas 24 horas cerca de 80 ocorrências, a maioria inundações na via pública, que obrigaram a cortes temporários na circulação, informou esta terça-feira a Câmara Municipal.

Segundo a autarquia, o maior pico de condições atmosféricas adversas no concelho do Barreiro, no distrito de Setúbal, ocorreu no período compreendido entre as 05:00 e as 07:00 de hoje.

A circulação rodoviária em algumas da vias cortadas temporariamente tem sido gradualmente normalizada.

Estas ocorrências foram registadas, na sua maioria, no período de preia-mar.

Nas operações estão envolvidos 140 operacionais com 42 viaturas dos serviços municipais da autarquia, Uniões e Junta de Freguesia e de todos os agentes de Proteção Civil.

Ainda segundo a Câmara Municipal do Barreiro, numa resposta enviada à agência Lusa, foi acionado o Centro de Coordenação Operacional Municipal, com a Sala Municipal de Operações de Socorro a acompanhar de forma contínua o evoluir da situação no município do Barreiro.

No Barreiro, adianta, não houve necessidade de proceder a realojamentos, nem deslocação de população até ao momento, assim como não está previsto o encerramento das escolas no concelho.

18:09 13.12.2022

PAN pede a Governo que declare situação de calamidade nas localidades afetadas

O PAN quer que o Governo declare situação de calamidade nos municípios afetados pelo mau tempo e que os apoios financeiros para fazer face aos estragos causados pelas cheias cheguem "rapidamente" aos portugueses.

Em comunicado, é referido que a deputada única do Pessoas-Amimais-Natureza "deu hoje entrada de três iniciativas no parlamento em que exorta o Governo a declarar situação de calamidade nos municípios afetados pelo mau tempo, bem como a que rapidamente sejam ativados os instrumentos de auxílio financeiro para fazer face aos estragos causados, inclusivamente junto do fundo de solidariedade europeu".

Citada na nota, Inês de Sousa Real defende que "é urgente declarar situação de calamidade nos concelhos mais afetados para deste modo poder ser agilizada a ajuda a prestar às populações mais afetadas".

A porta-voz do PAN quer que o Governo "peça à Comissão Europeia um apoio financeiro no âmbito do fundo de solidariedade da União Europeia" e que exista um "reforço extraordinário da dotação orçamental do Fundo de Emergência Municipal".

A líder propõe também a "criação de uma linha extraordinária de apoio financeiro para apoiar as famílias e empresas que tenham sofrido prejuízos na sequência das cheias".

Através de um projeto de lei, a deputada única propõe também que as despesas dos municípios com os prejuízos causados pelas cheias não sejam contabilizados para os limites de dívida.

"O objetivo é, tal como durante a pandemia, libertar recursos financeiros para que possa agir e para não impedir a ação apenas devido a meros expedientes legais", explica o partido no comunicado, apesar de não ter divulgado nenhuma das iniciativas.

O PAN defende também que devem ser ativados os planos de contingência para pessoas em situação de sem abrigo e pede que "exista ainda estreita uma articulação entre os serviços de proteção civil e as autoridades veterinárias, para que os animais sejam socorridos - não devendo ser deixados acorrentados, mantidos em fechados em espaços exíguos ou expostos à intempérie ou em locais que possam ficar submersos".

Inês de Sousa Real salienta ainda que "é mais do que urgente que toda a ação que esteja em linha com a adaptação do território ao fenómeno das alterações climáticas", apontando que é necessário "apostar na renaturalização das zonas urbanas, travar novas construções junto a linhas de água ou zonas inundáveis e começar a fazer recuar as construções existentes em zonas vulneráveis à subida do nível da água".

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17:41 13.12.2022

Meo sem impactos significativos nas infraestruturas até ao momento

A Meo está sem "afetações significativas nas infraestruturas e serviços" até ao momento, registando-se "apenas situações residuais e pontuais", disse esta terça-feira à Lusa fonte oficial da operadora da Altice Portugal.

"Apesar das condições atmosféricas muito adversas que se estão a sentir e se fizeram sentir nas últimas horas, neste momento não se verificam afetações significativas nas infraestruturas e serviços do Meo", afirmou a mesma fonte.

Registam-se "apenas situações residuais e pontuais", rematou a mesma.

A Lusa contactou a NOS e a Vodafone Portugal sobre o mesmo tema, aguardando resposta.

17:32 13.12.2022

Aldeia em Ponte de Sor com acesso limitado devido a danos num pontão

O acesso rodoviário a uma aldeia de Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, está limitado a deslocações indispensáveis, devido a danos num pontão provocados pelo mau tempo, revelou esta terça-feira o presidente da câmara municipal.

Em declarações à agência Lusa, o autarca de Ponte de Sor, Hugo Hilário, indicou que este pontão situa-se no troço rodoviário que faz a ligação da Estrada Nacional 2 (EN2) à localidade de Foros do Mocho, na freguesia de Montargil.

"Decidimos restringir o acesso até conseguirmos apurar o estado do pontão, mas, obviamente, por motivos de força maior", os automobilistas poderão "entrar e sair na localidade", assinalou o responsável.

Segundo o presidente da autarquia, a Proteção Civil Municipal e os serviços técnicos da câmara estão a fazer uma avaliação da estrutura, depois de ter sido sinalizada "uma escavação na parte da alvenaria do pontão, que não é normal".

"Vamos ver se não temos a necessidade de isolar a localidade, mas estamos a fazer tudo para que isso não aconteça", vincou.

Hugo Hilário adiantou que o único acesso rodoviário a Foros do Mocho é, agora, "restrito e controlado" por militares da GNR, referindo que, para já, apenas os veículos pesados "não podem circular nesse pontão".

A aldeia de Foros do Mocho tem "cerca de 100 habitantes" e o pontão em avaliação está sobre as águas da barragem de Montargil, no "final de um dos braços" da albufeira, acrescentou.

De acordo com o autarca, a chuva forte que assolou a região provocou também "várias inundações" no concelho, sobretudo na zona ribeirinha de Ponte de Sor, e algumas estradas estiveram temporariamente cortadas ao trânsito.

17:30 13.12.2022

Prejuízos na freguesia lisboeta de Benfica ascendem a 1,8M€

Os prejuízos na freguesia de Benfica, em Lisboa, devido à forte chuva registada na madrugada e manhã de hoje ascendem, para já, a 1,8 milhões de euros, avançou à Lusa o presidente da junta.

"Hoje tivemos um perfil ligeiramente diferente das ocorrências de quarta-feira [dia 07]. Hoje tivemos a mesma pressão tremenda sobre a zona baixa de Benfica, ou seja, toda a zona da Rua da República Peruana, Estrada de Benfica, Rua Emília das Neves e Rua A-da-Maia. Portanto, todos os traçados que estão por cima de canais fluviais subterrâneos", explicou Ricardo Marques.

De acordo com o autarca, eleito pelo PS, trata-se de uma zona de "antigas ribeiras" que "sofrem muita pressão" com a precipitação forte. Nestas áreas houve "imensos problemas nas caves e estabelecimentos comerciais" inundados.

Ricardo Marques adiantou também que a zona do Bairro da Boavista, que até à data "tinha aguentado bem a pressão", hoje teve toda uma rua, a número 4, "com mais de 12 habitações com inundações fortes, que obrigaram a alojamentos temporários de algumas famílias".

A embaixada do México, localizada na Estrada de Monsanto, junto à rotunda de Pina Manique, sofreu inundações, ficando "vários carros submersos".

De acordo com Ricardo Marques, também as instalações da Ajuda de Berço, localizada naquela zona de Monsanto, sofreram inundações que levaram à retirada das crianças para a sede localizada na Rua Jorge Barradas, na mesma freguesia.

"Esta chuva tremenda acabou por ter um maior impacto junto das infraestruturas públicas, tendo levado igualmente ao fecho de algumas escolas da freguesia", apontou, esta tarde.

Várias vias ficaram intransitáveis temporariamente ao início da manhã.

"Neste momento está tudo aberto, mas tem sido uma manhã muito dura para os serviços de manutenção do espaço público e limpeza", explicou, salientando que, depois das cheias da passada quarta-feira, os comerciantes locais voltaram a sofrer novas inundações "com agua a sair pelos sanitários, pelos soalhos".

O responsável salientou ainda uma preocupação, que disse já ter transmitido ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, por Benfica "estar fora daquilo que é a área de intervenção do Plano de Drenagem de Lisboa".

"Temos que olhar para esta zona da cidade com um olhar diferente, porque os problemas também surgem aqui. O Plano de Drenagem de Lisboa não resolve os problemas de Benfica, que necessita de uma intervenção urgente a este nível dos caneiros", sublinhou, lembrando a especificidade da dimensão das manilhas, que terá de ser diferente para aumentar a capacidade de retenção de águas do subsolo.

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17:26 13.12.2022

Câmara de Fronteira aciona Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil

A Câmara de Fronteira (Portalegre) anunciou esta terça-feira que decidiu acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, na sequência do mau tempo que se faz sentir naquela região.

Em comunicado publicado na página do município na rede social Facebook é explicado que esta decisão foi tomada face à precipitação que se fez sentir durante as últimas horas, bem como devido aos danos em infraestruturas, o aluimento de terras e estradas de acesso ao concelho e a concelhos limítrofes.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Fronteira, Rogério Silva, explicou que "tudo o que são vias" naquele concelho atravessadas pela Ribeira Grande estão "intransitáveis", nesta altura.

"Isto significa que a ponte na Estrada Nacional 245 (EN245), que liga Alter do Chão a Fronteira, está submersa. A ponte no caminho municipal que liga Fronteira a Cabeço de Vide está submersa", indicou.

Também "a EN243, que liga Fronteira a Monforte, está intransitável porque sofreu uma derrocada, numa grande parte, entre os limites dos dois concelhos", acrescentou.

Apesar de estas vias estarem intransitáveis, a sede de concelho não está isolada", havendo estradas alternativas para entrar e sair daquela vila alentejana.

O mau tempo, de acordo com o autarca, provocou ainda "danos pontuais" em propriedades e há registo de animais "isolados" nos campos.

O autarca disse ainda que a ponte romana da Ribeira Grande, na EN245, que se encontra submersa, vai permanecer fechada ao trânsito após esta situação ser ultrapassada, para uma vistoria técnica à infraestrutura.

"Nós reportámos a situação e articulámos já com a Infraestruturas de Portugal", pelo que a empresa está "a par de tudo o que se está a passar", frisou.

O que ficou acordado é que, "mesmo depois de baixarem as águas, a via não vai reabrir antes de haver uma inspeção total à obra de arte", assegurou.

17:14 13.12.2022

Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa registou 538 ocorrências

O Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa registou, desde as 21:00 de segunda-feira e até às 16:00 de hoje, 538 ocorrências devido ao mau tempo, a maior parte relacionada com inundações, verificando-se cerca de 20 pessoas desalojadas.Entre as 538 ocorrências estão 313 inundações em espaço privado, 103 inundações em espaço público, 48 quedas de revestimentos em edifícios, 27 quedas de árvores, 13 deslizamentos de terras e alguns buracos em estradas, indicou à Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.

"Não temos vítimas a sinalizar", referiu a mesma fonte.

"Temos alguns danos materiais em viaturas", inclusive algumas ficaram parcialmente submersas e outras sofreram com a queda de árvores, apontou o Regimento de Sapadores Bombeiros.

Em termos de danos em edifícios habitacionais, há a registar "cerca de 20 pessoas desalojadas", por causa de um edifício que está em risco na Rua Emídio Santana, na freguesia lisboeta de Santa Clara, "que apresentava, eventualmente, algum risco de estabilidade", pelo que os moradores foram retirados "por precaução", até avaliação por parte de engenheiros civis relativamente à segurança da estrutura do edificado.

O realojamento destas pessoas está a ser tratado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa.

Relativamente à queda de revestimentos em edifícios, o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa tem registo da queda parcial de um muro no Colégio Militar, na freguesia de Carnide, sem provocar feridos, nem danos materiais, à exceção da queda de um poste de eletricidade.

17:13 13.12.2022

Centro Desportivo Nacional do Jamor afetado

O Centro Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ), em Oeiras, foi afetado pelo mau tempo, nomeadamente as instalações para a prática de ténis, atletismo e hóquei, confirmou à Lusa o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ).

