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Seleção ucraniana pode 'perder' praticamente todos os jogadores para a guerra: Yaremchuk é uma das exceções

Todos os cidadãos entre os 16 e os 60 podem ser chamados a combater

• Foto: Reuters

Neste momento na Ucrânia o futebol é provavelmente o tema menos importante, perante toda a situação dramática que se vive no país em face da invasão da Rússia. O campeonato foi parado, sem data prevista de regresso, e a seleção, que ainda tem a possibilidade de se qualificar para o Mundial'2022, corre o risco de ficar sem praticamente todos os habituais convocados para os jogos do playoff, a disputar dentro de pouco menos de um mês, a 24 de março, diante da Escócia.

Tudo porque, pelo decreto do presidente Volodymyr Zelensky, todos os cidadãos ucranianos, dos 18 aos 60 anos, podem ser convocados para se juntar à linha da frente na luta contra as forças russas. Ora, olhando à última convocatória, feita em novembro do ano passado, são 21 os jogadores que atuam no país e que, por este decreto, terão de estar de prontidão à espera de uma eventual chamada. Entre eles estão nomes importantes do país, como o veterano Andriy Pyatov, Taras Stepanenko ou Mykola Matviyenko, e há ainda o caso de Junior Moraes, que por estar naturalizado também faz parte deste grupo de jogadores que podem ser chamados a combater.

Fora do lote de futebolistas que estão obrigados a colocar-se à disposição das forças de defesa estão todos os futebolistas que atuam fora do país, como Andriy Lunin (Real Madrid), Oleksandr Zinchenko (Man. City), Ruslan Malinovskyi (Atalanta), Andriy Yarmolenko (West Ham) ou o benfiquista Roman Yaremchuk. Ainda assim, houve quem mesmo estando fora se tenha disponibilizado para combater. Foi o caso de Vasyl Kravets, do Sp. Gijón, que já expressou a sua vontade de voltar ao país natal e lutar junto das forças do seu país, isto pese embora nunca ter disparado uma arma na vida.

Lembre-se que a UEFA já anunciou que as seleções e equipas ucranianas e russas terão de jogar em estádios neutros "até novo aviso", isto depois das seleções de Polónia, Rep. Checa e Suécia terem deixado desde logo claro que se recusariam a viajar até à Rússia para jogar esses encontros do playoff. Noutro âmbito, a final da Champions foi retirada à cidade de São Petersburgo, sendo atribuída a Paris.

Por Record
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