Vasco Botelho da Costa: «Entre as 6h45 e as 7h45 é quando sou mais produtivo»

Vasco Botelho da Costa avalia a pré-época após o jogo com o Chaves
• Foto: Moreirense

A liderar o atual 6.º classificado da Liga Betclic, Vasco Botelho da Costa, treinador do Moreirense, é o protagonista do mais recente episódio do programa 'O Homem do Leme', programa da Liga TV, da Liga Portugal. Numa conversa virada para a sua função enquanto treinador, o líder técnico dos cónegos deu conta de algumas rotinas do seu dia a dia.

"Tenho o despertador a tocar às 6h15, mas costumo acordar antes... E isso faz com que chegue ao clube entre as 6h30 e as 6h45. Tenho uma hora mais ou menos até começarmos a dinâmica de trabalho, às 7h45, e penso que é a hora do dia em que me sinto mais produtivo. E é engraçado porque nos tempos de estudante se calhar pensava que era mais produtivo até ao final da tarde. É curioso. Mas é isso, tenho essa hora quase que só para mim, para pensar sobre o que queremos fazer", referiu, apontando depois aos hábitos do grupo semana a semana: "A semana é padronizada, por vezes há uns acertos que dependem de onde vamos jogar no fim de semana, ou do que é a estratégia de jogo para jogo. Mas por padrão a folga é no primeiro ou segundo dias pós-jogo, aproveitámos para fazer a análise do último e preparar estrategicamente o próximo. Cada treino é preparado no dia anterior para o dia seguinte, tendo em conta todas as variáveis."

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Sobra o papel do treinador no futebol moderno, Vasco Botelho da Costa, de 36 anos, identifica a adaptabilidade e o equilíbrio como dois fatores essenciais para o sucesso. "Uma das ideias chave de qualquer treinador é a adaptabilidade, mas a que penso que me descreve cada vez mais é o equilíbrio. Os treinadores são obcecados em controlar tudo num jogo, mas não é possível... Então é preciso encontrar esse equilíbrio, aceitar que algumas guerras vão ser perdidas e outras serão ganhas. Serão essas as duas ideias que são mais importantes para um treinador", afirmou, dando conta do espectro alargado de influência da sua profissão: "Ser treinador hoje em dia é algo multidisciplinar. O nosso foco tem de estar virado para diversos âmbitos... Costumo dizer que somos gestores de relações, portanto temos de gerir para baixo, que é porventura até a mais simples; temos de gerir para o lado, para todos os departamentos complementares ao grupo, seja fisiologia, departamento médico, comunicação; e depois gerir para cima, para diretores, presidentes, investidores... Fundamentalmente é importante não só saber onde queremos chegar mas sim o caminho que temos definido."

Por André Monteiro
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