O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, prometeu esta segunda-feira continuar a apoiar a seleção de futebol a chegar ao Mundial2026, na sequência do pedido federativo, devido às várias viagens a realizar na qualificação.
"Obviamente, vamos continuar a apoiar, não só naquilo que é obrigação do Governo, na criação de condições para que possamos estar a níveis cada vez mais elevados de competição, mas continuar a investir desde a base até ao desporto de alta competição", prometeu o chefe do Governo.
Ulisses Correia e Silva disse ainda continuar a fazer uma "forte aposta" nas infraestruturas desportivas no arquipélago.
O primeiro-ministro recebeu hoje, no Palácio do Governo, a seleção cabo-verdiana de futebol, depois de este ano ter conseguido a melhor participação de sempre na Taça das Nações Africanas (CAN2023), com a chegada aos quartos de final, fase em que foi eliminada pela África Sul.
Depois desse feito, à quarta presença numa CAN, os Tubarões Azuis viram agora baterias para a qualificação para o Mundial2026, com o presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Mário Semedo, a pedir mais apoios.
"Espero que o Governo continue a apoiar a nossa seleção ainda mais, porque as exigências para o Mundial serão maiores", apelou o líder federativo.
Mário Semedo lembrou que Cabo Verde está num grupo "extremamente complicado", do ponto de vista geográfico, em que ainda vai ter de jogar nas Maurícias, nos Camarões e na Líbia.
"Portanto, são exigências muito fortes que esperamos, e temos a certeza de que o Governo vai compreender e, como tem sido feito, continuar a apoiar a nossa seleção", reforçou Semedo.
Após duas jornadas, Cabo Verde segue no segundo lugar do Grupo D, com os mesmos quatro pontos de Camarões e Líbia, enquanto Angola tem dois, Maurícias um e a Suazilândia ainda não pontuou.
O presidente da FCF disse que estar pela primeira vez numa fase final da maior competição de seleções a nível Mundial é um objetivo que todo o país "tem de abraçar".
A importância é ainda maior, de acordo com o dirigente, por parte do Mundial2026 ser disputado nos Estados Unidos, país onde existe a maior comunidade cabo-verdiana emigrada, muito mais do que os cerca de 500 mil residentes no arquipélago.
"Isso é um aspeto extremamente importante, que todos nós devemos ter em atenção para que possamos criar as melhores condições para que continuemos com essa senda de sucesso", frisou o dirigente.
A seleção cabo-verdiana inicia hoje, na cidade da Praia, o estágio de preparação para a FIFA Séries, um projeto-piloto para dar oportunidade às seleções menos cotadas de diferentes confederações de realizar jogos particulares entre si, num único país.
Cabo Verde está na série A do torneio, com jogos na Arábia Saudita, num grupo em que vai ter com adversário Camboja, Guiné Equatorial e Guiana.
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