Javi García viveu o Benfica por dentro, como jogador e adjunto, convivendo com vários jogadores e não só. Em declarações ao Canal 11, o espanhol lembra Otamendi, Di María, António Silva, João Neves, Jorge Jesus e Roger Schmidt, de quem foi adjunto.
A residir em Portugal, Javi García partilhou o balneário dos encarnados com Di María, em dois momentos. "Tenho uma relação muito boa com o Ángel, já a tínhamos quando éramos colegas. Ver um jogador que ganhou tudo e a fome que ele tem em cada jogo e treino, é algo incrível. Não sei até quando vai jogar, mas tem essa fome todos os dias por competir."
García não tem dúvidas. "Para mim, jogava sempre no Benfica. Ter um jogador como ele é para jogar, está a fazer golos e assistências. Depois, há o treinador, que tem de saber gerir e como colocar alguns jogadores para não sofrer em alguns aspetos do jogo. Mas, para mim, Di María tem de jogar sempre."
O espanhol saiu em defesa de António Silva. "É futebol. Para mim, o António é um central de topo. Vai ser, seguramente, o central da Seleção nas próximas épocas. O futebol tem momentos bons e momentos maus. Contra o Barcelona, até fez um bom jogo, é uma pena que aquele passe tenha caído nos pés do Raphinha, que do nada fez aquele golo. O António tem algo de especial, tem uma mentalidade muito forte para estar em qualquer balneário. Quando vejo jogadores com esta mentalidade e personalidade, que não se importam de quem está a falar deles... Vai dar a volta e fazer um grande jogo esta terça-feira."
Também sobram elogios para o capitão dos encarnados. "Otamendi é a mesma mentalidade. Ter jogadores como eles é espetacular. É muito importante ter jogadores assim no balneário. Depois, há o segredo do treinador, para não ficarem chateados, tentar entrar na cabeça desses jogadores e que o discurso seja para que não fiquem chateados [quando não jogam]."
Conquistados por Neves
Na entrevista ao Canal 11, García admitiu ter sido "uma surpresa ser adjunto do Benfica e frisou que foi "um prazer" trabalhar na equipa técnica de Roger Schmidt. "Foi uma experiência nova. Ser treinador é uma história diferente de jogador. É muito complicado. Como jogador só cuidas de ti, como treinador tens de pensar em trinta pessoas. É complicado, mas adorei a experiência e vou tentar ser treinador", disse.
Foi nessa altura que descobriram um talento da formação. "Quando o João Neves começou a ir aos treinos, ficámos apaixonados por ele como jogava, pela dedicação, pelo empenho em cada treino e, como miúdo, é algo espetacular. Está a fazer uma grande época. É o tipo de jogador que não importa a equipa onde joga, os adeptos vão adorar. Quando deixam o estádio, todos falam dele. Em Paris é igual. Vai ter uma carreira espetacular."
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