Reconhecendo que as instalações desportivas do Jamor se situam "num vale e em zona de cheias" sendo, por isso, "expectável" que fossem afetadas "pelas adversas condições meteorológicas que se vivem no momento na região de Lisboa", o IPDJ, questionado pela Lusa, identificou os espaços cuja utilização ficou impossibilitada.

"Há danos visíveis e estão inoperacionais as seguintes infraestruturas: a pista de corta-mato; a ponte pedonal do eixo verde-azul; o 'court' central e área envolvente do Centro de Ténis do Jamor; o campo de hóquei e área envolvente; a nave de atletismo, com infiltrações, e a pista n.º 2", explicou o organismo estatal.

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16:26 13.12.2022

Sporting-Marítimo vai ser jogado sem público nas bancadas

O Sporting informou, em comunicado publicado no seu site, que a receção desta terça-feira ao Marítimo, a contar para a 3ª jornada do grupo B da Allianz Cup irá decorrer à porta fechada, ou seja sem público nas bancadas, devido à situação de condições meteorológicas adversas registadas em Lisboa. Leia mais aqui.

16:22 13.12.2022

IPMA coloca Lisboa em alerta amarelo

O IPMA desagravou a situação em Lisboa, que passou de alerta laranja a amarelo. Os lisboetas e moradores das zonas circundantes aproveitam para proceder a limpezas.

16:20 13.12.2022

Autoridade Marítima ajuda Cascais com bombas para esgotar água

A Autoridade Marítima está a colaborar em Cascais com os esforços de esgotar as águas do parque de estacionamento subterrâneo do hotel Baía, da subestação elétrica da Abóboda e de várias moradias na Parede. Segundo apurou o Correio da Manhã, estão a ser usadas diversas motobombas da Direção de Combate à Poluição no Mar. Todas as zonas em questão sofreram alagamentos devido às fortes chuvas da madrugada e manhã desta terça-feira.

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16:14 13.12.2022

Junta de Algés lamenta que comerciantes "voltem a perder tudo"

O presidente da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo descreveu hoje um cenário desolador para os comerciantes da freguesia, que "voltaram a perder tudo" devido ao mau tempo que se fez sentir esta madrugada."Os comerciantes estão muito desanimados. Há pessoas que abriram ontem [segunda-feira] os seus restaurantes e que ficaram sem nada", disse à agência Lusa João Antunes.

O autarca referiu que a situação mais problemática se registou na zona de Algés e que, pelas 15:00, muitos comerciantes e moradores ainda procediam à limpeza dos estabelecimentos e habitações.

"Os estragos ainda não sabemos. Há muitas lojas que ainda estão fechadas. Alguns [comerciantes] não querem abrir, outros querem. É uma situação muito complexa. O pouco que tinha sobrado [das inundações da semana passada] agora estragou tudo", lamentou.

O também presidente da direção da Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora, do distrito de Lisboa, adiantou que será feita uma nova reavaliação dos prejuízos na quarta-feira.

"Só amanhã [quarta-feira] é que vêm para cá as equipas porque estamos à espera de mais chuva. As equipas vão consultar as empresas e fazer uma nova avaliação, pois a avaliação que fizemos está desatualizada", apontou.

Esta manhã, em declarações à Lusa, vários comerciantes de Algés disseram estar de "rastos" e que estavam a ponderar fechar portas, uma vez que ainda estavam a recuperar dos estragos provocados pelo temporal de quarta e quinta-feira da semana passada.

Na segunda-feira, a Câmara de Oeiras anunciou que a autarquia ia disponibilizar 1,5 milhões de euros para apoiar os comerciantes de Algés afetados pelo mau tempo da semana passada, que terá provocado prejuízos no município superiores a 3,6 milhões de euros.

Entretanto, um muro de grande porte que suportava uma encosta também caiu hoje no Dafundo, atingindo três carros, mas sem fazer vítimas, naquele que foi o "maior dano conhecido no concelho" de Oeiras, segundo o presidente.

Isaltino Morais, que falava à SIC Notícias, disse que o muro já "estaria fragilizado" e "não aguentou a chuva" e que agora há que limpar os destroços e construir o que ficou destruído.

"Esta é uma obra com alguma complexidade. Temos de consolidar a encosta que, pelos vistos, é instável e isso exige um trabalho muito apurado", afirmou, acrescentando que a estrada para onde caíram os destroços vai ficar encerrada durante "uns dias".

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

16:13 13.12.2022

Gabinetes de atendimento e salas de espera alagadas no centro de saúde da Amora

A Unidade de Saúde Familiar da Amora, no concelho do Seixal, distrito de Setúbal, está hoje com gabinetes e salas de espera alagadas devido às fortes chuvas que caíram na zona nas últimas horas.A Lusa constatou no local que em várias zonas da unidade de saúde a contenção da água que entra pelo teto é feita com caixotes do lixo, além de cartão espalhado pelo chão para evitar que os utentes escorreguem.

A unidade, que se situa no piso intermédio do edifício, tem também gabinetes de enfermagem que estão atualmente inutilizados devido à entrada de água.

O atendimento aos utentes na Unidade de Saúde Familiar da Amora continua a ser feito, embora com constrangimentos resultantes da situação.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

15:45 13.12.2022

Capitania do Douro admite cheias na Régua na próxima madrugada

O comandante da capitania do Douro admitiu hoje à Lusa a possibilidade de na próxima madrugada ocorrerem cheias no rio Douro na Régua e de na quarta-feira, pelo final da tarde, o rio galgar as margens no Porto."Neste momento ainda não é fator de preocupação, mas preocupa-nos a precipitação que irá cair durante a tarde e ao final do dia e os efeitos que terá nas próximas 12 horas, a que se juntará a maré cheia que ocorrerá durante a madrugada", explicou o responsável da capitania, Silva Rocha.

Neste contexto, precisou Silva Rocha, "a acontecer [invasão das zonas ribeirinhas] fará sentir-se primeiro na Régua e, passadas 13 horas, muito provavelmente no Porto".

"Estamos a acompanhar as previsões e o que são os caudais nas barragens mais importantes do rio Douro e os seus afluentes para poder ter uma previsão mais precisa", acrescentou o comandante.

Os planos de cheias das bacias do Douro e do Tejo foram elevados para o nível amarelo, segundo a Proteção Civil, que hoje alertou ainda para a possibilidade de cheias em vários outros rios e ribeiras do continente.

Numa conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, o comandante nacional, André Fernandes, salientou que, depois de ter sido acionado em Santarém o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, no nível amarelo, também na bacia do rio Douro foi acionado o plano de cheias para o nível amarelo.

Além destes dois rios, André Fernandes destacou que se mantém os alertas e os avisos já efetuados para diversas bacias hidrográficas devido às previsões de chuva forte e persistente durante a tarde, nomeadamente dos rios Minho, Lima, Cávado, Ave e Vouga, no Norte, além das bacias do Mondego e do Lis, no Centro.

Também se mantém os avisos para a ribeira do Livramento, na bacia do Sado, no distrito de Setúbal, e para o rio Degebe, na bacia hidrográfica do Guadiana, em Évora.

Com o agravamento previsto da situação meteorológica, também as ribeiras do Algarve podem ser afetadas, disse.

Em relação ao Tejo, André Fernandes destacou preocupação com as ribeiras do Oeste e com o rio Sorraia.

A Proteção Civil colocou hoje em nível laranja (o segundo mais grave de uma escala de quarto) todos os distritos de Portugal Continental, à exceção de Bragança, devido ao mau tempo, e voltou a pedir à população para restringir as deslocações.

O comandante nacional adiantou que, entre hoje e a madrugada de quarta-feira, vai continuar a precipitação forte, havendo condições favoráveis à ocorrência de trovoada, estando também previsto a ocorrência de fenómenos com "alguma complexidade ou fenómenos extremos de vento", bem como agitação marítima.

O responsável disse também que foram emitidos novos avisos à população e recomendações de autoproteção.

A Proteção Civil registou desde as 00:00 e até às 12:00 de hoje 1.463 ocorrências, tendo a maioria ocorrido no distrito de Lisboa (848), relacionadas com inundações, quedas de árvores e deslizamentos de terras.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou também alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

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15:44 13.12.2022

Lisboa mantinha às 14:15 túneis e várias estradas encerrados ao trânsito

Os túneis do Campo Pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim, em Lisboa, encontravam-se hoje, pelas 14:15, encerrados ao trânsito, assim como a Radical de Benfica e vários locais em Alcântara, informou a câmara municipal.Num comunicado enviado às redações pelas 14:50, a Câmara Municipal de Lisboa fez uma atualização das estradas fechadas na cidade às 14:15, hora em que se encontravam encerradas a Avenida Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo, a Avenida de Santo Contestável, a Avenida 24 de Julho e a Avenida da Índia.

A essa mesma hora, também permaneciam fechadas artérias em Alcântara (vários locais), a Estrada de Chelas (desde a rotunda do Santo Contestável até ao largo Marquês de Niza em Xabregas) e a Rua de Cima de Chelas.

Continuavam, às 14:15, encerrados os túneis do Campo Pequeno, Campo Grande (dois), Avenida João XXI e Avenida de Berlim, indicou a Câmara de Lisboa.

Durante a manhã, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), esteve a acompanhar no terreno as situações mais sensíveis, no Centro de Comando da Proteção Civil, em Monsanto.

Carlos Moedas disse que tem havido um "reforço constante" das equipas que estão a responder às ocorrências do mau tempo e sublinhou que há situações que não podem ser evitadas, pelas características da cidade.

Em declarações aos jornalistas em Alcântara, uma das zonas mais afetadas na semana passada e hoje pelas fortes chuvas registadas no distrito de Lisboa, o autarca afirmou que durante a noite houve mais de 300 ocorrências, sem registo de vítimas, apesar dos "muitos danos materiais".

Entre as ocorrências registadas está um deslize de terras na Azinhaga da Torrinha, na freguesia lisboeta de Santa Clara, que está hoje a impedir 10 moradores de sair de casa.

Depois de as fortes chuvas registadas durante a noite terem provocado muitas inundações na via pública, o presidente da Câmara de Lisboa disse, ainda, que cabe a cada escola decidir se tem condições para abrir, de acordo com a presença ou ausência de funcionários.

"Muitas escolas são de proximidade e penso que cabe a cada uma decidir se tem pessoal ou não", indicou.

O Ministério da Educação já remeteu para cada escola a decisão de suspender as aulas.

Na altura, Carlos Moedas reforçou o pedido para que as pessoas evitassem entrar na cidade, acrescentando que estão "todas as equipas na rua" para atender às ocorrências provocadas pelo mau tempo, numa altura em que a cidade está em alerta vermelho.

"A meio da noite, quase que não havia sinais do que ia acontecer", afirmou, referindo-se à dimensão dos estragos e indicando mais de 300 ocorrências no total desde a madrugada.

O autarca de Lisboa indicou que "o nível de chuva foi muito parecido" com o registado há uma semana, com as estações meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em Lisboa a revelarem valores de precipitação superiores a 20 milímetros por hora entre as 04:00 e as 07:00.

"Esta semana tínhamos mais pessoas preparadas", referiu Carlos Moedas, numa alusão à "experiência" da semana anterior.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

 

15:44 13.12.2022

Universidades em Lisboa mantêm-se abertas mas algumas suspenderam aulas presenciais

Algumas instituições de ensino superior da zona de Lisboa suspenderam as atividades presenciais devido ao mau tempo, mas há universidades que vão manter-se abertas e a funcionar, permitindo que algumas aulas decorram 'online'.O gabinete de imprensa da Universidade de Lisboa (UL) confirmou à Lusa que as faculdades estão abertas, mas "a funcionar com a indicação de maior tolerância, nomeadamente com aulas 'online' para quem não o pode fazer presencialmente".

A Faculdade de Direito da UL foi mais longe e decretou, num despacho da diretora, o adiamento das avaliações marcadas para hoje e a suspensão das atividades letivas presenciais, que serão substituídas por aulas 'online'. Também os trabalhadores não docentes foram dispensados do trabalho presencial.

O Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da UL tomou uma decisão semelhante, tendo comunicado, através das redes sociais, a suspensão das aulas presenciais.

O ISCTE-IUL optou por permitir que os trabalhadores impossibilitados de se deslocarem à instituição, devido aos constrangimentos causados pela chuva, trabalhem a partir de casa, mas as atividades letivas mantêm-se.

Em resposta à Lusa, a instituição refere que, "até ao momento [início da tarde], não foi dada tolerância aos alunos e docentes para realizarem/acompanharem as aulas e avaliações 'online'".

Da Universidade Nova de Lisboa, o diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, numa comunicação interna, admitiu o recurso às aulas 'online' "se necessário" e decretou que "as faltas decorrentes desta situação devem considerar-se justificadas".

Na NOVA SBE, faculdade de economia, decorre a época de exames, mas foi permitido que os alunos escolhessem realizar os exames hoje ou adiar, tendo sido recomendado teletrabalho aos colaboradores. 

As aulas 'online' foram igualmente a opção do Instituto Politécnico de Lisboa, que adiantou que "cada uma das oito escolas, em função da sua localização na cidade de Lisboa, está a encontrar a resposta mais adequada, tendo em conta as atividades previstas para esta dia".

Há, por outro lado, faculdades que, até ao momento, não comunicaram qualquer decisão.  

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

15:43 13.12.2022

Planos de cheias do Douro e Tejo em nível amarelo e alertas para outros rios

Os planos de cheias das bacias do Douro e do Tejo foram elevados para o nível amarelo, segundo a Proteção Civil, que alerta ainda para a possibilidade de cheias em vários outros rios e ribeiras do continente.Numa conferência de imprensa realizada hoje na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, o comandante nacional, André Fernandes, salientou que, depois de ter sido acionado em Santarém o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, no nível amarelo, também na bacia do rio Douro foi acionado o plano de cheias para o nível amarelo.

Além destes dois rios, André Fernandes destacou que se mantém os alertas e os avisos já efetuados para diversas bacias hidrográficas devido às previsões de chuva forte e persistente durante a tarde, nomeadamente dos rios Minho, Lima, Cávado, Ave e Vouga, no Norte, além das bacias do Mondego e do Liz, no Centro.

Também se mantém os avisos para a ribeira do Livramento, na bacia do Sado, no distrito de Setúbal, e para o rio Degebe, na bacia hidrográfica do Guadiana, em Évora.

Com o agravamento previsto da situação meteorológica, também as ribeiras do Algarve podem ser afetadas, disse.

Em relação ao Tejo, André Fernandes destacou preocupação com as ribeiras do Oeste e com o rio Sorraia.

Anteriormente, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém tinha anunciado que a Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém acionou o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, no nível amarelo, devido ao "aumento considerável dos níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo, especialmente nos provenientes de Espanha".

O CDOS de Santarém referiu que, desde as 00:00 de hoje, os caudais estão acima dos 2.000 metros cúbicos por segundo (3.000 em Almourol), havendo risco "muito significativo" de galgamento das margens do Tejo.

A Proteção Civil colocou hoje em nível laranja (o segundo mais grave de uma escala de quarto) todos os distritos de Portugal Continental, à exceção de Bragança, devido ao mau tempo, e voltou a pedir à população para restringir as deslocações.

O comandante nacional adiantou que, entre hoje e a madrugada de quarta-feira, vai continuar a precipitação forte, havendo condições favoráveis à ocorrência de trovoada, estando também previsto a ocorrência de fenómenos com "alguma complexidade ou fenómenos extremos de vento", bem como agitação marítima.

O responsável disse também que foram emitidos novos avisos à população e recomendações de autoproteção.

A Proteção Civil registou desde as 00:00 e até às 12:00 de hoje 1.463 ocorrências, tendo a maioria ocorrido no distrito de Lisboa (848), relacionadas com inundações, quedas de árvores e deslizamentos de terras.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou também alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

 

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15:42 13.12.2022

Água abriu buraco na parede do pavilhão da AD Oeiras e invadiu o recinto: veja as imagens

15:32 13.12.2022

Muita lama e destruição: pavilhão da AD Oeiras ficou neste estado

14:55 13.12.2022

Em Loures calculam-se prejuízos e procuram-se alternativas para atravessar um concelho alagado

A torrente durante a madrugada de hoje deixou várias áreas do concelho de Loures, no distrito de Lisboa, completamente inacessíveis e um pouco por todo o lado os prejuízos avolumam-se com a repetição da chuvada da semana passada."Estava a chover muito, mas ainda estava tudo normal às 05:30, quando abrimos a porta. Às 06:10 tivemos de fechar, começou a água a entrar", disse à Lusa Manuel Ferreirinha, proprietário de uma pastelaria em Santo António dos Cavaleiros.

À porta do estabelecimento do qual é proprietário há mais de 20 anos, apetrechado com um impermeável e um guarda-chuva na mão direita, Manuel Ferreirinha acrescentou que chegou a ter "20 centímetros" de água dentro da pastelaria e que só pôde começar a extraí-la quando a chuva acalmou e a Proteção Civil chegou para ajudar.

O panorama com que se deparou hoje contrasta, apesar de tudo, com o da semana passada, onde chegou a ter "50 centímetros de água" dentro da pastelaria, o que o obrigou a fechar portas na quinta-feira: "Foi impossível trabalhar ou fazer qualquer coisa, as máquinas avariaram-se todas, nem conseguimos ligar a luz".

Em frente à pastelaria, pelas 11:30, estava um "lago", com caixotes do lixo parcialmente submersos e uma cadeira a flutuar. Cinco horas antes o cenário era outro, e a água estava quase dez metros acima na Rua do Sol Nascente, confessou à Lusa.

De "coração nas mãos", disse que esta é a "primeira vez que isto acontece" desde que se mudou para Santo António de Cavaleiros, há mais de duas décadas. E não sendo um especialista na matéria, Manuel Ferreirinha aponta dois motivos: o saneamento, que "já tem 50 anos" e é "da altura em que não havia aqui uma casa", assim como "qualquer coisa que não está bem em termos de construção no leito" do rio de Loures e nas ribeiras à volta.

Manuel Ferreirinha pediu aos governantes socialistas que "aproveitem agora o dinheiro do Plano de Recuperação e Resiliência" para resolver este problema. Quanto a prejuízos na pastelaria, ainda não estão calculados, mas o proprietário não tem dúvidas de que são na ordem "dos milhares de euros", entre a reposição de máquinas utilizadas na confeção e a própria madeira do chão do estabelecimento.

Mais à frente desta pastelaria, um 'stand' de automóveis estava completamente inundado e dos carros pouco era possível vislumbrar, exceto os para-brisas.

Um pouco por toda a parte o cenário no concelho de Loures é idêntico ao dos municípios vizinhos de Lisboa e Oeiras: estradas cortadas, ruas completamente alagadas, carros e caixotes do lixo submersos, tampas de esgoto a transbordar e pessoas a fotografar o resultado de uma torrente de várias horas que acaba espalhado pelas redes sociais.

Sair em direção à Estrada Nacional 250, para Frielas ou Santo António dos Cavaleiros é impossível. Pouco abaixo do IKEA de Loures, na rotunda de acesso a Frielas está um Mercedes-Benz praticamente submerso e abandonado na via. Mais acima, já longe do lago que ali se formou, está Emerson, que trabalha na distribuição dos CTT.

Completamente encharcado e a tentar aquecer-se com as mãos, Emerson explicou à Lusa que acordou às 04:00 para trabalhar, mas a carrinha foi apanhada pela chuva torrencial e não passou da mesma rotunda onde dois outros automóveis ficaram imobilizados. Ainda conseguiu levar a carrinha para uma inclinação, mas a água que entrou no motor ditou o fim da jornada de hoje.

"Estava tudo alagado. Ia fazer aqui a zona de Frielas, mas agora não tenho como. Já fui a casa e voltei, moro aqui perto, mas não tenho como trabalhar hoje", lamentou.

A carrinha, que estava vazia, tinha água e lama no interior. A sair pelo tubo de escape e presas às jantes estavam plantas e ramos de árvores arrastados pela água.

Pelas estradas deste concelho na Área Metropolitana de Lisboa era recorrente ver ao longe as luzes dos veículos da Proteção Civil e da Polícia, a conjugar esforços para desimpedir as vias, escoar a água e desviar o trânsito, que circulava com lentidão nos acessos a Loures. Da estrada era possível ver postes de alta tensão em campos agrícolas com água quase até metade da estrutura, tal era a quantidade de água que transbordou do rio de Loures.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

 

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14:52 13.12.2022

AD Oeiras suspende atividades

A Associação Desportiva de Oeiras decidiu suspender todas as atividades previstas para o dia de hoje devido ao mau tempo.

14:42 13.12.2022

Clube Atlético de Queluz suspende todas as atividades

14:35 13.12.2022

Concelho de Cascais "com muitos estragos"

A forte chuva que caiu durante a madrugada e manhã no distrito de Lisboa fez "muitos estragos" no concelho de Cascais, estando a ser feita uma ronda pelo território para levantamento dos pontos mais críticos, indicou a autarquia.Uma publicação da Câmara de Cascais na rede social Facebook, das 09:00, dava indicação que "a intensa pluviosidade que ocorreu esta noite e madrugada fez muitos estragos" e que "as equipas do Serviço Municipal de Proteção Civil não têm mãos a medir e estão a atuar em diversos pontos críticos".

A nota apelava ainda para que as pessoas avaliassem "as condições antes de sair de casa, tendo em conta que existem, neste momento [09:00], diversas artérias cortadas".

Cerca das 13:00, uma nova publicação dava conta que o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, se "encontrava a fazer" uma ronda pelo território para l"evantamento dos pontos mais críticos atingidos" pelo mau tempo que assolou hoje o distrito de Lisboa.

De acordo com a mesma publicação, as equipas do Serviço Municipal de Proteção Civil estão no terreno apoiadas pela Autoridade Marítima Nacional e pelos diversos agentes de Proteção Civil para mitigar os efeitos da chuva intensa.

Fonte da autarquia disse à Lusa que no final do dia irá ser feito um balanço do que aconteceu no concelho, remetendo para as informações disponibilizadas na rede social.

Segundo as informações publicadas, o Cascais Christmas Village não irá abrir hoje ao público.

Pelas 10:00, uma outra publicação disponibilizada dava conta que a maré "estava a descer" e que se registava uma "acalmia na pluviosidade", pelo que o caudal que tinha invadido as ruas e estradas estava a começar a descer.

"Os pontos historicamente sujeitos a inundações como é o caso da Baixa de Cascais, em que as construções se encontram abaixo do leito da ribeira estão a merecer a maior atenção, mas há ainda pontos críticos", podia ler-se.

Durante a manhã, o presidente da autarquia reuniu o Conselho Municipal de Segurança para analisar e discutir o trabalho efetuado pelas diferentes forças e serviços de segurança, em áreas como a criminalidade, ordem pública, delinquência juvenil ou violência doméstica, durante o ano que passou.

Na ocasião, Carlos Carreias, que procedeu à abertura da reunião afirmava que a "situação em Cascais não foi tão grave quando comparada com outros concelhos vizinhos", mas ainda assim referia terem existido "uma série de ocorrências que têm estado a ser resolvidas pelas várias equipas no terreno".

O presidente do município cascalense iniciou a reunião do Conselho Municipal, mas não se manteve até ao final, uma vez que foi necessária a sua presença nos locais do concelho que ainda apresentavam situações mais delicadas, decorrentes da forte precipitação, segundo adiantava a publicação do Facebook.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco "muito significativo" de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.

Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

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14:19 13.12.2022

Algumas estradas reabertas em Lisboa mas persistem várias com cortes

A circulação automóvel já foi restabelecida em várias estradas da região de Lisboa, mas no distrito de Portalegre muitas continuam cortadas e na ferrovia há vários constrangimentos também, segundo o último ponto de situação da Infraestruturas de Portugal (IP). Segundo a IP - que gere parte das redes, fornecendo, portanto, um retrato parcial da realidade -, no distrito de Lisboa foi restabelecida a circulação do IP7, no sentido Norte-Sul, no acesso à Ponte 25 de Abril e no acesso da A8 para Loures.

