Negócios ficam à parte

Negócios ficam à parte
• Foto: pedro FERREIRA

Que ninguém se iluda – o Portugal-Brasil que vai disputar-se na madrugada de quarta-feira, em Foxborough, a sul de Boston, pode ser um encontro particular, em reencontro de amigos, mas não será um jogo a feijões, em que os dois lados não estarão preocupados com a vitória.

Acima de qualquer luta pelos pontos, que não existe, está o prestígio de cada seleção, o orgulho dos seus jogadores, a eterna vontade de ganhar dos seus treinadores. E depois há, para os portugueses, essa questão de mostrar ao Mundo se são competitivos o suficiente para travar uma equipa como a do Brasil não podendo contar com Cristiano Ronaldo.

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A ausência do capitão é a notícia incontornável deste jogo no Gillette Stadium, à beira da lotação esgotada. Entre os brasileiros, há um sentimento de alívio por não poderem defrontar o craque português, mas ao mesmo tempo uma mal disfarçada presunção de que as coisas se tornam mais acessíveis sem o CR7 em campo e que o seu triunfo fica mais fácil.

Motivos de interesse

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Mas não faltam motivos de interesse para olhar o jogo. Paulo Bento não deixará de apresentar a melhor equipa possível, havendo uma primeira dúvida em saber se começará já a testar a ausência forçada de Hélder Postiga no próximo encontro com Israel, fazendo alinhar Nélson Oliveira, ou se deixará para depois esse assunto.

Com o regresso de Nani ao lado direito do ataque, será de admitir que Vieirinha seja deslocado para o flanco esquerdo. A inclusão, de início, de Licá ou mesmo Josué, parece ser pouco provável, essencialmente pela pouca experiência internacional dos jogadores, mas Paulo Bento poderá pensar que o risco será mínimo e as vantagens máximas, especialmente a nível da motivação dos jogadores. Porque neste jogo é caso para dizer: amigos, amigos, negócios à parte.

MUITO PROVÁVEL

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» A entrada de Nani para o flanco direito, na ausência de Ronaldo;

» Jogo com vários golos, atendendo ao poder das duas equipas, em especial a brasileira;

» Dificuldades para Portugal vencer sem Ronaldo. Não é missão impossível, mas quase;

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POUCO PROVÁVEL

» Jogo fechado. Mesmo tendo em conta que os dois técnicos não gostam de arriscar de peito aberto;

» Mau jogo. Mais de 60 mil vão ao estádio para ver bom futebol e golos;

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» Jogo duro. Ninguém quer voltar lesionado aos seus clubes;

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