Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG e da Associação dos Clubes Europeus (ECA), emitiu uma nota na qual informa o público que aquela organização tomou conhecimento da ideia, por parte da A22 Sports Management, de avançar com um novo modelo para a Superliga. No comunicado em questão, o empresário garante que ainda não houve "qualquer pedido formal" para arrancar com a prova, e deixa algumas críticas ao formato, que "ignora explicitamente as regras de sustentabilidade financeira da UEFA".
"Em primeiro lugar, a A22 não parece ter solicitado formalmente uma aprovação para nada. Parece que ainda só querem falar e continuar a perturbar o nosso trabalho coletivo sem um objetivo final. Ao fim de quase quatro anos desde o lançamento falhado da primeira Superliga, e um ano após o acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia, continuam a ter apenas powerpoints e comunicados de imprensa", pode ler-se.
Al-Khelaifi enumera, depois, algumas conclusões pertinentes: "Por incrível que pareça, ignoram explicitamente as regras de sustentabilidade financeira que trabalhámos arduamente para estabelecer com a UEFA", refere. E acrescenta: "Afirmam que consultaram as partes interessadas, incluindo os clubes, mas não dizem quem. E também não partilham pormenores acerca dessas conversas. Continua a não haver transparência sobre quem as gere e financia".
Não só isso, o qatari sublinha ainda que a proposta é baseada "no caráter comercial".
"Argumentam que o atual formato das competições da UEFA resulta em resultados previsíveis e numa diminuição do entusiasmo do público, mas esta realidade, tendo em conta alguns meses passados desde o lançamento dos novos formatos, não é simplesmente verdadeira. Ao mesmo tempo, a proposta é essencialmente a mesma, só que com menos equipas", aponta ainda.
Leia os restantes pontos presentes na nota de Nasser Al-Khelaifi:
- "Desconsideram [a A22] o papel dos clubes e das ligas na tomada de decisões da UEFA e não fazem qualquer referência ao papel da ECA no Comité Executivo da UEFA, no Comité das Competições de Clubes da UEFA e na UC3 - todos exemplos de como os clubes e a UEFA debatem e acordam em conjunto, de forma construtiva, questões de governação dos clubes participantes nas provas da UEFA. As suas propostas prejudicam totalmente as Ligas Nacionais".
- "A sua principal 'inovação' é uma plataforma de acesso livre - que depois dizem ser também parcialmente paga, portanto não acessível a todos - quando, na verdade, não é nada inovadora. Além disso, não fornecem qualquer pormenor sobre a forma como esta será financiada. Dizem que a nova competição seria conhecida como Unify League. Em muitos aspetos, isto resume bem a situação: os direitos de naming de um torneio que não tem equipas e que foi dado a uma plataforma de streaming que, na realidade, não existe".
- "Lembrar também que, em resposta a uma campanha de comunicação cínica contra o futebol europeu de clubes, temos de ser inteligentes e garantir que todos os nossos 731 clubes membros conhecem a nossa posição e os factos. A UEFA e a FIFA irão analisar as últimas comunicações da A22 e responder, apenas se necessário, no Ano Novo".
Por André SantosPresidente da Associação dos Clubes Europeus garante que ainda não houve qualquer avanço formal
Competição, que ainda procura aprovação de UEFA e FIFA, passaria a ser designada Unify League
"Abusaram da sua posição dominante" e devem "cessar a sua conduta anticompetitiva" diz o tribunal
Presidente da UEFA considera que só querem "mais dinheiro"
Revelação caricata de Allan Nyom sobre o dianteiro colombiano
Companhia aérea 'proibiu' música do defesa nos seus voos
Tudo aconteceu na final da Leagues Cup diante dos Seattle Sounders
Bobo Baldé, que esteve na final da Taça UEFA de 2003, entre Celtic e FC Porto, terá sido atropelado e esmurrado por pais antes de ser levado pela polícia
Pressão sobre águias e dragões faz disparar gastos a Liga Betclic, defende economista João Duque
Uche replicou, palavra a palavra, a publicação do jogador português nas redes sociais e só trocou... os clubes