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Carlos Queiroz foi um dos oradores do 3.º e último dia do Thinking Football Summit e recordou os tempos do Manchester United, abordando também a evolução dos "jogadores românticos" aos jogadores "indústria" e a "ansiedade" por treinar as grandes estrelas. Manchester United:
Dos românticos aos 'industriais': "Tivemos jogadores românticos, jogadores profissionais, depois jogadores-empresas e agora temos quatro ou cinco lá em cima que são quase verdadeiras indústrias. É nesta harmonia e nesta competitividade que o futebol moderno vive hoje. É um futebol mais espetacular, mais belo. Ganhou uma dimensão cultura e social mais bela e mais técnica".
O que o faz sentar-se a ver um jogo: "Gostar do jogo. Nasci na casa de um jogador e de um treinador. Quando se nasce na casa de um jogador e de um treinador é fácil ser apaixonado pelo jogo. Não podemos perder no treino e na formação essa habilidade de os tornar jogadores mais competentes, mais efetivos, mais assertivos, mas sem perder o amor do jogo. Eu ganhei essa paixão quando era pequeno. Há pessoas que quando almoçam bem decidem não jantar, outras que ganham um prémio e decidem não trabalhar mais. É respeitável. Mas os que eu vi ao meu lado fazerem a diferença percebi que só o amor pelo jogo faz alguns jogadores continuarem a querer ir em frente".
Ansiedade por treinar os melhores: "Aprendemos muito quando estamos junto a talentos e pessoas enormes. Quando se treina Ronaldo Fenómeno, Cristiano Ronaldo, Zidane às vezes até se sente uma certa ansiedade. São génios. Para eles é tudo normal. Para nós é que é anormal. Saber gerir esta mensagem sem que eles percam a missão e para que continuem a ser cada vez melhores sem fazer dos resultados dramas é difícil, mas é apetecível. Se compararmos o perfil de jogo de Messi, Cristiano Ronaldo, Pelé, Eusébio, Romário, Ronaldo Fenómeno temos os grandes solistas que fazem as equipas ganhar. E temos também os maestros que fazem a equipa toda jogar".
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