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João Moutinho e o "difícil" jogo com a Macedónia do Norte: «Estatísticas não interessam para nada»

Jogador faz a antevisão do jogo decisivo do playoff de acesso ao Mundial'2022

• Foto: Lusa

João Moutinho fez este sábado a antevisão ao jogo com a Macedónia do Norte, terça-feira às 19H45, no EStádio do Dragão, encontro decisivo do playoff de acesso ao Mundial'2022.

Posicionamento em campo do Moutinho foi novidade no jogo com a Turquia: "É um posicionamento que não me é estranho. Desde muito jovem que já joguei em todas as posições do meio-campo. No Sporting, com o Paulo Bento, joguei a trinco, médio-interior, número 10... é algo que até gosto, porque posso ter mais bola, organizar mais o jogo, que penso ser uma das minhas caraterísticas, definir o ritmo do jogo. Acho que também consigo recuperar bem a bola. Não é uma posição estranha, sinto-me bem e felizmente as coisas correram bem. Claro que se conseguíssemos fazer tudo o que queríamos nunca dávamos hipótese a nenhum adversário, mas temos de ser conscientes e organizados, sabendo que por vezes não é possível".

Jogadores precisavam desta injeção de confiança? "Sempre confiámos em nós próprios, mesmo depois dos resultados menos conseguidos. Confiamos no nosso trabalho, no que temos vindo a fazer ao longo do apuramento. Claro que ganhar traz sempre mais confiança e acho que neste jogo jogámos bom futebol, criámos oportunidades... no final sofremos por culpa própria, mas passámos a primeira final e agora estamos focados em ganhar para estar no Mundial".

Como receberam a notícia de que a Itália tinha sido eliminada? "De uma forma normal. Toda a gente pensava que podia ser a Itália, não vamos mentir, mas a Macedónia do Norte, estando nesta fase, poderia ser a equipa a encontrar. O mesmo podia dizer-se de nós. O futebol está diferente, todas as equipas podem ganhar entre elas e não importa os nomes, números, estatísticas... temos de demonstrar dentro de campo que temos mais capacidade e qualidade. Neste caso a Macedónia do Norte passou, tem um coletivo extremamente forte e é um adversário muito bom. Temos de entrar com confiança e determinação para conseguir o apuramento".

É um jogo que também pode exigir paciência? "Claro que sim. Temos de ter paciência, não apressar o jogo, temos de encontrar os espaços certos, a altura certa. Sabemos que poderão vir com um bloco baixo, em contra-ataque, e temos de estar precavidos e sempre organizados. Temos de tentar concretizar as oportunidades, sabendo que vai ser um jogo extremamente difícil em que poderemos não ter grandes ocasiões, eles defendem muito bem e isso já aconteceu contra a Itália. Vamos dar o nosso melhor para não deixar que eles tenham oportunidades para concretizar".

Ter a Macedónia do Norte pela frente aumenta responsabilidade? "É a mesma. Se temos a Macedónia é porque eliminou a Itália, campeã em título. Mudam só os nomes, mas não se trata disso ou de estatísticas, isso não vence os jogos. Estamos cientes disso e em todos os campeonatos se vê o último a ganhar ao primeiro. Não podemos estar demasiado confiantes. Estamos com a confiança necessária, acreditamos na nossa qualidade, capacidade, e a nossa determinação tem de ser superior à deles para não complicarmos o nosso jogo. Temos de encontrar os espaços certos para conseguirmos concretizar. Portugal tem jogadores que precisam de estar no Mundial, mas isso não chega. Temos de mostrar determinação".

Macedónia tem 4 vitórias fora de portas nos últimos 5 encontros, frente à Alemanha também... "Claro que não os podemos desvalorizar. Todos têm visto isso, são uma equipa que defende muito bem, muito organizada, que tenta aproveitar as oportunidades ao máximo. Estamos cientes de que será um jogo extremamente difícil e em que precisaremos de estar ao melhor nível. Só assim conseguiremos o grande objetivo, estar no Mundial".

Que papel atribui aos adeptos? "É uma parte muito importante no nosso trabalho. São a motivação extra, o 12.º jogador como se costuma dizer. Isso faz-nos acreditar, saber que também estamos a jogar por eles e por todos os portugueses que estão pelo Mundo fora. É com esse espírito que vamos para dentro de campo, para lhes dar a alegria a eles e a nós também. Sei que vão lá estar outra vez presentes, a apoiar-nos do primeiro ao último minuto, e no final de tudo faremos para estarmos no Mundial".

Lembra-se do primeiro Mundial em que esteve? Esta é mais uma oportunidade para estar presente em outro? "Para mim, isto representa mais uma oportunidade. Jogo, sinto-me bem, quero continuar a ajudar a equipa seja onde for. Aqui está mais uma oportunidade para poder ganhar um jogo, que é esse o único que importa. É extremamente importante para todos nós e e só nisso que estou focado, em ajudar a seleção a conseguir o objetivo que é estar no Mundial".

Por Record
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