Bubista, selecionador cabo-verdiano, era um homem naturalmente feliz depois do triunfo (3-0) frente ao Eswatini e do consequente apuramento inédito para o Mundial 2026.
"Não tenho palavras, é um momento gratificante. Essa vitória é de todos nós os combatentes que lutaram pela nossa liberdade, essa felicidade é de todos. O ambiente foi espetacular, todos lutaram para os nossos jogadores e a vitória tinha que ser essa para os povos sentirem alegria. O Mundial é depois. O jogo era de muita emoção, foi uma boa qualificação. O objetivo e vontade foi sempre de ganhar o jogo, criando oportunidades para finalizar. Na primeira parte, tivemos o controlo do jogo, era apenas seguir, ter paciência e querer ganhar o jogo. Felicito a equipa, não só durante este jogo, mas durante a qualificação. Sentimo-nos orgulhosos daquilo que foi feito, com confiança na nossa equipa, confiança total nos nossos jogadores. Mais do que jogar, é a união que a nossa equipa tem e a certeza de que os cabo-verdianos estão orgulhosos com o que os jogadores têm feito", afirmou, acrescentando:
"Fizemos uma análise daquilo que se tinha passado na qualificação para a CAN: perdemos talvez um bocado de humildade na altura e começámos a qualificação para mundial. Há três meses, acho que o país, em si, a federação, não estavam preparados para este embate. A qualificação para o Mundial é também um nível de independência de Cabo Verde, mas esta felicidade é para mostrar aos países em todo mundo (...). Qualquer cabo-verdiano, hoje, está orgulhoso de ser cabo-verdiano. Espero que isto traga novos investimentos e que sejamos mais decisivos naquilo que queremos fazer. Às vezes somos um bocado tímidos no que queremos. Temos talento. Tenho que agradecer à nossa diáspora e a todo o povo cabo-verdiano, não apenas por nos ter apoiado, mas pela união de todos, nas ilhas, a união do povo de São Vicente passou para nós, mostrou-nos que o espírito de solidariedade é a melhor coisa que existe. A seleção tem um trabalho bastante grande de procura de talentos. No futebol não há férias, mesmo que descansarmos um bocado, a cabeça vai estar com os jogadores, com a federação. É uma vitoria histórica porque fizemos com que o nosso pais seja conhecido no mundo inteiro, fazer com que as pessoas acreditem em nós. Já passámos a ideia de que, por mais dificuldades, conseguimos, estamos extremamente satisfeitos, não é nada individual, é coletivo".
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