Scaloni: «Aqui não há egos, não há individualidades, todos remam para o mesmo lado»
"Lembro-me dos meus pais, de Chicha e Lali. Sou o que sou graças a eles. Em como estão agora, felizmente estão bem, passaram momentos difíceis, mas estão bem. Espero que tenham orgulho do filho que têm", referiu.

Lionel Scaloni, selecionador da Argentina, abordou os sentimentos do título Mundial após a conquista alcançado diante da França, na final disputada no Qatar.
"Estes jogadores jogam para as pessoas, para o adepto argentino. Aqui não há egos. Não há individualidades. Todos remam para o mesmo lado, para a seleção argentina, para o país. Não há maior orgulho do que jogar pelo teu país. Fomos campeões merecidamente, fizemos um jogo completíssimo. É bom ver as pessoas felizes. Sei que é só um jogo de futebol, que é um campeonato do mundo, que não é mais do que futebol, mas para nós é algo mais. Que festejem. Que desfrutem. A vida continuará, os problemas que temos continuarão, mas estamos um pouco mais felizes. E isso é bom", vincou, tecendo agradecimentos nesta hora de festa.
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"Teria de lhe guardar um lugar no próximo Mundial. São 26 (os jogadores). O que importa se ele quer continuar a jogar? Ele conquistou o direito de decidir o que fazer na sua carreira de futebolista e na seleção argentina. Não tem nenhuma dívida, e isto é se tivesse, para mim nunca teve."
"É um prazer treiná-lo e aos companheiros. O que transmite aos companheiros é algo que nunca vi, nunca vi nenhuma pessoa que seja tão influente junto dos seus companheiros. Isso é maravilhoso."
Sobre o jogo da final
"Foi uma loucura, como treinador há a sensação amarga de não o ter vencido nos 90 (minutos), de não ter sorte. Fizemos um grande jogo. Não estava nos meus planos ser campeão do mundo, mas penso que somos justos vencedores. Devíamos ter vencido este jogo nos 90, depois tivemos o prolongamento, o espírito da equipa de nunca se dar por vencida, de receber essas pancadas com os golos da França, sem merecer sofrer o empate, e continuar a tentar."