Foi também restabelecida a circulação na N115-2 em Machiel e Ermejeira (Torres Vedras); na N9 em Ponte de Rol e Torres Vedras; na Calçada de Carriche e Odivelas; no acesso do IC19 para Rio de Mouro (Sintra); na N6 (Auto da Boa Viagem); no IC16 para a CRIL-Pontinha (Odivelas); e no acesso IC19 para a Buraca (Amadora).

Continuam cortadas a N8 (Odivelas-Loures); a N250, na zona de Frielas; a N115, Rotunda das Oliveiras e das Lebres e foi cortado o acesso do IC19 para a EN117 (Amadora), no sentido Lisboa-Sintra.

No distrito de Portalegre, a IP indicou que a circulação está interdita na Ponte de Fronteira ao quilómetro 41,050 e que a circulação está cortada na EN244, em Avis, em ambos os sentidos, ao quilómetro 104; a EN246, em Arronches, em ambos os sentidos entre os quilómetros 53 e 59,5; a EN246, em Elvas, em ambos os sentidos ao quilómetro 18 e o IP2, em Monforte, também em ambos os sentidos, ao quilómetro 203,1.

Segundo a IP, no distrito de Évora, há corte na EN2, em Mora, em ambos os sentidos entre os quilómetros 469 e 471, e na EN251, em ambos os sentidos entre Couço e Mora.

No distrito de Santarém, há corte da circulação em ambos os sentidos na EN365, entre Vale Figueira e Pombalinho, ao quilómetro 53,450 e 61,2; na EN119, em Coruche, em ambos os sentidos entre os quilómetros 43 e 55 e na EN118, em ambos os sentidos, entre p Tramagal e Santa Margarida.

No que respeita à rede ferroviária, na Linha do Norte mantém-se interdita a circulação numa das vias, tendo sido restabelecida a circulação nas restantes três vias, entre Sacavém, Bobadela Sul e Alverca.

Na Linha de Sintra mantém-se suspensa a circulação na via ascendente e foi restabelecida a circulação na via descendente, entre Benfica e Campolide, com limitação de velocidade.

No pequeno troço designado por Concordância de Xabregas, foi suspensa a circulação entre a bifurcação de Chelas e Santa Apolónia.

Quanto à Linha de Cascais, foi restabelecida a circulação, através de uma via, entre Cais do Sodré e Oeiras; na Linha do Sul foi restabelecida a circulação numa das vias entre Pragal e Corroios, com limitação de velocidade e a Linha do Leste está suspensa entre Portalegre e Elvas.

Numa nota divulgada ao início da tarde, a CP informa os seus clientes que foram afetados pelo mau tempo que podem pedir reembolso ou revalidações dos bilhetes.

"Devido às más condições climatéricas, a circulação dos comboios em várias linhas da rede, em particular na região de Lisboa, processa-se com fortes constrangimentos", lê-se na nota.

"Pelo motivo apresentado, os reembolsos e revalidações dos bilhetes poderão efetuar-se gratuitamente nas bilheteiras, ou no site, através do formulário de contactos", acrescenta a CP.

No que respeita ao transporte aéreo, a ANA-Aeroportos de Portugal indicou que o "aeroporto de Lisboa manteve-se sempre operacional", apesar de "algumas situações de acumulação de água, que foram rapidamente resolvidas pelas equipas do aeroporto".

"Até ao momento, não se regista impacto relevante na operação aeroportuária", concluiu.

 

14:18 13.12.2022

Mau tempo corta abastecimento de água em vários lugares da Marinha Grande

Vários lugares da Marinha Grande, no distrito de Leiria, estão hoje sem água devido ao mau tempo registado nos últimos dias, anunciou a Câmara."Na sequência do mau tempo dos últimos dias, a Câmara Municipal informa que o abastecimento de água em alguns lugares da Marinha Grande, nomeadamente nas zonas de Picassinos e Comeira, está a ser afetado", referiu a autarquia numa publicação na rede social Facebook.

O furo de captação localizado na Rua António Maria da Silva, em Picassinos, é o principal para o abastecimento de água naquelas zonas, mas, nos últimos dias, constatou-se que a sua coluna de revestimento "apresenta sinais de rotura interior, que está a originar água turva nestas zonas".

"Tal situação obriga à paragem imediata deste furo de captação e ativação de outro", explicou o município, adiantando que, "para proceder de forma eficaz à renovação da água nas condutas, torna-se necessário proceder à interrupção temporária do abastecimento de água".

A Câmara acrescentou estar empenhada "em conseguir retomar o normal abastecimento de água o mais rapidamente possível".

Fonte da autarquia disse à Lusa que se estima que o abastecimento de água possa estar normalizado até ao final do dia de hoje.

14:17 13.12.2022

Chuva intensa deixa várias áreas inundadas em Loures

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14:03 13.12.2022

Carlos Moedas diz que há "reforço constante" de meios em Lisboa para responder ao mau tempo

O presidente da Câmara de Lisboa disse hoje que tem havido um "reforço constante" das equipas que estão a responder às ocorrências do mau tempo e sublinhou que há situações que não podem ser evitadas, pelas características da cidade.Em declarações aos jornalistas em Alcântara, uma das zonas mais afetadas na semana passada e hoje pelas fortes chuvas registadas no distrito de Lisboa, Carlos Moedas afirmou que durante a noite houve mais de 300 ocorrências, sem registo de vítimas, apesar dos "muitos danos materiais".

Apenas uma pessoa se "sentiu mal, com hipotermia", mas "o caso está resolvido", afirmou o autarca social-democrata, perto das 12:00, sem ter ainda um número total de pessoas deslocadas das suas casas.

Todos estes cidadãos estão, segundo o presidente da autarquia, a ser acompanhadas pela Proteção Civil municipal e pelas juntas de freguesia e "não vão ficar sem teto".

Questionado sobre o trabalho de prevenção, tendo em conta também que há menos de uma semana - entre os dias 07 e 08 - a cidade foi afetada por muitas inundações, como na madrugada de hoje, Carlos Moedas indicou que os serviços estão "na capacidade total de ajuda".

"Nós estamos totalmente em reforço desde ontem à noite, com os bombeiros à saída dos túneis, a Polícia Municipal, os trabalhadores das juntas... Esse reforço é constante", disse, sublinhando que estas inundações serão cada vez mais frequentes, no contexto das alterações climáticas.

"Vamos ter eventos [meteorológicos significativos] cada vez mais próximos, por isso é tão importante fazer mudanças estruturais", acrescentou.

O presidente do município recordou as bases do Plano Geral de Drenagem, do qual está já a ser construído o primeiro túnel, em Campolide.

No caso de Alcântara, explicou, pretende-se que a água proveniente de Campolide deixe de descer para esta zona e seja levada para Santa Apolónia. Haverá também um reservatório com 17 mil metros cúbicos de capacidade que pode manter a água mais a norte, evitando que entre no rio em altura de maré cheia.

Carlos Moedas destacou a "imprevisibilidade dos eventos" meteorológicos, explicando que hoje de madrugada, pelas 02:00, a monitorização do mau tempo não permitiu prever as chuvas registadas, mesmo depois das cheias da semana passada.

"Era impossível precaver. O que aconteceu hoje foi diferente: desta vez foi uma chuva não tão intensa, mas durou mais de seis horas [...] Estamos numa zona abaixo do nível da água, vai sempre inundar enquanto não começarmos o túnel", descreveu, reconhecendo que a obra deveria estar concretizada há muito.

Enquanto esse trabalho não é concluído, o município tem de "precaver, lutar com as pessoas, estar do lado das pessoas", já que não se pode "mudar a geografia da cidade".

Está a ser feita uma avaliação dos danos, mas entretanto mantém-se o alerta das autoridades no terreno, uma vez que entre as 13:00 e as 18:00 está previsto um agravamento da chuva.

A autarquia tem estado em contacto com o Governo e conta ter uma avaliação dos estragos "o mais depressa possível, nos próximos dias", para assim serem decididas medidas de apoio.

Carlos Moedas, que voltou a apelar para que os cidadãos evitem ir para Lisboa, esteve a acompanhar as operações de socorro noutras zonas da cidade, como a Azinhaga da Torrinha (freguesia de Santa Clara), onde um deslizamento de terras está a impedir 10 pessoas de sair de casa.

No local, de acordo com o social-democrata, "ninguém está em perigo de vida".

Em Alcântara, 16 pessoas foram retiradas das habitações e outras seis de um supermercado na sequência de inundações provocadas pelo mau tempo, disse à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia, Davide Amado.

O distrito de Lisboa foi o mais afetado pela chuva forte desta madrugada, com muitas inundações e o consequente corte de várias estradas e transportes públicos.

Entre as 00:00 e as 12:00, a Proteção Civil nacional registou perto de 1.500 ocorrências, sobretudo inundações, quedas de árvores e deslizamentos de terras.

 

13:52 13.12.2022

Nacional defronta o Sp. Covilhã mas ainda não conseguiu sair da Madeira

O voo das 14h15 no qual o Nacional deveria viajar do Funchal para o continente onde, amanhã, irá defrontar o Sp. Covilhã para a Allianz Cup (20h45) foi cancelado e a equipa aguarda agora novas informações da TAP. Leia mais aqui.

13:45 13.12.2022

Câmara encerra acesso à Serra de Sintra e apela a cidadãos para evitarem deslocações

A Câmara Municipal encerrou o perímetro florestal da Serra de Sintra devido às condições meteorológicas, apelando a todos os cidadãos que evitem "qualquer deslocação" no local devido ao "elevado risco".Em comunicado, a autarquia refere que o presidente da autarquia, Basílio Horta, "determinou a proibição de acesso e permanência nas vias municipais e interior de espaços florestais, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que integram todo o perímetro da Serra de Sintra, hoje, dia 13 de dezembro, devido à forte precipitação que se verifica".

A proibição de circulação e permanência em espaço florestal vigora até às 23:59.

O autarca apela também a "todos os cidadãos que evitem qualquer deslocação, por qualquer meio, na Serra de Sintra, devido ao elevado risco".

"O apelo aos cidadãos é claro: reduzam as vossas deslocações ao estritamente necessário e mantenham-se em segurança", indica Basílio Horta.

O Parque e Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o Parque e Palácio de Monserrate vão ser encerrados por se situarem no perímetro florestal da Serra de Sintra.

"Por se tratar de uma área florestal com um elevado número de visitantes, torna-se fundamental acautelar um perímetro de proteção de pessoas e bens no atual contexto meteorológico", é referido na nota da autarquia.

Fonte da autarquia disse à Lusa que o Palácio da Pena estava, cerca das 13:00, a ser evacuado, de forma a acautelar a segurança dos visitantes.

Também os Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz foram, entretanto, encerrados.

Entre as 00:00 de hoje e até ao final da manhã, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Sintra "registou 345 ocorrências sem conhecimento, até ao momento, de feridos ou danos de maior causa", pode ler-se na nota.

A Serra de Sintra integra uma região de proteção classificada sensível ao risco de incêndio florestal, caracterizada por um elevado número de visitantes.

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco "muito significativo" de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.

Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

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13:44 13.12.2022

Chuva intensa provoca mais de 90 ocorrências no distrito de Portalegre

A chuva intensa que caiu hoje no distrito de Portalegre provocou mais de 90 ocorrências, das quais 76 inundações, até às 12:30, em vias públicas e algumas habitações, disse o Comandante Operacional Distrital (CODIS), Rui Conchinha.O responsável indicou à agência Lusa que a "maior incidência" de ocorrências, durante a madrugada e manhã de hoje, foi registada nos concelhos mais a sul do distrito, nomeadamente nos de Avis, Sousel, Monforte, Elvas, Campo Maior e Arronches.

As 76 inundações ocorreram sobretudo nestes concelhos, tendo "os concelhos de Campo Maior e Sousel", neste último com a freguesia de Santo Amaro em destaque, sido "os mais afetados", adiantou o comandante distrital.

"Em Campo Maior está a ser avaliada a situação de algumas habitações e há forte perspetiva de haver desalojados", adiantou Rui Conchinha.

