Sentado numa cadeira do escritório, Jean Paul fala ao telefone, enquanto observa o treino do Vilafranquense. Após 17 anos com responsabilidades no Sporting, primeiro como treinador depois como coordenador da formação, Jean Paul foi convidado a sair por Bruno de Carvalho mas não quis desligar-se do fenómeno desportivo. Começou a colaborar com a empresa Eurofoot e, mais tarde, assumiu as funções de diretor técnico do Vilafranquense.
Agora, aos 63 anos, quis o destino que o técnico que trabalhou com Ronaldo, Ricardo Quaresma ou Nani reencontrasse os leões. "É claro que guardo alguma mágoa pela forma como saí mas não há sentimento de vingança. Vamos é aproveitar o momento."
O mais importante é o presente e futuro mas Record não podia deixar de perguntar a Jean Paul como vê o trabalho que tem sido feito em Alcochete. E a resposta foi elucidativa. "Vejo com alguma apreensão. Ainda é cedo para se fazer um balanço mas não estava habituado a que uma equipa ficasse de fora da fase final ou que fosse goleada por um clube inglês. Não quero ser injusto e por isso vamos esperar."
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