Alice Marques nas nuvens: «É incrível para mim jogar com alguém tão experiente como a Carole»

Futebolista portuguesa entrevistada sobre a modalidade
• Foto: Duarte Roriz

Alice Marques é uma das quatro estreantes na Seleção Nacional feminina que vai defrontar os EUA por dua vezes, dias 23 e 26, a par das jogadoras do Sporting Érica Cancelinha, Carolina Santiago e Maísa Correia. A central de 19 anos do Sevilha, porém, perspetiva a estreia absoluta de quinas ao peito, depois de ter capitaneado as sub-17 e sub-19 de França. Desafiada a apresentar-se, não se fez rogada.

"Sou a Alice Marques, tenho 20 anos, jogadora atual do Sevilha, jogava no Lyon, joguei muitos anos no Lyon, sou defesa-central. Acho que sou uma defesa que dá tudo, mas que tenta pensar, se calhar, antecipar muitas coisas, também com agressividade. Gosto de sair com bola e acho que Portugal também gosta de ter bola", começou por referir, antes de reportar às raízes portuguesas e à opção por defender as cores lusas: "Os meus pais são os dois portugueses, da zona de Braga. Tenho dupla nacionalidade e acho que era um bom momento para mim, para fazer essa mudança. Representar Portugal sempre foi um sonho e estou muito feliz, sobretudo pelos meus pais, que me transmitiram esse amor pelo país."

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"A recepção foi muito boa. Por acaso, não conhecia ninguém. Já joguei contra algumas delas no campeonato. Mas, não, a recepção foi ótima e estou-lhes grata por estar aqui", assumiu Alice, reconhecendo a expectativa de jogar, por exemplo, com Carole Costa, central de 35 anos do Benfica que é uma das capitãs da Seleção. "É algo incrível para mim. Acho que jogar com uma jogadora com tanta experiência é sempre algo muito bom para mim, então já estou entusiasmada para jogar e treinar com ela."

Como internacional francesa, defrontou uma vez Portugal. Uma experiência... estranha, confessa. "Joguei uma vez contra Portugal, sim. Foi estranho, mesmo não tendo entrado em campo, foi a minha primeira vez nas sub-19, mas foi super estranho. Por acaso era no norte, estava toda a minha família lá e foi um bocado estranho."

Quanto à experiência internacional acumulada não só nas camadas jovens das seleções francesas, mas também no Lyon, Valência e Sevilha, admite que pode ser uma mais-valia, apesar da juventude. "Sim, acho que estou pronta. Ainda sou jovem e tenho muito para aprender e tenho a certeza que estar aqui pode ensinar-me muitas coisas e vai fazer com que ganhe muita experiência, tenho a certeza", perspetivou, antecipando o duplo ensaio que se segue com os Estados Unidos: "É fixe poder jogar contra as melhores, das melhores do mundo, acho que é sempre fixe poder defrontá-las, é isso que nos leva a melhorar. Por isso, sim, acho que vai ser um grande jogo, muito bom para nós."

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Por Mário Duarte
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