O Famalicão recebe, pelas 15h30 deste domingo, o V. Guimarães, num dérbi minhoto pertencente à 9ª jornada da 1ª Liga. Um encontro que o técnico Hugo Oliveira antecipou como "um bom espetáculo de futebol", competitivo e perfeito para o adepto que adora "jogos divididos". Nesse sentido, o treinador dos minhotos destacou ainda o ambiente fora das quatro linhas.
"O Vitória joga com adeptos apaixonados, que jogam lado a lado com a sua equipa, mas nós também. Ainda por cima, esta semana vamos vestir a pele do Concelho, com o nosso 3º equipamento, portanto não tenho dúvidas que iremos jogar 12 contra 12", realçou, explicando o crescimento em termos de resultados que o rival minhoto tem tido: "É um clube que, pela sua exigência e obrigação, vai lutar para ganhar e só assim tem de ser. Mas também vai encontrar um Famalicão que vive dessa maneira. Era natural que o Vitória melhorasse com o desenrolar da época, sempre que existem apostas em treinadores que vêm de fora e nas suas ideias, elas têm de ter tempo para entrar. É preciso apertar porcas e parafusos, é necessário que os caminhos comecem a criarem raízes e hábitos, isso faz sentido. O Vitória, semana após semana, vai ser uma equipa cada vez mais aprimorada. Vamos para o jogo com muita ambição, mas também com muita razão, porque a equipa mais racional vai ter preponderância sobre a outra."
O Vitória sofre muitos golos. Como aproveitar essas debilidades? "Estamos a falar de duas equipas com estruturas semelhantes, mas com dinâmicas diferentes. Vejo caminhos diferentes para distinguir objetivos. Nós temos sido sólidos no nosso caminho, procurando sempre o trajeto que queremos. O Vitória vai tentar aproveitar os espaços durante o jogo, mas devo dizer que nós temos sido muito mais do que dizem os próprios resultados. Os projetos são cimentados para se ganhar e há muito mais num jogo de futebol do que o resultado quantitativo. Dito isto, também queremos ganhar fora de campo."
Que melhorias nota no seu grupo? "A partir de há um mês para cá, encontrámos melhores caminhos para chegar ao golo. A associação entre os jogadores tem ocorrido de forma muito mais fluída. Agora, sentimos as propriedades de uma forma muito mais correta, antes andávamos num processo mais simplista. Hoje, somos uma equipa mais coletiva e remamos todos para o mesmo lado. Isso traz-nos mais possibilidades, porque cada jogador traz coisas diferentes ao jogo."
Zabiri, campeão do mundo de sub-20. "Estamos todos muito orgulhosos, é uma satisfação muito grande e muito importante. Já o disse na semana passada, falamos muito e estamos muito atentos ao que cada um pode fazer. Foi mais um passo no seu desenvolvimento, mas estes momentos têm de ser cimentados. É importante dizer que o clube acredita no crescimento dos seus jogadores e nos planos ainda a serem estabelecidos. É importante ter este jogo ofensivo, já estabelecidos, porque temos outros jogadores cá dentro como o Zabiri. Não podemos esquecer que este clube é muito assente no talento individual, venha de onde vier. O presidente já disse isso, também: há mais Zabiris cá dentro."
O 3º equipamento. "Acho que é o pináculo da ligação entre o clube e as suas gentes. Mais do que o Famalicão, é a demonstração de que isto é um clube com investimento internacional sem perder a identidade. Se chegarmos ao campo assim, com este sentimento de pertença ao Concelho... É o sentimento da nossa terra, dos nossos adeptos e da nossa gente. Foi incrível, por exemplo, em São João Vêr, tínhamos mais pessoas do Famalicão do que da equipa da casa nas bancadas. Se agora vamos ter a oportunidade de vestir essa identidade, temos de a sentir ainda mais. Esta experiência é das que eu mais gosto no futebol, é bonita. O futebol passa apenas por entretenimento se perdermos esta ligação entre os adeptos e as gentes com o clube. Assim, sentimos que dão valor ao clube, à equipa e ao nosso projeto."
Por João AlbuquerqueAntigo defesa do Benfica conhece bem o campeão do mundo de sub-20
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