Marrocos-Portugal visto à lupa: Fim de linha
Muralha marroquina susteve a criatividade portuguesa
Fernando Santos reforçou a aposta no onze que derrotou a Suíça nos oitavos de final, fazendo entrar apenas Rúben Neves para o lugar de William Carvalho. Gonçalo Ramos voltou a ser a referência ofensiva, mas a abordagem defensiva de Marrocos condicionou bastante a intervenção do avançado português no jogo. A seleção marroquina, organizada em 4x1x4x1, limitou os espaços entre linhas onde Portugal tem jogadores determinantes, dificultando a chegada a zonas de finalização. Os criativos portugueses (Bruno Fernandes, Bernardo, Félix) começaram a sentir necessidade de recuar para assumir as rédeas da manobra ofensiva, mas faltavam posteriormente soluções no último terço para dar sequência [1].
