Martim Mayer: «A duração média dos treinadores do Benfica é de um ano e quatro meses»

Martim Mayer é um dos seis candidatos à presidência do Benfica
• Foto: Duarte Roriz

Martim Mayer formalizou esta quinta-feira a candidatura à presidência do Benfica e, pouco depois, falou acerca de algumas das ideias que planeia colocar em prática caso seja eleito.

"Hoje vimos aqui falar da nossa proposta para o futebol do Benfica. O Benfica tem novo treinador, um bom diretor de futebol, e isto é muito importante na estrutura, mas temos de ir mais longe. Temos defendido isto de forma clara. O Benfica tem de ter uma visão, estrutura estável e isso o treinador e o diretor de futebol não podem assegurar. Para quem não sabe, em 11 anos de história, a duração média do nosso treinador é um ano e 4 meses. Precisamos de identidade no futebol que seja contínua. Alguém que olhando para o exemplo de um iceberg, alguém que trate de tudo o que está por baixo. Alguém que venha para ficar, alguém que tal como eu, terei mandato de quatro anos, me acompanhe ao longo de quatro anos, de forma profissional, empenhada em mudar o futebol do Benfica. Com o nome deste clube extraordinário que chega aos quatro cantos do mundo a candidatura foi à procura da pessoa certa. Foi preciso falar com muita gente, foi preciso trazer conhecimento e perceber as mutações que foram acontecendo no futebol do Benfica, nomeadamente o que aconteceu com a saída de Lage e a entrada de Mourinho. Tivemos de ajustar isso ao longo destes meses de seleção. Trouxemos alguém que sabe dirigir e motivar uma equipa B e uma equipa sub-23 e puxar por eles, abrindo a equipa a estas equipas, alguém que saiba bem o que o scouting deve fazer. Alguém que olhe para a formação e a veja à dimensão Benfica, de forma internacional, sem limites. O Benfica não tem limites, o Benfica é gigante. Temos de ir para o mundo, materializar o que já somos nestes 121 anos de história. Alguém comprometido com a formação, como é o caso do senhor Jonker. Tem sensibilidade extraordinária para o scouting, capacidade ímpar a trabalhar com seleções como a trabalhar com clubes de primeira linha na parte da formação, mas também tem a sensibilidade de como se relacionar com quem tem a pressão da vitória ou precisa urgentemente de um jogador, sabe equilibrar tudo isto. Foi o que encontrámos na pessoa do Andries Jonker e o nome do Benfica é excecional a atrair talento, só temos de abrir horizontes, ter coragem, ir falar do Benfica aos fóruns certos. Temos essa capacidade e já estamos a trabalhar como o Benfica precisa de ser trabalhado, grande e global", referiu, durante o discurso, para uma sala onde também esteve Louis van Gaal, histórico treinador holandês.

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Por Valter Marques
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