Um adepto de apenas 16 anos, dos milhares que estavam presentes no Querétaro-Atlas, contou este domingo aos meios de comunicação mexicanos os "momentos de pânico" que viveu durante a partida, de onde resultaram mais de 20 feridos e, segundo relatos da imprensa local, 15 mortos (dados não confirmados).
"O jogo estava a decorrer normalmente, não havia razão para lutar. Estávamos todos com intenções normais de pessoas que vão ver um jogo. De repente, começamos a ver adeptos a correr na nossa direção vindos dos dois lados, e encurralaram os do Atlas", começou por explicar o jovem.
"Em vez de a polícia ajudar, começou a abrir todas as grades. Não pioraram a situação, mas a nós fizeram-nos uma revista muito profunda. Não podiam entrar moedas, chaves, carteiras... já eles tinham até pistolas, pedras, facas. Não sei como estas coisas entram. Há vídeos onde dá para ver a polícia a abrir as grades, e quando saímos do estádio, estavam do lado de fora a bater em adeptos".
O rapaz confirmou ainda, apesar de não ser oficial, que viu vários corpos. "As pessoas que vieram na minha carrinha estão todas bem. Feridas, mas bem. Mas sei de pelo menos uma que veio noutra e que acabou por morrer. Vi corpos a serem perfurados com picadores de gelo. Tiraram-lhes toda a roupa", relatou, revelando mesmo que um dos seus amigos não sobreviveu.
"É algo que me vai marcar. Tocou-me muito ver pessoas a serem agredidas e assassinadas à minha frente", rematou.
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