Já no concelho de Sousel, precisamente na freguesia rural de Santo Amaro, o mau tempo provocou inundações em habitações, havendo também registo de carros submersos, acrescentou também à Lusa o comandante dos Bombeiros de Sousel, José Fernandes.

"Há registo de casas inundadas, junto a uma zona de um ribeiro, mas não há vitimas a registar, apenas bens materiais", disse.

O comandante dos Bombeiros de Sousel, que referiu que a situação se agravou "por volta das 05:30", precisou ainda que um estabelecimento comercial naquela freguesia sofreu "alguns danos materiais com algum valor avultado".

De acordo com o balanço distrital do CODIS Rui Conchinha, as inundações na região de Portalegre afetaram também algumas estradas.

Nos concelhos "mais afetados" há várias estradas cortadas, as quais limitaram a "dinâmica de alguns serviços", nomeadamente das áreas de "saúde e educação" por "as pessoas não se poderem deslocar", frisou.

No distrito registaram-se ainda seis quedas de árvores e 11 movimentos de massa, que "afetaram algumas estradas", adiantou Rui Conchinha.

13:44 13.12.2022

Perigo de derrocada obriga a desalojar quatro pessoas em Pombal

Quatro pessoas, dois adultos e dois menores, ficaram hoje desalojados devido ao perigo de derrocada de um muro sobre a casa onde vivem, em Governos, na periferia da cidade de Pombal, disseram à agência Lusa fontes da Proteção Civil.O comandante dos Bombeiros Voluntários de Pombal, Paulo Albano, explicou que "o muro de suporte de terras na traseira de uma casa cedeu e, se continuar a ceder, pode atingir a habitação", pelo que, "por precaução, foram retiradas as pessoas de casa".

Paulo Albano adiantou que se trata de uma "barreira muito alta", tendo já "três metros de altura do muro caído".

O presidente da Câmara de Pombal, Pedro Pimpão, esclareceu que no local estiveram técnicos do município responsáveis pelas obras, assim como da Proteção Civil.

"Por uma questão de precaução, a Proteção Civil aconselhou a que a família fosse realojada temporariamente até uma melhor aferição do estado do terreno contíguo à casa e à melhoria das condições meteorológicas", afirmou Pedro Pimpão, acrescentando, pelas 12:40, que os "serviços sociais do município estão no local a tratar do processo de realojamento temporário".

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria referiu que o alerta chegou às autoridades às 08:55, tendo acorrido ao local 11 operacionais apoiados por cinco viaturas, dos bombeiros, Polícia de Segurança Pública e Serviço Municipal de Proteção Civil.

13:43 13.12.2022

Circulação rodoviária já reabriu no IP2 perto de Monforte

O troço do Itinerário Principal 2 (IP2), perto de Monforte, no distrito de Portalegre, que estava cortado por ter ficado submerso devido ao mau tempo, já foi reaberto ao trânsito, revelou a GNR.Fonte do Comando Territorial de Portalegre da GNR explicou que este troço da estrada, que faz a ligação entre Portalegre e Estremoz, tinha sido cortado ao início da manhã ao quilómetro 203.

O troço foi reaberto ao trânsito, "por volta das 11:00", inicialmente com uma patrulha da Guarda no local, ficando depois normalizado, acrescentou.

Numa nota publicada hoje na página do Comando Territorial de Portalegre da GNR na rede social Facebook, é indicado que, devido às condições climatéricas adversas, estão fechadas estradas nos concelhos de Arronches, Monforte, Elvas, Campo Maior, Avis, Crato, Portalegre e Castelo de Vide.

Portalegre está hoje com aviso vermelho, colocado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), enquanto os outros distritos alentejanos, de Beja e Évora, estão com aviso laranja devido ao mau tempo.

A Proteção Civil alertou, na segunda-feira, para possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre.

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13:40 13.12.2022

Sporting-Marítimo: Proteção Civil e Liga avaliam condições para a realização do jogo

No ponto de situação sobre o mau tempo, André Fernandes, comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), revelou que estão a decorrer contactos com várias entidades para avaliar se existem condições para a realização do Sporting-Marítimo, marcado para as 20h45 em Alvalade. Leia mais aqui.

13:05 13.12.2022

Imagens de drone mostram estradas totalmente inundadas em Sousel (Portalegre) ...

12:47 13.12.2022

Proteção Civil fala em 1.463 ocorrências e pede cautela para o que aí vem

Porta-voz da Proteção Civil fez esta tarde um balanço da situação. Desde a meia-noite registaram-se 1.463 ocorrências, a maioria associadas a inundações, quedas de árvores e movimentos de terras. 848 delas foram em Lisboa. Santarém, Portalegre, Évora e Setúbal também foram afetados.

No total estão no terreno 5 mil operacionais e 1.316 meios terrestres.

Preve-se a continuação de precipitação forte e persistente ao longo da tarde e madrugada. O mesmo responsável alertou também para o vento e para possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos a ele associados.

A agitação marítima também preocupa e a Proteção Civil pede que as pessoas não se aproximem da costa.

17 distritos serão colocados em nível laranja, todos os do Continente, com exceção de Bragança.

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12:38 13.12.2022

CTT alertam para "constrangimentos pontuais" na distribuição de correio e encomendas

A distribuição de correio e encomendas "deverá sofrer constrangimentos pontuais em algumas zonas do país" devido ao mau tempo, alertou hoje à Lusa fonte oficial dos CTT, apontando o MARL (Lisboa) como um dos exemplos de "situações mais complexas".Os CTT - Correios de Portugal "informam que, devido ao mau tempo que se faz sentir em Portugal continental, a distribuição de correio e encomendas deverá sofrer constrangimentos pontuais em algumas zonas do país", disse a mesma fonte.

"Alheios a esta situação e às fortes perturbações que estão a ser sentidas na circulação rodoviária, as situações mais complexas -- abastecimento e distribuição -, na manhã desta terça-feira, verificam-se no MARL, em Lisboa, no Centro Operacional da Perafita, no Porto, e nas zonas do Alentejo e Algarve", prosseguiu a mesma fonte, referindo que as operações para as ilhas também estão a ser afetadas.

Nas operações para as ilhas "estão a ser sentidos fortes constrangimentos na saída dos voos de Lisboa para a Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma dos Açores", sendo que "estas perturbações também estão a ser registadas nas operações por via marítima, com especial incidência no grupo Ocidental dos Açores e ainda no domínio inter-ilhas, em todos os grupos", acrescentou fonte oficial.

Além disso, devido a uma "pequena inundação", a loja CTT da Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, "está temporariamente encerrada", sendo que "a situação já está a ser resolvida e deverá estar regularizada muito em breve".

Os CTT "lamentam os constrangimentos causados aos seus clientes", concluiu a mesma fonte.

O estado do tempo deverá agravar-se a partir das 13:00/14:00 e até às 18:00 de hoje, tendo já sido emitido aviso laranja para todos os distritos do continente, exceto Bragança, disse à Lusa o presidente do IPMA.

 

12:28 13.12.2022

Chuva intensa provoca inundação no Centro de Saúde de Baixa da Banheira

12:27 13.12.2022

Campo Maior com inundações em casas, algumas "quase até ao teto", devido à chuva

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12:27 13.12.2022

Estrada junto ao IKEA de Loures inundada

12:18 13.12.2022

Estação do metro de Chelas reaberta

A estação de Chelas do Metropolitano de Lisboa, da linha Vermelha, foi reaberta cerca das 11:00, informou a empresa, havendo ainda constrangimentos em algumas estações devido a inundações provocadas pelo mau tempo que assolou a cidade.Numa publicação no seu 'site', o Metropolitano de Lisboa indica que a estação Chelas foi reaberta às 10:48.

Além de Chelas, as estações de Entre Campos e do Jardim Zoológico também foram afetadas pelas inundações.

No seu 'site', o Metropolitano de Lisboa informa que o átrio norte (acesso ao terminal de autocarros) da estação do Jardim Zoológico, na linha Azul, já foi entretanto também reaberto, cerca das 11:20.

Segundo a empresa, encontra-se ainda encerrado o átrio sul (ligação aos comboios) na estação de Entre Campos, na linha Amarela.

Fonte do Metropolitano disse à Lusa que o constrangimento tem a ver com a linha ferroviária da Comboios de Portugal [a estação de Entre Campos é um interface de transportes], estando "ambas as entidades a tentar resolver o problema".

De acordo com fonte da empresa, a circulação do metro "nunca esteve interrompida", apesar de alguns átrios terem sofrido inundações.

Ainda de acordo com a informação colocada no 'site', o Metropolitano de Lisboa, espera "retomar a normalidade do serviço assim que estiverem garantidas as condições de segurança das estações afetadas pelas inundações".

O distrito de Lisboa foi um dos mais afetados pela chuva forte desta madrugada e manhã, tendo ficado alguns acessos à capital "bastante condicionados", com cortes pontuais em vias como a IC19, IC20 ou a CRIL (Circular Regional Interna de Lisboa).

Lisboa registava, às 11:10, "157 ocorrências ativas", decorrentes do mau tempo, informou à Lusa a diretora do Serviço Municipal de Proteção.

Margarida Castro Martins adiantou que foram registadas "423 ocorrências desde as oito da noite" de segunda-feira, não existindo "para já, registo de desalojados".

As autoridades apelaram às pessoas para permanecerem em casa, se puderem, e restringirem ao máximo as deslocações.

 

12:17 13.12.2022

Proteção Civil aciona Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo

A Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém acionou o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, no nível Amarelo, devido ao "aumento considerável dos níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo, especialmente nos provenientes de Espanha".Em comunicado, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém refere que, desde as 00:00 de hoje, os caudais estão acima dos 2.000 metros cúbicos por segundo (3.000 em Almourol), havendo risco "muito significativo" de galgamento das margens do Tejo.

O maior caudal lançado pelas barragens com influência no Tejo, com 2.000 metros cúbicos por segundo, ocorreu cerca das 06:00 de hoje, é acrescentado.

"Perante os dados verificados e as consequências previsíveis decidiu a Comissão Distrital de Proteção Civil ativar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo no seu nível Amarelo", lê-se na nota.

A subida do nível da água, devido à forte precipitação dos últimos dias em Portugal e Espanha, já levou à submersão de parte do parque de estacionamento de Constância, junto ao rio Zêzere, e do cais de Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha.

Para as próximas horas, o CDOS prevê que, no concelho de Santarém, possam ficar submersas a estrada nacional 365 na ponte do Alviela e em Palhais/Ribeira de Santarém, a estrada municipal que liga a Ribeira de Santarém a Vale de Figueira e o parque de estacionamento que se situa nas traseiras da estação de caminho de ferro, na Ribeira de Santarém.

"É expectável, nas próximas horas, uma manutenção dos caudais do rio Tejo, mantendo-se assim a elevada probabilidade de cheia", é acrescentado a nota.

A Proteção Civil aconselha a população a retirar das zonas normalmente inundáveis equipamentos agrícolas, industriais, viaturas e outros bens e a levar os animais para locais seguros.

Por outro lado, apela a que não se circule, em viatura ou a pé, em estradas ou zonas alagadas e que os cidadãos se mantenham informados através dos órgãos de comunicação social ou dos agentes de Proteção Civil, tomando as devidas medidas de precaução.

"O CDOS de Santarém, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente, IP [Infraestruturas de Portugal], EDP produção, Serviços Municipais de Proteção Civil e Agentes de Proteção Civil, continuará a acompanhar a situação e emitirá outros comunicados que se entendam necessários", é indicado na nota.

O maior número de ocorrências devido à forte precipitação (inundações, quedas de árvores, desabamentos de terras) ocorreu no concelho de Coruche (14), seguindo-se Abrantes (11), num total de 87 ocorridas em 18 dos 21 concelhos do distrito de Santarém, as quais envolveram 275 operacionais e 107 viaturas.

A Proteção Civil alertou, na segunda-feira, para possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre.

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12:16 13.12.2022

Chuva intensa provoca 36 inundações e quatro desalojados no distrito de Évora

A chuva intensa que caiu hoje no distrito de Évora provocou 36 inundações, até às 11:30, em vias públicas e habitações, tendo deixado quatro pessoas desalojadas no concelho de Estremoz, disse fonte da Proteção Civil.A fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora indicou à agência Lusa que no distrito ocorreram, durante a madrugada e manhã de hoje, 36 inundações, tendo o concelho de Estremoz sido o mais afetado, com 13 destas ocorrências.

