O técnico Sotiris Silaidopoulos deu ênfase ao cenário de extrema dificuldade que espera o Rio Ave no Estádio da Luz (amanhã, a partir das 20h15) e não se conteve a tecer rasgados elogios ao estatuto que o homólogo encarnado usufrui no panorama mundial, mas também vincou o plano de consistência que espera ver a sua equipa executar na certeza que admitiu a “necessidade de melhorar em todos os aspectos”.
“Esperamos jogo muito difícil frente a uma grande equipa. É o primeiro jogo de Mourinho na Luz e sabemos bem a atmosfera que nos espera, pelo que é crucial começar bem e estar focados e fortes mentalmente”, referiu o responsável grego, salientando que “o jogo frente ao Benfica é um bom teste à personalidade dos jogadores do Rio Ave”: “Se queremos ter uma performance positiva temos de ser consistentes, seja a nível mental, físico ou tático”.
Virtudes que têm escapado ao Rio Ave sem reflexos na perspetiva otimista que Sotiris Silaidopoulos continua a defender, mesmo assumindo o desequilíbrio de forças deste jogo e, principalmente, os reflexos do efeito Mourinho no Benfica.
“Mourinho é sempre uma motivação porque é um treinador icónico, pelo que será um jogo especial também por isso. Na Grécia dizemos que algumas pessoas são tocadas pelos deuses e eu acho que Mourinho é uma dessas pessoas, de modo que é um privilégio poder defrontá-lo”, comentou o técnico, garantindo que “a vontade dos jogadores do Rio Ave continua intacta”: “As nossas fraquezas não estão a ajudar, mas é preciso mais tempo, além de que acho que merecíamos ter mais pontos nesta altura. Conhecendo bem a equipa sinto que a determinação dos jogadores está lá. É preciso é mais consistência e controlo. É algo sobre o qual já falamos no balneário e acredito que eles têm motivação para o demonstrar, além de que é obrigatório mostrar uma versão melhor de nós próprios. Temos necessariamente de melhorar, relativamente ao jogo com o FC Porto, porque só assim é que podemos tirar alguma coisa deste jogo frente ao Benfica”.
Horizonte de otimismo reforçado também com a disponibilidade estratégica que já foi aplicada na reta final do jogo frente ao FC Porto, pese embora Sotiris Silaidopoulos não tenha levantado o véu sobre qual será o sistema que apresentará na Luz.
“Para mim não há muitas diferenças entre jogar com uma linha de três ou de quatro defesas porque é tudo uma questão de manter os princípios. Cada jogo é uma história diferente e se for preciso fazer ajustamentos a equipa está preparada porque há elementos com características para jogar em cada plano”, justificou Sotiris Silaidopoulos.
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