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Pepe revela o que espera da Coreia do Sul: «Já trabalhei com Paulo Bento e sei o que ele pede»

Central fez a antevisão ao jogo com a Coreia do Sul, derradeiro encontro de Portugal na fase de grupos

• Foto: EPA

Pepe fez esta quinta-feira a antevisão ao jogo com a Coreia do Sul, derradeiro encontro de Portugal na fase de grupos do Mundial'2022 (amanhã, 15 horas).

Há umas semanas, referiu que dormia e acordava a pensar no Mundial. Como foi o tempo pós-lesão no FC Porto, instantes antes da competição no Qatar? "Quando me lesionei, não dormia. Queria recuperar o mais rápido possível para poder estar aqui hoje a disputar mais um Mundial na minha carreira, queria dar o contributo à minha Seleção, ajudar a conseguir vitórias. Este caminho foi longo, mas já passou. Faz parte do passado. Agora é olhar para a frente, com ambição de dar o melhor e poder ganhar a competição".

Bruno Alves diz que o Pepe, apesar de ter quase 40 anos, está cada vez melhor. Como olha para estas palavras? "Primeiramente, foi um jogador com o qual tive muitas oportunidades de jogar, tanto na Seleção como no clube. É bom que no futebol haja pessoas como o Bruno, que falam de futebol. Agradecer à Federação e ao clube, têm um departamento médico extraordinário, faz com que não só eu, com 39 anos, mas outros com 20, possam recuperar o mais rápido possível para estarem à disposição do treinador. Agradecer a esses profissionais que não aparecem diariamente mas dão todo esse contributo para os jogadores".

É o seu último Mundial? O seu legado já está bem entregue a Rúben Dias e António Silva? "Não vou entrar por aí, se é o último ou não (risos). Estou aqui para desfrutar deste Mundial ao máximo. Deixo claro que sou um privilegiado por acordar e poder fazer o que mais amo. Temos grandíssimos jogadores, isso é um facto. Espero que o António possa fazer o seu percurso naturalmente, tal como o Rúben fez quando foi ao Mundial na Rússia. Desejar ao António a melhor das sortes, que também é a nossa sorte, e que possa jogar e ajudar Portugal e desenvolver-se no seu clube".

Fernando Santos já disse que quer dar uma alegria aos portugueses. Estão prontos para vencer o Mundial? "Trabalhamos para isso, acho que é o mais importante. Tentamos ter o máximo de rigor relativamente ao que é pedido pelo mister, se assim for vamos estar mais próximos de ganhar jogos. Temos de trabalhar muito como equipa, como temos vindo a fazer, e é isso que vamos procurar fazer até ao final do Mundial".

Qualidades da Coreia do Sul: "São jogadores muito ágeis. Jogadores com muita qualidade, trabalhadores. Vocês tiveram a oportunidade de ver o que a Coreia do Sul fez nos outros jogos. São muito bem organizados, sabem o que fazem dentro de campo. Não vou referenciar um jogador específico, prefiro dar valor ao coletivo. Já tive oportunidade de trabalhar com o mister Paulo Bento e sei o que ele pede. É muito do coletivo, da equipa, e é esse o espírito que eles têm, de roubar a bola e contra-atacar o mais rápido possível para apanhar o adversário desprevenido".

Como está fisicamente? "Já tive a oportunidade de dizer aqui que, tanto da parte do clube como da Federação, o departamento médico sempre foi claro. Se estou aqui hoje é porque estou apto para jogar. Não joguei no primeiro jogo, opção do treinador, e infelizmente pude jogar o segundo por uma infelicidade de um companheiro. Isso acontece, mas era bom que não pudesse acontecer. Estamos sujeitos a isso. Procurei corresponder da melhor maneira ao que o treinador pediu. O mais importante é o grupo estar forte, coeso, e acredito que estamos. Independentemente de quem jogue, vai sempre tentar dar o melhor para ajudar Portugal e fazer o que o treinador nos pede no momento".

Pepe é muito experiente e passou por diversos ciclos na Seleção. É um consenso que Portugal chega ao Mundial com hipóteses de ganhar. Como avalia esta evolução? "Vou dar um exemplo que ouvi no outro dia. Temos todos os ingredientes, mas se não os juntarmos, não o podemos fazer. Foi um exemplo que o mister nos deu. Se não os juntarmos e não fizermos a salada, não adianta o tomate ou a cebola estarem sozinhos. Se não trabalharmos, não respeitarmos os adversários, não fizermos o que o treinador prepara, de que adianta termos muita qualidade? O mais importante é o grupo saber, independentemente de quem joga, que temos de dar o melhor a vestir a bandeira".

Já assegurou a passagem aos 'oitavos'; gostaria de jogar contra a Sérvia? Querem vingar o que aconteceu na qualificação para o Mundial? Golo mal anulado na altura, golo ao último minuto em Portugal... "O mais importante é pensarmos no jogo de amanhã. Nós jogamos antes do jogo do Brasil e da Sérvia, por isso o mais importante é entrarmos em campo com a exigência que temos. Amanhã vai-se notar isso. Vamos entrar para fazer o nosso trabalho, poder ganhar o jogo, e esse é o nosso foco".

Condição física...: "A minha capacidade física é nos treinos. Tento dar o meu melhor lá para poder estar à disposição do treinador. O Mundial no Qatar... A organização está a ser espetacular. O sítio onde estamos é muito bom, estamos só nós lá. Temos boas condições para trabalhar. O ambiente nos dois jogos que tivemos foram muito bons. É um Mundial, há uma união entre muitas nacionalidades, nas bancadas estão pessoas de muitos países. Nós, jogadores, estamos muito satisfeitos por podermos jogar e dar o melhor pela Seleção".

Por Record
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