Fernando Aristeguieta é futebolista, joga pelo Nacional e tem voz ativa no que respeita a assuntos que marcam a atualidade no seu país-natal. O internacional venezuelano é um contestatário do presidente Nicolás Maduro e do regime que enfrenta protestos há 41 dias seguidos, com a base de incidência na capital Caracas.
As ondas de violência da polícia estatal contra manifestantes resultaram em 38 mortos, mais de 700 feridos e mais de 150 pessoas detidas. A última vítima mortal foi Miguel Castillo, de 27 anos, licenciado em comunicação social e amigo de Aristeguieta. O futebolista, de 25 anos, afirma que, ao contrário de sentir "tristeza ou dor na impossibilidade de voltar a estar com a pessoa", sente "raiva e impotência" face ao que se está a passar.
"Segundo a Real Academia Espanhola, a definição de genocídio é: extermínio ou eliminação sistemática de um grupo de pessoas com base na raça, etnia, religião, política ou nacionalidade. Dito isto, considero evidente que na Venezuela se está a levar a cabo um genocídio. Muito amor ao poder ou muito receio a não o ter porque os responsáveis por isto não podem sair impunes. O ódio desmedido com que trataram o povo, mais tarde ou mais cedo terá que lidar com a justiça", justificou num texto partilhado na conta pessoal de Twitter.
Aristeguieta sonha em voltar a ver uma Venezuela "livre e a crescer". "Ontem tocou-lhe a ele [Miguel Castillo]. Amanhã pode acontecer comigo. Até quando? Até onde há que chegar? Até onde suportar isto?", interrogou-se.
VENEZUELA SANGRA
Por Flávio Miguel Silva
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