Entidades defendem que sucesso da final da Taça de Portugal passa por comunicação

A subintendente da PSP, Carla Duarte
• Foto: Luís Manuel Neves

Várias entidades da organização da final da Taça de Portugal defenderam esta quarta-feira a comunicação e cooperação como base do sucesso da prova que, este ano, teve em conta a final de há 29 anos.

"A coordenação e cooperação entre todas as entidades, a comunicação, estas reuniões preparatórias, verificar o que pode ser melhorado, nem que seja só um por cento, esta coordenação foi fundamental para o sucesso", assumiu a subintendente da PSP, Carla Duarte, à agência Lusa.

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A comandante da divisão da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Oeiras, subintendente Carla Figueiredo Duarte, falava à agência Lusa no final do painel "Bastidores da Taça de Portugal 2025 - Caso de estudo", que abriu o último dia da terceira edição do S4Congresso (Safety, Security, Service, Sports events),

O congresso internacional, organizado pela Autoridade de Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD), em Viseu, este ano tem como lema "Rumo a eventos desportivos mais seguros e acolhedores".

No mesmo painel participaram também o diretor de competições e eventos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Carlos Lucas, o coordenador da Unidade de Planeamento de Eventos, Protocolo de Estado e Gestão de Crises do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Tiago Augusto, e o consultor de segurança Marco Abreu.

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Em debate esteve o lado dos bastidores da final da Taça de Portugal de futebol, com foco na última, que decorreu entre Benfica e Sporting (1-3) no Estádio do Jamor, em Oeiras, distrito de Lisboa.

A configuração do estádio, assim como a mata envolvente, é "sempre tida em conta", quer nas condições meteorológicas, quer pelos "milhares de pessoas que estão na mata e não têm bilhete", como defendeu Carlos Lucas da FPF.

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Este ano, de 2025, teve também em conta "mais buscas, mais protocolo de pirotecnia e mais presença policial" no estádio e na mata envolvente, como "fator de prevenção e segurança" junto dos adeptos.

A subintendente destacou ainda que "é preciso melhorar" no estádio, a segurança dos adeptos no próprio jogo para evitar a invasão de campo e, à agência Lusa, admitiu que, "este ano até correu bem", uma vez que os adeptos que derrubaram a barreira, também a levantaram, mas não se pode "estar a contar com a boa vontade numa coisa que não devia acontecer".

"A invasão dos adeptos ao estádio é uma preocupação, porque depois repor esta situação pode não ser tranquilo e nós queremos a melhor tranquilidade, porque temos ali famílias", disse.

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De forma a evitar essas situações, Carla Duarte admitiu que vão "ter que estudar". "Para mim é uma preocupação, porque, felizmente, tudo o resto correu bem e, por isso, vamos ter que estudar para o próximo ano", admitiu.

A comandante da divisão da PSP de Oeiras, admitiu ainda à agência Lusa que a final de há 29 anos, em que se registou uma vítima mortal", foi tida em conta na preparação da edição da final da Taça de Portugal deste ano.

"Sim, foi falado abertamente, obviamente, que era uma preocupação. Sabermos que poderia haver algum tipo de retaliação, não gostava de usar esta palavra, mas é a verdade, estávamos com alguma preocupação e atenção a essa situação, do que sucedeu e do que pode suceder agora, foi naturalmente uma preocupação para ter a certeza que ia correr tudo bem", admitiu.

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A final da Taça de Portugal deste ano, envolveu no Estádio do Jamor, pelo menos, 3.000 credenciais e sistemas de acesso, mais de 80 pessoas da FPF, 90 voluntários, mais de 35 hospedeiras, mais de 200 jornalistas credenciados, mais de 700 Assistentes em Recinto Desportivo (ARD), mais de 800 agentes da PSP e centenas de elementos da GNR, Cruz Vermelha, Bombeiros e INEM.

Por Lusa
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