O avançado Guilherme Schettine tem o objetivo de marcar pelo menos 10 golos na temporada 2025/26, que espera que seja a melhor ao serviço do Moreirense, afirmou, em entrevista à Lusa.
Um dos protagonistas do melhor arranque da equipa de Moreira de Cónegos em 15 temporadas no escalão principal, com nove pontos que valem a quinta posição à quarta jornada, o dianteiro brasileiro soma quatro golos, menos um do que o líder da tabela dos marcadores, o compatriota Clayton, do Rio Ave, e quer superar o registo da época passada nos minhotos, de seis golos em todas as provas.
"O meu objetivo é sempre melhorar nos meus números individuais. Estou a dar o meu máximo. Quero fazer o meu melhor nesta Liga. Tenho a certeza de que vai ser a minha melhor época no Moreirense (...) Quero chegar aos 10 golos, mas sempre com a ambição de mais", assume.
Se atingir a dezena de golos, o ponta-de-lança de 29 anos vai alcançar o melhor registo desde que compete em Portugal, já que o seu recorde, de oito tentos, data de 2021/22, temporada em que representou o Vizela por empréstimo do Sporting de Braga.
Um dos golos de Schettine na presente época, que lhe valeu o 'bis' na receção ao vizinho Vitória de Guimarães (2-0), resultou de um cruzamento de Kiko Bondoso, reforço 'cónego' para 2025/26 com quem jogara nos vizelenses e que tem facilitado as combinações ofensivas de uma equipa com cinco golos após quatro rondas.
"Chamo ao Kiko de 'mágico', porque é um jogador diferenciado, com muita qualidade. No Vizela, era igual. Entendíamo-nos com o olhar e aqui não é diferente. Com um olhar, já sei se a bola vai ser mais longa ou mais curta. É um jogador muito inteligente, que percebe muito rapidamente [os lances]. É muito fácil jogar com ele", detalha.
O ponta-de-lança considera ainda que o trabalho mental em curso com o psicólogo do clube, Daniel Pereira, está "a fazer toda a diferença" em relação a épocas anteriores, em que "começava um pouco atrasado fisicamente e na adaptação ao estilo de jogo" face a outros colegas de equipa.
Agradado com a "ambição muito forte" da equipa técnica liderada por Vasco Botelho da Costa, a cumprir a primeira temporada na elite do futebol luso, e com as dinâmicas de jogo treinadas, às quais se adaptou "muito facilmente", Schettine rejeita qualquer surpresa com o arranque de campeonato da formação do concelho de Guimarães.
"O começo é sempre difícil, até entrarmos em forma e nos adaptarmos ao trabalho do novo 'mister'. Tivemos um período de adaptação, normal. Depois, começámos a engrenar nos jogos-treino, a aperfeiçoar o que o 'mister' queria. Quando chegámos ao campeonato, estava tudo alinhado e conseguimos três vitórias importantes", realça.
O avançado, que, em Portugal, representou ainda o Santa Clara, nas épocas 2016/17, 2018/19 e 2019/20, lembrou, porém, que a manutenção é o principal objetivo do Moreirense, embora o plantel trabalhe, "um passo de cada vez", para "chegar a patamares maiores" e, quem sabe, melhorar o 10.º lugar da época transata.
Vinculado aos cónegos até junho de 2026, o brasileiro diz que ainda não teve qualquer conversa quanto ao seu futuro, mas admite permanecer no clube, até porque a família está "muito adaptada" a Portugal.
"Tenho mais um ano no Moreirense. Sinto-me muito feliz aqui. A minha família está muito adaptada, principalmente a minha filha, que tem três anos. Penso muito bem no bem-estar delas. Isso é o mais importante. Ainda não tive nenhuma conversa sobre isso, mas espero poder continuar", sugere.
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