Luís Pinto: «Vitória quer dar passos sólidos no processo de crescimento como equipa»

Luís Pinto, treinador do V. Guimarães
• Foto: Luís Vieira/Movephoto

Luís Pinto espera que o Vitória possa conquistar um bom resultado em Alverca, onde este domingo (15h30) disputa a partida referente à 7.ª jornada. A cumprir castigo, depois de ter sido expulso frente ao Sp. Braga, o treinador não se poderá sentar no banco.

Vamos ver em Alverca um Vitória mais motivado depois do empate no dérbi?

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"Será um Vitória a querer dar passos sólidos no processo de crescimento como equipa, sempre com o objetivo de vencer na cabeça. Percebemos o que temos conquistado na forma positiva de estar em campo, uma forma corajosa. Queremos colocar isso no jogo de amanhã."

O que espera do Alverca?

"É uma equipa que nada tem a ver com a época anterior. É um clube que tem tentado ter um crescimento sustentado, que contratou muitos jogadores. A sua forma de estar e jogar tem muito a ver com a identidade do Custódio. O que esperamos é uma equipa com qualidade ofensiva quando tem bola, sempre com olho na baliza do adversário. Coloca muita gente atrás da linha da bola no momento defensivo, é difícil de bater. Temos de procurar contrariar os melhores momentos que eles têm."

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O que implica a sua ausência do banco?

"Implica termos que ter algo que não é construído de um dia para o outro. Há confiança na equipa técnica, pela parte humana mas também pelos profissionais que são. Temos confiança nos jogadores e no que treinamos, quantas menos interferências forem necessárias, melhor. Tenho confiança em quem comigo trabalha, nos jogadores e na equipa. O trabalho de preparação foi feito durante a semana, agora é dar autonomia e transmitir confiança em quem já está."

O Vitória sofreu dois golos nas últimas três jornadas, o que mudou para essa melhoria?

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Quero crer que é o conhecimento que os jogadores têm uns dos outros e com uma maior capacidade de trabalho que temos tido nas últimas semanas. O grupo está a começar a formar-se e isso sente-se. Cada vez mais estão a jogar uns pelos outros, a ajudar o colega do lado. São fatores de crescimento que existem numa época desportiva. Queremos dar continuidade a esse registo, porque aproxima-nos das vitórias.

O que representa para a equipa técnica a ausência prolongada do Gustavo Silva?

"É óbvio que fico triste, mas muito mais triste pelo Gustavo porque ele é o maior prejudicado. Em segundo lugar, significa uma oportunidade para os jovens que estão a aparecer. No futebol é sempre preciso trabalhar no máximo porque as oportunidades aparecem quando não se está à espera. Temos jogadores a trabalhar para ter a oportunidade deles, que agora vão ter fruto de uma lesão de um colega. Infelizmente, o maior prejudicado é o Gustavo porque iremos entrar sempre com onze. Quem entrar vai dar a resposta que pretendemos. A cirurgia será para breve, mas não tenho grandes informações sobre a data. Sei que a paragem é de quatro meses."

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O presidente enalteceu o plantel pela fome competitiva que tem revelado e por ter haver menos vaidade. Também sente essa fome competitiva?

"O fecho dos mercados traz estabilidade. O mais importante é olhar para dentro e ver essa fome competitiva no grupo. É uma forma muito boa de olharmos para as coisas, porque traz-nos responsabilidade. Para representar este clube temos de ter esta capacidade de querer vencer e dar sempre mais. Temos essa responsabilidade de ter esta fome competitiva, tem de ser esse o nosso ADN. O grupo quer muito crescer e conquistar coisas para o clube, estamos satisfeitos por isso."

Por Bruno Freitas
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