Ninguém. Mas ninguém, vai pensar esta noite em dívidas, com uma final da Taça UEFA no cardápio. FC Porto e Celtic Glasgow defrontam-se em Sevilha (19.45 horas, com transmissão na RTP 1). E se os resultados desportivos revelam uma hegemonia maior dos escoceses no seu campeonato, os dados contabilísticos são mais pesados para a carteira do FC Porto.
A final de Sevilha é motivo de preocupação, pelo avultado investimento realizado na equipa de José Mourinho, mas também como razão para ter esperança, tendo em conta os dividendos garantidos nesta fase da prova. Se vencer, o FC Porto recebe da UEFA por vitória e direitos televisivos, na ordem dos 3,4 milhões de euros. E ainda que seja apenas finalista vencido, recebe prémio de presença e direitos TV, na ordem dos 2,3 milhões de euros. A receita de bilheteira para os dois clubes ronda o meio milhão de euros, e o FC Porto já lucrou 1,5 milhões na prova.
Os milhões provenientes da ida à final da Taça UEFA representam um bom resultado, embora longe de fazer esquecer os 18,8 milhões de euros de prejuízo no primeiro semestre. De facto, só na primeira metade do campeonato, os portistas acumularam prejuízo superior ao de toda a época anterior (15,9 milhões de euros).
A transferência de Deco, de quem o FC Porto detém apenas metade do passe, não será motivo suficiente para tranquilizar a administração portista envolvida na discussão de mais um empréstimo bancário. A Taça UEFA vai ajudar nas contas portistas, mas em Sevilha a vertente desportiva é mais importante que a financeira, apesar das simpáticas somas que devem entrar na tesouraria das Antas.
Gasto elevado garante vitória?
Deco e Henrik Larsson são as principais mais-valias desportivas do FC Porto e do Celtic Glasgow, num percurso sinuoso e difícil que não é exclusivo de nenhum clube ou país. A crise, entendida como necessidade de reduzir custos e apostar mais selectivamente, está aí para todos. Resta provar que o hiperinvestimento financeiro garante vitórias desportivas em toda a linha. Sporting, Boavista, Benfica e FC Porto já provaram o contrário em diferentes circunstâncias.
Passivo portista superagravado
O passivo da FC Porto SAD totaliza já 66,1 milhões de euros. E tem-se agravado com intensidade desde que a sociedade foi constituída em 1997. A cotação em bolsa, concretizada em Junho do ano seguinte, apenas atenuou um percurso económico descendente. De resto, não tinha como objectivo directo melhorar a situação na SAD. A prioridade era recolher financiamento.
Empresário controla Celtic
O empresário Fergus McCann assumiu o controlo do Celtic Glasgow, com um investimento próximo dos 20 milhões de euros, considerado recorde em clubes de futebol. McCann também adquiriu já este ano acções do Manchester United, numa atitude que seria inviável de acordo com a lei portuguesa que regulamenta as SAD.
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