O Estrela da Amadora realizou esta quinta-feira o primeiro treino da pré-época, depois dos habituais exames médicos, com cerca de uma centena de adeptos a assistir na bancada. Filipe Martins, o novo técnico dos tricolores, contou já com cinco reforços (o defesa Danilo Veiga, os médios Botché Candé, Paulo Moreira e Daniel Carvalho, e o avançado Mamede), que se juntaram ao guarda-redes Bruno Brígido, aos defesas Miguel Lopes, Rúben Lima e Nilton Varela, aos médios Leonel Bucca, Tashan Oakley-Boothe e Léo Cordeiro, e aos avançados Rodrigo Pinho, Kikas, André Luiz e Gustavo Henrique. O grupo foi completo por onze atletas dos sub-23 que continuarão a trabalhar regularmente com o plantel principal, como assegurou Filipe Martins.
"Não queremos fechar já o plantel, pois queremos sentir a 'prata da casa' e a presença de jovens sub-23 no treino. Vão estar regularmente a trabalhar connosco. Sabemos o que queremos e onde temos de reforçar, alguns estão identificados e prestes a chegar. Temos espaço para fazer ajustes", assumiu no regresso a casa. "Para que o futuro seja brilhante, o presente tem de ser de trabalho. Começa um novo ciclo e temos um desafio muito difícil, que é a manutenção. Dentro desse objetivo, é tentar que seja um pouco mais tranquila do que no ano passado. Contudo, o que conta no final é o objetivo estar cumprido. Depois, há objetivos secundários, como olhar para a formação e potenciar jogadores. É um dos segredos para que o Estrela volte a ser o que já foi e acredito que volte a ser", apontou, reconhecendo: "O plantel sofreu algumas alterações e vamos mexer numa boa parte. Olhamos com muita ambição para este ciclo e queremos ter uma mescla de experiência e juventude. Mantivemos alguns jogadores do ano passado e outros que já cá estavam e estão em fase de se afirmar. Vamos acrescentar a esse plantel novos jogadores, que nos possam trazer irreverência e juventude, de forma a fazer a simbiose perfeita."
"Vistos? Não é uma situação cómoda, cabe ao governo resolver"
Com 16 jogadores no arranque dos trabalhos, Filipe Martins não evitou o incómodo pelas dificuldades sentidas pelos clube na obtenção de vistos de residência para jogadores estrangeiros no âmbito da alteração da lei, o que tem atrasado a chegada e integração de reforços. "Nunca fui de arranjar desculpas fáceis, mas é uma situação que não é cómoda para um treinador. É óbvio que gostaria de já ter um grupo mais alargado, e temos realmente jogadores que estão nessa situação, que já têm compromisso connosco, mas o Estrela tem cumprido a lei. Acreditamos que isto se possa resolver dentro de um tempo breve, é esse o nosso objetivo. De forma a que tenhamos o plantel o mais cedo possível, todos juntos, de forma a que possamos trabalhar da melhor forma. Mas não consigo controlar esta situação, são coisas que estão acima de nós. Acho que é um mal que toda a gente deve estar a sentir neste momento, pelo menos aqueles que respeitam a lei e queremos acreditar que vão respeitar. Agora cabe também ao governo resolver esta situação, não está dependente do Estrela nem de nenhum clube. Acredito que a Liga também esteja a fazer força para que esta situação se resolva, porque é bom para toda a gente, para os jogadores e para os clubes também."
Três de saída com consentimento
Jean Felipe, Mansur, Aloísio Souza e Pedro Sá ainda têm contrato com o clube, mas não se apresentaram, e estão a negociar as respetivas desvinculações. Com o conhecimento e consentimento de Filipe Martins. "São situações a que dei o meu aval e de forma consensual com a administração. Tem a ver com um misto de opções técnicas e de gestão financeira, pois alguns têm contratos altos e foi dado a entender que não seriam imprescindíveis. Todos os que não se estão a apresentar estão a resolver esses assuntos e são jogadores que não fazem parte dos meus planos para esta época. Tiveram a minha anuência para não continuarem", confirmou.
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