Schettine aponta à Europa depois... da permanência: «Temos de sonhar»

Schettine continua em grande destaque com a camisola do Moreirense
• Foto: José Gageiro/Movephoto

Autor de sete golos nos 10 jogos que disputou na Liga Betclic pelo Moreirense, Guilherme Schettine está a viver uma das melhores épocas da carreira. O avançado, de 30 anos, está a apenas dois golos do líder da lista de melhores marcadores, o grego Pavlidis. Apesar de ambicionar “continuar a faturar” pelo clube de Moreira de Cónegos, Guilherme Schettine não se candidata à luta pelo título de melhor marcador.

“Há uns tempos atrás pensava nisso, mas hoje vivo um dia de cada vez, um golo de cada vez. Se tiver de acontecer, será fruto do meu trabalho e do trabalho da equipa. A minha preocupação é ajudar a equipa a conquistar mais pontos, se for com os meus golos perfeito”, afirmou o jogador brasileiro, em entrevista à rádio Vizela.

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Os golos, que têm dado muitos pontos ao Moreirense, surgem como “consequência do meu trabalho.” “Se não marcar, passamos fome, como se diz no Brasil. Está a correr bem porque está tudo alinhado, os jogadores estão com confiança. Estou apenas a fazer o meu trabalho com a ajuda dos meus colegas”, sustentou o avançado.

Depois de um “arranque de época fantástico”, Schettine aponta aos “aos 35 pontos, para fechar as contas da permanência". Depois, haverá novas metas a concretizar: “Temos de sonhar, com certeza, porque todos queremos chegar a um patamar acima, a uma classificação europeia. O nosso foco é a permanência, depois disso temos de sonhar. Primeiro, os pontos para a permanência, depois só o céu para nos segurar.”

Quanto a ambições pessoais, o avançado, que termina o contrato no final da época, adia as decisões para um futuro próximo. “Diariamente tenho que fazer o meu trabalho para conseguir chegar a outros patamares, como aconteceu quando estive no Sp. Braga. Há muito tempo tinha muito essa ânsia de dar o próximo passo, mas hoje só procuro o equilíbrio. Estou no Moreirense, feliz, a viver o momento, só depois penso no futuro. Regressei desacreditado da Rússia, sem confiança em mim. O Moreirense deu-me a oportunidade de voltar a Portugal, deu-me o suporte que precisava, tudo ficou alinhado. Voltei a ter confiança em mim e consegui realizar bons jogos, atingir bons números", concluiu.

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Por Bruno Freitas
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