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A crónica do Portugal-Gana, 3-2: coração nas mãos em jogo de paciência

Num estalar de dedos, Portugal transformou vitória natural num sobressalto monumental

• Foto: Reuters

Portugal interpretou bem a entrada no grande palco; afastou a ansiedade da estreia, dominou os nervos, assumiu o papel de potência e entregou-se a um jogo marcado por circulação segura e pela mobilidade dos seus jogadores mais adiantados. Daí resultou um futebol sem falhas, sim, mas inconsequente; com posse esmagadora mas quase todo ele orientado para contornar a muralha defensiva adversária, não para a agredir e penetrar. O futebol da Seleção Nacional, sem correr riscos, teve as marcas da paciência. Da pouca exaltação daí resultante a equipa não deu mostras de ficar afetada, procurando aproveitar o tempo para se cruzar com a inspiração, algo que, em boa verdade, nunca aconteceu. O tempo acabou por ser um fator importante – depositar nele esperança excessiva também pode ser muito irresponsável.

Por Rui Dias
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