A ordem é cortar, cortar, cortar. O Sporting avançou esta semana com um processo de despedimento coletivo que abrange cerca de 30 funcionários. No início da reestruturação interna encetada por Bruno de Carvalho, este número ascendia a seis dezenas, mas quase metade deles aceitaram reduzir os salários ou rescindir amigavelmente os contratos que os ligavam ao clube.
Ora, a "receita" parece agora estender-se para dentro das quatro linhas. A estrutura do futebol dos leões quer que o próximo plantel profissional tenha como teto salarial 1 milhão de euros brutos (ou seja, sensivelmente metade em valores líquidos, já aplicada a tabela máxima de descontos, que é de 49%).
Os dirigentes leoninos terão de encontrar solução para mais de uma dezena de jogadores que superam (e muito) os valores pretendidos para equilibrar a folha salarial.
Conheça alguns dos exemplos:
Labyad
Salário anual: 2 milhões de euros (na próxima época)
Contrato: 2017
Percentagem do passe: 35%
Custo: 500 mil euros
Miguel Lopes
Salário anual: 1 milhão de euros
Contrato: 2018
Percentagem do passe: 80%
Custo: 0
Onyewu
Salário anual: 900 mil euros
Contrato: 2014
Percentagem do passe: 80%
Custo: 0
Adrien
Salário anual: 900 mil euros
Contrato: 2014
Percentagem do passe: 50%
Custo: 0
Jeffren
Salário anual: 900 mil euros
Contrato: 2016
Percentagem do passe: 75%
Custo: 3,75 milhões de euros
Bojinov
Salário anual: 900 mil euros
Contrato: 2016
Percentagem do passe: 75%
Custo: 2,6 milhões
Boulahrouz
Salário anual: 700 mil euros
Contrato: 2014
Percentagem do passe: 100%
Custo: 0
Capel
Salário anual: 700 mil euros
Contrato: 2016
Percentagem do passe: 75%
Custo: 3,5 milhões de euros
Pranjic
Salário anual: 650 mil euros
Contrato: 2015
Percentagem do passe: 100%
Custo: 0
Schaars
Salário anual: 650 mil euros
Contrato: 2014
Percentagem do passe: 37,5%
Custo: 850 mil euros