As quatro pessoas desalojadas, de acordo com o CDOS, residem no Monte da Balofa, na zona da União das Freguesias do Ameixial (Santa Vitória e São Bento), tendo "a casa chegado a ter um metro e meio de altura".

A casa ficou sem condições de habitabilidade e as quatro pessoas foram realojadas em casa de familiares, acrescentou a mesma fonte.

No distrito de Évora foram ainda registadas cinco quedas de árvores e dois movimentos de massa.

11:58 13.12.2022

Escolas na zona de Lisboa estão a encerrar e a mandar alunos para casa

Na região de Lisboa há cada vez mais escolas a optar por encerrar devido ao mau tempo, estando algumas direções a chamar os encarregados de educação para irem buscar as crianças, segundo uma ronda feita pela Lusa.Saldanha, Benfica, Alvalade, Olivais e Parque das Nações são alguns dos bairros lisboetas onde muitas escolas começaram o dia com aulas, mas entretanto optaram por encerrar.

"A escola secundária de Camões, no Saldanha, deu aulas ao primeiro tempo e depois mandou todos para casa", contou à Lusa o pai de um aluno daquela escola.

A história repete-se um pouco por toda a cidade. Há casos em que a chuva entrou dentro dos edifícios, outros em que os funcionários não conseguiram chegar às escolas devido às condicionantes do trânsito provocadas pelo mau tempo e outros ainda em que as direções estão a optar por fechar por questões de segurança.

No bairro de Benfica, várias escolas foram encerrando as portas ao longo da manhã, segundo relatos feitos à Lusa por encarregados de educação.

A Secundária José Gomes Ferreira, do agrupamento de escolas de Benfica, começou por abrir, mas "por volta das "09:00 já estava encerrada", contou à Lusa a mãe de uma aluna.

Também os alunos da Pedro de Santarém, do mesmo agrupamento, foram mandados para casa, depois de os blocos B e C terem ficado inundados.

Ainda no bairro de Benfica, as escolas Quinta de Marrocos e Básica Salvado Sampaio também estão sem aulas, ao contrário da Escola Básica Jorge Barradas, que às 10:00 permanecia aberta, contou à Lusa o pai de um aluno.

No bairro de Alvalade, a escola Teixeira de Pascoais também está fechada, tendo sido dito aos encarregos de educação que entrou água na escola durante a noite.

O agrupamento de escolas Filipa de Lencastre também fechou as portas e há casos em que as escolas estão a chamar os pais para irem buscar os alunos "por considerarem que não existem condições", como aconteceu hoje de manhã na Escola Parque das Nações, contou à Lusa a mãe de uma criança.

A escola Secundária Eça de Queiroz, nos Olivais, também optou por fechar e mandar todos para casa, assim como a Escola Secundária António Damásio, ali perto, está encerrada. Às 10:30, a Escola Virgílio Ferreira, em Telheiras, permanecia aberta.

Em Oeiras, o presidente da autarquia mandou encerrar todas as escolas "tendo em vista a segurança e integridade física dos munícipes e das crianças de Oeiras" e "seguindo a recomendação da Proteção Civil Municipal".

Em Loures também há várias escolas encerradas, segundo informações do gabinete da autarquia, que referiu os casos dos agrupamentos José Afonso, Camarate, Maria Keil e João Villaret.

Também há colégios encerrados, como o Jardim Infantil Pestalozzi ou o Colégio do Bom Sucesso. Já o Colégio Manuel Bernardes está a informar que a escola irá fechar à tarde e os encarregados de educação dos alunos do Colégio S. José, no Restelo, estão a ser contactados para irem buscar os alunos.

O Conservatório de Música, que fica na zona de Belém, também está fechado, assim como a Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, que fica ali perto.

Na Portela, a Escola Secundária da Portela, conhecida por Arco Irís, "está a funcionar a meio gás", contou à Lusa a mãe de uma aluna que explicou que às 10:00 algumas turmas continuavam a ter aulas enquanto outras tinham regressado para casa.

Hoje de manhã, a Escola Almeida Garrett, em Alfragide, Amadora, permanecia aberta, com alunos a brincar no recreio, não havendo qualquer sinal de inundações, revelou um vizinho da escola em declarações à Lusa.

Ao mau tempo e dificuldades dos funcionários em conseguirem chegar às escolas, soma-se a greve de professores convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P.).

Em Odivelas, por exemplo, no agrupamento de escolas 2/3 António Gedeão está a registar-se hoje uma paralisação quase total de docentes.

Questionado pela Lusa, o Ministério da Educação disse hoje de manhã que cabia a cada estabelecimento de ensino avaliar se tinha condições para se manter aberto.

A Proteção Civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

O comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que tinham obrigado ao corte de dezenas de vias.

 

11:48 13.12.2022

Campo Maior vai acionar Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil

A Câmara de Campo Maior (Portalegre) vai acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, na sequência dos prejuízos causados nas últimas horas pelo mau tempo, disse hoje à agência Lusa o autarca, Luís Rosinha."Nós vamos fazer uma reunião às 14:30 para ativação do Plano Municipal de Emergência", disse, referindo que os moldes concretos que vão ser acionados serão definidos na reunião.

O autarca, que classificou a situação vivida em Campo Maior como "dantesca", disse ainda que, na sequência do mau tempo, foram encerradas escolas naquele concelho.

"Neste momento, não tenho a avaliação do número de ocorrências desta manhã, mas há aqui um cenário critico na zona da Alagoa, uma zona mais baixa da nossa vila, em que ficaram inundadas várias habitações", relatou.

Luís Rosinha apelou ainda à calma, mas ao mesmo tempo manifestou-se "preocupado" com a chuva que poderá surgir nas próximas horas.

A zona do largo da Alagoa, em Campo Maior, é um dos pontos mais afetados pelo mau tempo, havendo registo de inundações em várias habitações e carros submersos.

Nuno Martins, 56 anos, reside nesse largo e, em declarações à Lusa, relatou que "nunca" tinha assistido a uma "tragédia" como a que ocorreu esta manhã naquela vila alentejana.

"Nunca vi uma tragédia como a de hoje. A partir das 06:00 começámos a ouvir gritos e isto foi numa fração de segundos, ficaram logo 10 ou 12 carros a boiar", contou.

O morador explicou que ainda conseguiu retirar as suas viaturas da garagem, mas a chuva não deu tréguas, tendo a garagem ficado com água "até dois metros de altura" pouco tempo depois.

Segundo Nuno Martins, ainda "há muitos prejuízos a registar" naquela zona de Campo Maior.

"Nunca vi nada assim, pessoas de idade com água até aos ombros, a força da água não deixava abrir as portas, [vivemos] momentos difíceis", admitiu.

Vanda Coelho, de 33 anos, também reside naquele largo em Campo Maior e, em declarações à Lusa, disse que a sua habitação está "cheia de água" e tem o mobiliário "todo estragado", tal como os eletrodomésticos.

"Demos por isto por volta das 06:30. Ficámos cheios de água, eu e o meu marido tivemos que nos juntar à porta de casa, que a força da água até com isso rebentou", relatou.

Portalegre está hoje em alerta vermelho, colocado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), enquanto os outros distritos alentejanos, de Beja e Évora, estão em alerta laranja devido ao mau tempo.

A Proteção Civil alertou, na segunda-feira, para possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre.

 

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11:46 13.12.2022

157 ocorrências ativas em Lisboa

Lisboa registava, às 11:10 de hoje, "157 ocorrências ativas", decorrentes do mau tempo que se verificou durante a madrugada e a manhã, informou à Lusa a diretora do Serviço Municipal de Proteção.Margarida Castro Martins adiantou que foram registadas "423 ocorrências desde as oito da noite" de segunda-feira, não existindo "para já, registo de desalojados".

"Não param as ocorrências", desabafou a responsável, sublinhando que "há muita incerteza e imprevisibilidade" sobre o que vai acontecer nas próximas horas na região da capital.

Pelas 08:30 de hoje, dezenas de vias mantinham-se cortadas na cidade de Lisboa, devido a chuva e vento fortes, segundo uma atualização da Câmara Municipal.

Num ponto de situação feito pelas 07:00, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que já obrigaram ao corte de dezenas de vias.

As autoridades apelaram às pessoas para permanecerem em casa, se puderem, e restringirem ao máximo as deslocações.

11:36 13.12.2022

Forte corrente de riacho devido destrói autoestrada em Elvas

11:29 13.12.2022

Município de Loures encerrou diversas escolas do concelho

A Câmara de Loures, distrito de Lisboa, decidiu encerrar algumas escolas do concelho por "razoes objetivas" como falta de funcionários ou por inundações provocadas pelo mau tempo que assolou o município durante a madrugada e manhã de hoje.De acordo com fonte da Câmara Municipal, estão encerrados o Agrupamento de Escolas José Afonso (Escola Secundária José Afonso, básica Maria Veleda, Jardim de Infância de Frielas, básica Fernando de Bulhões, básica de Frielas e básica da Flamenga), além da Escola Secundária de Camarate.

Encontra-se igualmente encerrado o Agrupamento de Escolas Maria Keil (escola básica Maria Keil, básica nº 1 da Apelação e Jardim de Infância da Apelação) e também o Agrupamento de Escolas João Villaret (escolas básicas de Santo Antão do Tojal e do Infantado).

Ainda segundo a mesma fonte, está ainda a ser equacionado o fecho da escola João Villaret, por falta de funcionários.

Em declarações à Lusa cerca das 08:00, o presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão (PS), afirmou que esta noite "foi pior" em termos de ocorrências motivadas pelas chuvas fortes, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública.

"As águas saíam pelas próprias tampas de águas pluviais [instaladas no chão das ruas]", descreveu, acrescentando que já foi possível, entretanto, desobstruir várias estradas que estavam interditadas, mas sublinhando que os cidadãos devem consultar o 'site' do município e as suas páginas nas redes sociais para verem que condicionamentos se mantêm, até porque há previsão de mais chuva.

Oito pessoas tiveram de ser levadas para o centro de acolhimento temporário criado pelo município de Loures na sequência do mau tempo, depois de durante a noite as casas terem ficado "sem condições de habitabilidade", de acordo com Ricardo Leão.

O município registou também "a queda de terras, taludes e muros de contenção", sobretudo em "zonas mais isoladas, com algumas habitações, umas poucas, com consequências só ao nível da interdição de vias".

Fanhões, Lousa e Unhos foram zonas afetadas por estas derrocadas, além de haver inundações em zonas habitualmente mais sensíveis, como a Baixa de Loures, a Flamenga e a Ponte de Frielas.

Uma idosa foi levada ao hospital, mas "apenas por precaução".

Fonte oficial do Ministério da Educação explicou à Lusa que "as escolas têm autonomia para decidir" se têm ou não condições para abrir portas e manter as atividades letivas.

A Proteção Civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

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11:29 13.12.2022

Campo Maior com inundações em casas, algumas "quase até ao teto", devido à chuva

Inundações em habitações, em algumas "quase até ao teto", em garagens e em vias públicas ou automóveis submersos são alguns dos danos que o mau tempo causou hoje em Campo Maior (Portalegre), revelou fonte camarária.Contactada pela agência Lusa, a mesma fonte da Câmara de Campo Maior explicou que "caiu uma chuvada tremenda" na zona, o que provocou "muitas inundações".

"Temos aqui zonas baixas da vila que estão completamente alagadas e estamos a tentar resolver agora a questão, andamos no terreno a resolver os problemas", afirmou.

Para esta tarde está marcada "uma reunião de emergência do conselho municipal de proteção civil", indicou a fonte da autarquia.

Na rede social Facebook, circulam várias fotografias sobre as inundações de hoje na vila de Campo Maior, respeitando uma delas ao Largo da Alagoa, em que se vê um 'mar' de água barrenta, quase a chegar ao topo dos arcos das ruas e às varandas, com automóveis praticamente submersos.

"Esse é um largo em que a água chegou quase ao teto das casas e há garagens completamente submersas. A coisa complicou-se esta noite, complicou-se bastante", disse.

