Na mais recente partida do Sporting, que terminou com uma derrota (1-3) frente ao Bayern Munique, Morten Hjulmand acabou por ver um cartão amarelo que o retira do próximo desafio na Liga dos Campeões, no caso diante do Paris SG, a realizar no dia 20 de janeiro de 2026, na 7ª jornada da fase regular da Champions. Nessa situação, o capitão dos leões recebeu o terceiro amarelo na conta pessoal nesta edição da prova (após já ter acontecido com Juventus e Club Brugge), algo que o próprio não entendeu.
Mais tarde, em declarações à DAZN alemã, o internacional dinamarquês de 26 anos analisou a questão, defendendo que não devia ter visto o cartão diante dos bávaros. "Estou suspenso, mas não sei por que razão vi o amarelo", frisou, perspetivando a receção ao PSG, na última semana de janeiro: "Continuamos no caminho certo, mesmo que o próximo jogo, com o PSG, seja extremamente duro."
De resto, na análise ao canal germânico ainda na Allianz Arena, Morten destacou a exibição dos comandados de Rui Borges. "Nos primeiros 65 minutos, até sofrermos o golo, fomos eficazes. Tínhamos o nosso plano, e estávamos a fazer um jogo perfeito. Depois, sofremos o golo e sofremos com a pressão do adversário e dos adeptos. Não conseguimos sair do caos que eles nos criaram e sofremos outro golo. Foi uma vitória merecida para eles. Sabemos que o Bayern é muito dominante em casa, ganham quase todos os jogos, são extremamente fortes", justificou.
No que diz respeito ao amarelo que viu, Hjulmand recebeu a sanção do árbitro aos 71', pouco depois do golo validado ao Bayern, na altura com o marcador a registar 1-1. Nessa ocasião, Luis Suárez protestou uma falta de Tah, gesticulando para o árbitro e deixando a bola fora do grande círculo, algo que motivou uma reação de Kimmich, de pronto confrontado por João Simões e Hjulmand. Nessa pequena confusão, o juiz galês Nick Walsh decidiu amarelar Hjulmand e Kimmich, uma situação também comentada depois pelo médio do Bayern.
"Penso que todos em campo perceberam e sentiram que não tinha acontecido nada no golo. Nada justificava não ter a bola jogável. Eles queriam dar a bola novamente ao árbitro ou para trás, como se tivesse existido alguma falta antes", apontou, na zona mista, o médio germânico de 30 anos.
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