A FIFA anunciou esta segunda-feira que vai abrir o diálogo sobre o regulamento do mercado de transferências, na sequência da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) sobre o caso Diarra, que foi tornada pública a 4 de outubro. O TJUE considerou "que algumas das regras da FIFA relativas às transferências internacionais de futebolistas profissionais são contrárias ao direito da União Europeia" e que "estas regras dificultam a liberdade de circulação dos jogadores e restringem a concorrência entre clubes".
"A decisão no processo Lassana Diarra significa que alguns dos elementos do acordo com a Comissão Europeia terão agora de ser revistos para que o Regulamento da FIFA sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores esteja em conformidade com a legislação europeia", afirmou Emilio García Silvero, diretor de Serviços Jurídicos da FIFA.
Recorde-se que, depois de um desentendimento com o então treinador moscovita Leonid Kuchuk, Diarra rejeitou um corte salarial significativo e até se recusou a comparecer aos treinos, levando o Lokomotiv a alegar justa causa na quebra unilateral do contrato extensível até 2017.
O clube avançou com uma queixa junto do organismo regulador mundial da modalidade, que suspenderia o antigo médio de Chelsea, Real Madrid e Arsenal por 15 meses e condenou-o a pagar 20 milhões de euros, verba mais tarde reduzida para 10,5 milhões de euros.
Durante o período em que esteve impedido de jogar, Diarra foi cobiçado pelo Charleroi, mas o emblema belga mudou de ideias ao perceber que, à luz das regras atuais, ficaria solidariamente responsável por liquidar a indemnização ao Lokomotiv Moscovo, além de poder enfrentar restrições na inscrição de novos futebolistas e ter dificuldades na obtenção do respetivo certificado internacional de transferência.
Diarra regressaria ao ativo através dos franceses do Marselha em 2015/16, altura em que contestou na justiça alguns artigos do regulamento da FIFA, advertindo para os "números desproporcionais que são executados" aos atletas nas desvinculações sem justa causa.
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