De acordo com a fonte, a câmara ainda está a "apurar todos os estragos", mas não tem registo de vítimas, embora admita que possa haver pessoas que "não deverão conseguir ficar em casa", devido à água que entrou nas habitações".

O mau tempo provocou também vários prejuízos no concelho de Monforte, segundo disse à Lusa o presidente do município, Gonçalo Lajem, que classificou a situação como "caótica".

"Em Monforte está uma situação absolutamente caótica desde as 04:00. Nós temos várias estradas cortadas, vários colapsos de estradas, pontões e muros", disse.

O autarca, que sublinhou que "não há vítimas nem desalojados", indicou ainda que há registo de várias inundações em casas, nomeadamente nas freguesias rurais de Vaiamonte, Santo Aleixo e no lugar de Prazeres.

"Há muitos prejuízos, vamos avaliar melhor nas próximas horas", acrescentou.

Numa nota publicada hoje na página do Comando Territorial de Portalegre da GNR na rede social Facebook, é indicado que, devido às condições climatéricas adversas, estão fechadas estradas nos concelhos de Arronches, Monforte, Elvas, Campo Maior, Avis, Crato, Portalegre e Castelo de Vide.

Já ao início da manhã, fonte da GNR disse à Lusa que o Itinerário Principal 2 (IP2), ao quilómetro 203, perto de Monforte, está cortado ao trânsito, por um troço da estrada se encontrar submerso devido ao mau tempo.

"Há diversas estradas no distrito que apresentam dificuldades", disse a mesma fonte da GNR, que apelou ao cuidado dos automobilistas e à circulação "estritamente necessária".

 

11:28 13.12.2022

Circulação na Linha de Cascais restabelecida em via única entre Cais do Sodré e Oeiras

A circulação ferroviária na Linha de Cascais foi reposta através de uma única via entre o Cais do Sodré e Oeiras às 10:20, depois de ter estado suspensa devido à chuva, segundo a CP e a Infraestruturas de Portugal.Fonte da IP adiantou ainda à Lusa que na Linha do Sul, devido a um aluimento de terras ao quilómetro 10,100, foi suspensa a circulação na via ascendente entre Pragal e Corroios.

"A circulação em ambos os sentidos está a ser feita pela via descendente", segundo a IP.

Anteriormente a IP adiantou que a circulação na Linha do Norte tinha sido restabelecida em duas vias entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, mantendo-se interditas as outras duas vias.

Num balanço enviado à Lusa, fonte da IP indicou que foi restabelecida a "circulação nas vias A e D lentas entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, mantendo-se interditas as vias A e D rápidas".

De acordo com a fonte, foi igualmente restabelecida a circulação ferroviária entre Campolide e Alcântara-Terra.

Mantém-se suspensa a circulação na Linha de Sintra entre Campolide e Benfica e na Concordância de Xabregas entre a Bifurcação Chelas e Lisboa Santa Apolónia.

Na origem da suspensão de circulação nas linhas e os cortes de estradas em várias zonas da cidade de Lisboa e acessos está a chuva forte que caiu durante a noite e madrugada, que causou inundações.

 

11:28 13.12.2022

Município de Loures encerrou diversas escolas do concelho

A Câmara de Loures, distrito de Lisboa, decidiu encerrar algumas escolas do concelho por "razoes objetivas" como falta de funcionários ou por inundações provocadas pelo mau tempo que assolou o município durante a madrugada e manhã de hoje.De acordo com fonte da Câmara Municipal, estão encerrados o Agrupamento de Escolas José Afonso (Escola Secundária José Afonso, básica Maria Veleda, Jardim de Infância de Frielas, básica Fernando de Bulhões, básica de Frielas e básica da Flamenga), além da Escola Secundária de Camarate.

Encontra-se igualmente encerrado o Agrupamento de Escolas Maria Keil (escola básica Maria Keil, básica nº 1 da Apelação e Jardim de Infância da Apelação) e também o Agrupamento de Escolas João Villaret (escolas básicas de Santo Antão do Tojal e do Infantado).

Ainda segundo a mesma fonte, está ainda a ser equacionado o fecho da escola João Villaret, por falta de funcionários.

Em declarações à Lusa cerca das 08:00, o presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão (PS), afirmou que esta noite "foi pior" em termos de ocorrências motivadas pelas chuvas fortes, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública.

"As águas saíam pelas próprias tampas de águas pluviais [instaladas no chão das ruas]", descreveu, acrescentando que já foi possível, entretanto, desobstruir várias estradas que estavam interditadas, mas sublinhando que os cidadãos devem consultar o 'site' do município e as suas páginas nas redes sociais para verem que condicionamentos se mantêm, até porque há previsão de mais chuva.

Oito pessoas tiveram de ser levadas para o centro de acolhimento temporário criado pelo município de Loures na sequência do mau tempo, depois de durante a noite as casas terem ficado "sem condições de habitabilidade", de acordo com Ricardo Leão.

O município registou também "a queda de terras, taludes e muros de contenção", sobretudo em "zonas mais isoladas, com algumas habitações, umas poucas, com consequências só ao nível da interdição de vias".

Fanhões, Lousa e Unhos foram zonas afetadas por estas derrocadas, além de haver inundações em zonas habitualmente mais sensíveis, como a Baixa de Loures, a Flamenga e a Ponte de Frielas.

Uma idosa foi levada ao hospital, mas "apenas por precaução".

Fonte oficial do Ministério da Educação explicou à Lusa que "as escolas têm autonomia para decidir" se têm ou não condições para abrir portas e manter as atividades letivas.

A Proteção Civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

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11:19 13.12.2022

Radial de Benfica submersa

Radial de Benfica, esta manhã, depois de mais uma noite de chuvas intensas em Lisboa pic.twitter.com/hXraN6gqQi

11:17 13.12.2022

Campo do Ponte de Frielas fica submerso e clube suspende a atividade

A União Desportiva da Ponte de Frielas deixou nas redes sociais imagens do estado em que ficou o seu campo, completamente submerso depois das fortes chuvadas que caíram esta madrugada em Lisboa. Leia mais aqui.

10:59 13.12.2022

IRA resgata animais em Loures

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10:58 13.12.2022

Inundações em Portalegre e Setúbal

Portalegre e Setúbal foram outros distritos afetados pelo mau tempo desta madrugada. Há ruas transformadas em rios e muitos prejuízos a contabilizar.

10:46 13.12.2022

Viatura soterrada no IC17 após aluimento de terras: duas pessoas foram hospitalizadas

Uma viatura ficou hoje soterrada e os seus dois ocupantes tiveram de ser hospitalizados na sequência de um aluimento de terras no Itinerário Complementar 17-CRIL, onde apenas se circula no sentido Algés-Sacavém, informou fonte policial. Leia mais aqui.

10:39 13.12.2022

IPMA avisa que o tempo vai piorar a partir das 13 horas

O IPMA alerta que a chuva vai voltar a cair com intensidade a partir das 13 horas de hoje, pelo que a câmara de Lisbia reitera o pedido para as pessoas não saírem de casa.

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10:28 13.12.2022

Caos em Lisboa: inundações, estradas cortadas e pandemónio no trânsito

10:27 13.12.2022

Dezenas de vias continuavam cortadas em Lisboa

Dezenas de vias mantinham-se cortadas na cidade de Lisboa pelas 08:30 devido à chuva e ao mau tempo que se verificou durante a madrugada e manhã, segundo uma atualização da Câmara Municipal de Lisboa.Segundo a autarquia, às 08:36 mantinham-se fechados ao trânsito os túneis do Campo Pequeno e do Campo Grande, assim como a Avenida João XXI e a Avenida de Berlim, vários locais de Alcântara, acessos ao Eixo Norte-Sul, a Radial de Benfica, a Avenida Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo, a Estrada do Penedo, a Praça de Sete Rios, a Avenida de Santo Contestável e a Avenida 24 de Julho até Belém.

Em relação ao balanço anterior, deixaram de constar na nota da Câmara Municipal de Lisboa como estando encerradas a 2.ª Circular no sentido Lisboa Norte, a Avenida de Berna, todos os acessos à Praça de Espanha e Avenida Calouste Gulbenkian, Alfredo Bensaúde, o cruzamento da Gago Coutinho com a Avenida dos Estados Unidos da América, a Avenida de Santo Contestável, e a Avenida de Ceuta junto ao acesso à Ponte 25 de Abril.

A Proteção Civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

Num ponto de situação feito pelas 07:00, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, disse que até ao momento, não há registo de vítimas.

O comandante nacional alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que já obrigaram ao corte de dezenas de vias.

André Fernandes reconheceu que "não vai ser fácil" normalizar a situação, porque apesar de durante a manhã ser expectável uma redução na precipitação, depois voltará a intensificar-se, com picos de chuva forte.

10:08 13.12.2022

Deslize de terras em bairro de Lisboa impede moradores de sair de casa

Um deslize de terras em Santa Clara, em Lisboa, está hoje a impedir moradores de sair de casa, disse o presidente do município, acrescentando que, devido ao mau tempo, cabe a cada escola decidir se deve ou não abrir.Em declarações à CNN Portugal pelas 08:45, Carlos Moedas explicou que o deslize de terras "está a impedir 10 pessoas de sair de casa" na Azinhaga da Torrinha, bairro da freguesia de Santa Clara, assegurando que estão meios de socorro no local.

Depois de as fortes chuvas registadas durante a noite terem provocado muitas inundações na via pública, o autarca de Lisboa disse ainda que cabe a cada escola decidir se tem condições para abrir, de acordo com a presença ou ausência de funcionários.

"Muitas escolas são de proximidade e penso que cabe a cada uma decidir se tem pessoal ou não", indicou.

Segundo a CNN Portugal, o Ministério da Educação remeteu para cada escola a decisão de suspender as aulas, tendo em conta as acessibilidades aos estabelecimentos e os funcionários presentes.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa reforçou o pedido para que as pessoas evitem entrar na cidade, acrescentando que estão "todas as equipas na rua" para atender às ocorrências provocadas pelo mau tempo.

"A meio da noite, quase que não havia sinais do que ia acontecer", afirmou, referindo-se à dimensão dos estragos.

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10:07 13.12.2022

Ministério da Educação pronuncia-se sobre o fecho de escolas

A maioria das escolas está hoje aberta, apesar dos efeitos do mau tempo sobretudo no distrito de Lisboa, cabendo a cada estabelecimento avaliar se tem condições para se manter aberto, disse o Ministério da Educação.Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério da Educação explicou que "as escolas têm autonomia para decidir" se têm ou não condições para abrir portas e manter as atividades letivas.

Apesar de algumas escolas terem já decidido fechar por falta de funcionários, devido às dificuldades de circulação motivadas pela chuva e consequentes inundações, "a grande maioria está aberta", afirmou a mesma fonte, adiantando que o Ministério da Educação está a avaliar a situação.

A Proteção Civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.

Num ponto de situação feito pelas 07:00, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que já obrigaram ao corte de dezenas de vias.

André Fernandes reconheceu que "não vai ser fácil" normalizar a situação, porque apesar de durante a manhã ser expectável uma redução na precipitação, depois voltará a intensificar-se, com picos de chuva forte.

"Hoje o dia vai ser complicado", admitiu André Fernandes, que indicou que, só no distrito de Lisboa, houve 21 ocorrências durante a noite, até às 06:00.

Segundo a Câmara Municipal de Lisboa, às 08:36 mantinham-se fechados ao trânsito os túneis do Campo Pequeno e do Campo Grande, assim como a Avenida João XXI e a Avenida de Berlim, vários locais de Alcântara, acessos ao Eixo Norte-Sul, a Radial de Benfica, a Avenida Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo, a Estrada do Penedo, a Praça de Sete Rios, a Avenida de Santo Contestável e a Avenida 24 de Julho até Belém.

Em relação ao balanço anterior, deixaram de constar na nota da Câmara Municipal de Lisboa como estando encerradas a 2.ª Circular no sentido Lisboa Norte, a Avenida de Berna, todos os acessos à Praça de Espanha e Avenida Calouste Gulbenkian, Alfredo Bensaúde, o cruzamento da Gago Coutinho com a Avenida dos Estados Unidos da América, a Avenida de Santo Contestável, e a Avenida de Ceuta junto ao acesso à Ponte 25 de Abril.

