A mestria de Mourinho

A mestria de Mourinho
• Foto: ARQUIVO/SIMÃO FILHO

Ficou para a história o gesto de José Mourinho a pedir calma aos adeptos após a derrota com o Panathinaikos, nas Antas. Os dragões corriam o risco de ser afastados da Taça UEFA, mas na 2.ª mão o técnico surpreendeu com um 4x4x2 que baralhou os gregos. O FC Porto deu a volta à eliminatória e viria a conquistar o troféu.

Mourinho nunca mais mexeu no sistema em jogos europeus. Na Liga dos Campeões o sucesso também se deveu em grande parte à opção do treinador português. Uma pressão alta que asfixiava os adversários e permitia recuperar a bola com rapidez e em terrenos adiantados.

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Costinha “varria” o terreno à frente dos centrais, tendo uma linha de três elementos à sua frente que fazia uma circulação de bola perfeita. Deco era o grande protagonista, mas Maniche e Alenitchev também assinaram os melhores momentos das suas carreiras sob orientação daquele que viria a tornar-se no Special One.

Não obstante o sucesso do 4x4x2 na Europa, Mourinho não abdicou do 4x3x3 para consumo interno. Foi assim que conquistou dois campeonatos e uma Taça de Portugal, praticando um futebol atrativo. Um plantel recheado de qualidade que permitia encarar todas as frentes com nível elevado.

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Ponto da situação

» Privado de Silvestre Varela na parte final da época 2009/10, Jesualdo Ferreira enveredou pelo 4x4x2, com Hulk e Falcão na frente. Um sistema que projetou Fredy Guarín como médio de eleição;

» Depois de ficar sem lateral-esquerdo, devido à lesão de César Peixoto, Co Adriaanse avançou para um 3x3x4. Pepe assumiu-se como patrão da defesa e Paulo Assunção a liderar no centro do terreno;

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» Vítor Pereira tirou muitas vezes partido das características de James Rodríguez para o colocar como quarto elemento do meio-campo;

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