10:00 13.12.2022

Câmara Municipal de Oeiras encerra as escolas

A Câmara Municipal de Oeiras encerrou todas as escolas devido ao mau tempo. A informação foi confirmada por Isaltino Morais, o presidente da autarquia, que se encontra a acompanhar a situação em Algés, justificando a medida com o agravamento da situação meteorológica dentro de algumas horas.

09:57 13.12.2022

Hospital São Francisco Xavier não recebe doentes

O Hospital São Francisco Xavier encontra-se inundado e não está a receber doentes, avança a CMTV. Os corredores estão cheios de água e os funcionários procedem à limpeza.

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09:53 13.12.2022

Restabelecida circulação em duas vias da Linha do Norte entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca

A circulação ferroviária na Linha do Norte foi restabelecida em duas vias entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, mantendo-se interditas as outras duas vias, segundo fonte da Infraestruturas de Portugal. Num balanço enviado à Lusa, fonte da IP adiantou que foi restabelecida a "circulação nas vias A e D lentas entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, mantendo-se interditas as vias A e D rápidas".

De acordo com a fonte, foi igualmente restabelecida a circulação ferroviária entre Campolide e Alcântara-Terra.

Mantém-se suspensa a circulação na Linha de Sintra entre Campolide e Benfica, na Concordância de Xabregas entre a Bifurcação Chelas e Lisboa Santa Apolónia e na Linha de Cascais entre Cais do Sodré e Oeiras.

Na origem da suspensão de circulação nas linhas e os cortes de estradas em várias zonas da cidade de Lisboa e acessos está a chuva forte que caiu durante a noite e madrugada, que causou inundações.

 

09:51 13.12.2022

Algés completamente inundada devido ao mau tempo

09:45 13.12.2022

Metro de Lisboa a funcionar com perturbações na linha amarela e estação de Chelas encerrada

As indicações mais atuais acerca do funcionamento do metro de Lisboa dão conta que, no que respeita à Linha Amarela, existem perturbações na circulação. No caso da Linha Vermelha, a estação de Chelas encontra-se encerrada.

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09:43 13.12.2022

Bombeiros tentam tirar água de túnel em Algés

09:41 13.12.2022

Ruas de Póvoa de Santo Adrião transformadas em rios devido ao mau tempo

09:37 13.12.2022

Carlos Moedas: «Escolas que não tenham condições, que fechem»

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, presta alguns esclarecimentos sobre o mau tempo. O autarca pede que as "escolas que não tenham condições, que fechem".

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09:30 13.12.2022

Avenida de Ceuta cortada devido à chuva intensa

09:25 13.12.2022

Em Alcântara há carros debaixo de água devido ao mau tempo

09:13 13.12.2022

Oito pessoas acolhidas em centro temporário de Loures devido ao mau tempo

Oito pessoas estão hoje no centro de acolhimento temporário criado pelo município de Loures na sequência do mau tempo, depois de durante a noite as suas casas terem ficado "sem condições de habitabilidade", segundo o presidente da câmara.Em declarações à Lusa cerca das 08:00, Ricardo Leão referiu que as pessoas que pernoitaram no centro - criado na quinta-feira (dia 08), após uma primeira noite de chuvas fortes e inundações -- tiveram problemas nas suas habitações entre a noite de segunda-feira e a madrugada de hoje, ou seja, o grupo não inclui moradores acolhidos no local durante a semana passada, que entretanto "arranjaram soluções" habitacionais.

Ricardo Leão, eleito pelo PS, afirmou que esta noite "foi pior" em termos de ocorrências motivadas pelas chuvas fortes, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública.

"As águas saíam pelas próprias tampas de águas pluviais [instaladas no chão das ruas]", descreveu, acrescentando que já foi possível, entretanto, desobstruir várias estradas que estavam interditadas, mas sublinhando que os cidadãos devem consultar o 'site' do município e as suas páginas nas redes sociais para verem que condicionamentos se mantêm, até porque há previsão de mais chuva.

O município, no distrito de Lisboa, registou também "a queda de terras, taludes e muros de contenção", sobretudo em "zonas mais isoladas, com algumas habitações, umas poucas, com consequências só ao nível da interdição de vias".

Fanhões, Lousa e Unhos foram zonas afetadas por estas derrocadas, além de haver inundações em zonas habitualmente mais sensíveis, como a Baixa de Loures, a Flamenga e a Ponte de Frielas.

Uma idosa foi levada ao hospital, mas "apenas por precaução".

Questionado sobre o trabalho de prevenção que pode ser feito em relação às inundações, Ricardo Leão reiterou que têm sido feitas as devidas reparações nas linhas de água do concelho.

"Com a quantidade de água que caiu, por muita intervenção que tivesse havido nas linhas de água, as inundações ocorreriam sempre", disse, lembrando que os serviços sabem o que é preciso fazer e que a câmara conta com a ajuda do Governo, já anunciada.

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09:12 13.12.2022

Vinte e duas pessoas retiradas de habitações e de um supermercado em Alcântara

Dezasseis pessoas foram retiradas das suas habitações e outras seis de um supermercado em Alcântara, Lisboa, na sequência de inundações devido ao mau tempo, disse à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia."Dezasseis pessoas foram retiradas das suas habitações e seis do Pingo Doce na Rua Rodrigues Faria cerca das 05:30", disse à Lusa Davide Amado.

De acordo com o presidente da junta, apenas uma das pessoas retiradas foi transportada ao hospital por precaução.

"Estive agora a falar com os bombeiros que a acompanharam e está bem. Foi apenas por precaução", disse.

09:11 13.12.2022

IP2 perto de Monforte cortado ao trânsito com troço da via submerso

O Itinerário Principal 2 (IP2), na zona de Monforte, no distrito de Portalegre, está cortado ao trânsito, por um troço da estrada se encontrar submerso devido ao mau tempo, disse à agência Lusa a GNR.Fonte do Comando Territorial de Portalegre da GNR explicou que o IP2, que faz a ligação entre Portalegre e Estremoz, foi cortado ao quilómetro 203, perto de Monforte.

Quanto a alternativas para os automobilistas, neste momento, é tarefa difícil apontar outras estradas com condições de circulação, devido ao mau tempo que afeta o distrito.

"Há diversas estradas no distrito que apresentam dificuldades", disse a mesma fonte da GNR, que apelou ao cuidado dos automobilistas e à circulação "estritamente necessária".

A Lusa contactou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), pouco antes das 08:00, o qual se escusou a prestar informações naquele, devido ao volume de trabalho.

Mas a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), consultada pela Lusa, regista, desde as 05:45 e até às 08:00, um total de 12 inundações de estruturas ou superfícies por precipitação intensa e dois movimentos d emaça.

Já na região de Évora, entre as 06:22 e as 08:17, o 'site' mostra 12 inundações de estruturas ou superfícies por precipitação intensa, mas o CDOS deste distrito disse à Lusa que não houve situações graves durante a madrugada.

Segundo o CDOS de Beja, durante toda a madrugada também não houve ocorrências graves a reportar.

Portalegre é hoje o único distrito do país colocado em alerta vermelho pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), enquanto os outros distritos alentejanos, de Beja e Évora, estão em alerta laranja devido ao mau tempo.

A Proteção Civil alertou, na segunda-feira, para possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre.

 

09:11 13.12.2022

Proteção Civil com 275 ocorrências em Lisboa e Setúbal apela à restrição das deslocações

A proteção civil nacional apelou hoje aos cidadãos para restringirem ao máximo as deslocações por causa do mau tempo, que provocou na noite de hoje 275 ocorrências nos distritos de Lisboa e Setúbal e deverá manter-se até quarta-feira.Num ponto de situação feito pelas 07:00, o comandante André Fernandes, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), alertou para os fortes condicionamentos de trânsito nos acessos a Lisboa, com inundações e lençóis de água que já obrigaram ao corte de dezenas de vias.

Segundo o responsável, devido a trabalhos na subestação da Abóbada, concelho de Cascais, está previsto um corte de energia de cerca de uma hora e meia num raio de 10 quilómetros nesta zona de Cascais.

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09:10 13.12.2022

Linhas ferroviárias do Norte, Sintra e Cascais com vias suspensas devido ao mau tempo

A circulação em várias vias e troços das Linhas do Norte, Sintra e de Cascais está suspensa devido ao mau tempo que está a afetar o distrito de Lisboa com chuvas fortes, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP).Em comunicado, a IP adianta que a circulação na Linha ferroviária do Norte está suspensa nas quatro vias entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca e na Linha de Sintra nas vias A e D entre Campolide e Alcântara-Terra, devido a inundação.

Está também suspensa a circulação entre a Bifurcação de Chelas e Lisboa Santa Apolónia e na Linha de Cascais nas vias A e D entre Cais do Sodré e Oeiras.

O mau tempo que se faz sentir esta madrugada em Lisboa está também a afetar a circulação de autocarros da Carris e o Metropolitano está com restrições nas estações do Jardim Zoológico e Chelas.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dá também conta de várias estradas cortadas em Loures, Odivelas e Torres Vedras e vias intransitáveis em Lisboa.

De acordo com a ANEPC, estão cortadas ao trânsito a Estrada Nacional (EN) 8 entre Odivelas e Loures e a EN 250 em Frielas devido ao galgamento do rio.

Estão igualmente cortadas a EN115 na Rotunda das Oliveiras e A-das-Lebres, Loures, os acessos à A8, em Loures, EN115-2 Maxial-Ermegeira devido a um deslizamento de terras, a EN9 Ponte Rol, Torres Vedras, e a Calçada de Carriche, Odivelas, por causa de uma derrocada de terras.

Em Lisboa estão intransitáveis os túneis do Campo pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim, o Eixo Norte-Sul, a Radial de Benfica, a Segunda Circular no sentido Lisboa Norte, a Avenida Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo, a Avenida de Berna, todos os acessos à Praça de Espanha e Avenida Calouste Gulbenkian.

Estão também intransitáveis, a Avenida de Ceuta, Alfredo Bensaúde, Estrada do Penedo, Alcântara (vários locais), Cruzamento Gago Coutinho com EUA, Praça de Sete Rios, Avenida de santo Contestável, Avenida 24 de Julho até Belém e Avenida de Ceuta junto ao acesso à ponte 25 de abril.

De acordo com informação da Infraestruturas de Portugal (IP) enviada à Lusa estão também cortados o acesso ao IC19 para Rio de Mouro, a N6 (Auto da Boa Viagem), acesso IC16 para a CRIL, Pontinha e o acesso ao IC19 para a Buraca.

O IP7 está igualmente cortado no sentido Norte-Sul para a Ponte 25 de Abril.

09:09 13.12.2022

Mau tempo afeta circulação de autocarros da Carris e restrições no Metropolitano de Lisboa

O mau tempo que se faz sentir esta madrugada em Lisboa está a afetar a circulação de autocarros da Carris e o Metropolitano está com restrições nas estações do Jardim Zoológico e Chelas.Em comunicado, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dá também conta de várias estradas cortadas em Loures, Odivelas e Torres Vedras e vias intransitáveis em Lisboa.

09:04 13.12.2022

Carlos Moedas: «Não entrem na cidade»

"Aqueles que possam evitar tentem não entrar na cidade", apela o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, na TSF, que diz mesmo que há zonas da capital "em estado de catástrofe". "Temos muitas zonas da cidade que estão em estado de catástrofe", afirma Carlos Moedas, ressalvando que usa a palavra no sentido "informal" (não vai ser decretado estado de catástrofe).

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09:02 13.12.2022

Câmara apela a que os cidadãos fiquem em casa

"Para a segurança de todos, a CML apela a que fique em casa e evite deslocações", escreveu a Câmara Municipal de Lisboa num comunicado enviado à agência Lusa.

09:01 13.12.2022

Estradas cortadas

No seguimento da precipitação intensa e constante que se tem registado desde esta segunda-feira e que se vai prolongar até esta quarta-feira, são vários os acessos e vias que se encontram cortados, nomeadamente o acesso à Ponte 25 de Abril, sentido Lisboa.

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