Guarda-redes está de regresso aos convocados dos diabos vermelhos depois da saída de Tedesco, selecionador com quem teve várias divergências
Thibaut Courtois regressou aos convocados da seleção belga depois de, em agosto de 2024, ter dito que não voltaria a vestir as cores do seu país enquanto Tedesco fosse o selecionador. Ora, Rudi Garcia assumiu o comando técnico dos diabos vermelhos e convocou o guarda-redes do Real Madrid para os jogos com a Ucrânia a contar para a Liga das Nações. Courtois falou esta terça-feira aos jornalistas e foi naturalmente questionado sobre os motivos da sua ausência.
"Falei com o grupo na segunda-feira e a conversa correu bem. Houve muitos mal-entendidos e muita desinformação. Por isso, quis dizer a minha verdade aos outros jogadores. Tive a oportunidade de esclarecer todos os mal-entendidos e meias-verdades. A questão da braçadeira de capitão não foi o grande problema mas sim a gota de água que fez transbordar o copo. Expliquei-o aos meus colegas de equipa. Sempre fui um líder em campo, mesmo sem a braçadeira. Mas o que aconteceu com aquela pessoa [Domenico Tedesco] prejudicou a confiança. Agora todos puderam entender o que ia na minha cabeça. A questão da braçadeira de capitão não era o problema central. Reduzir o problema a isso foi um erro. Estou aliviado por termos conversado cara a cara e esclarecer tudo. Agora podemos seguir em frente", disse Courtois, antes de confessar que nunca tinha lidado com uma situação como esta.
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"A temporada de 2023 foi longa e este episódio foi a gota de água. Tive alguns problemas físicos, mas continuava a querer jogar pelos diabos vermelhos. O treinador não veio falar comigo uma única vez. Nunca tinha passado por algo assim. Explodi, senti que ele não me respeitava e perdi a confiança nele. Naquele momento, percebi que não havia volta a dar. Sei que não tenho o caráter mais fácil, mas sou um vencedor e não posso mudar quem sou. Por vezes, reagimos com a emoção e as coisas descontrolam-se. Podemos arrepender-nos, mas penso que a situação com este treinador foi longe demais".
"Houve muitas mentiras. Não é verdade que o selecionador tenha feito tudo o que estava ao seu alcance para resolver a situação. Senti a necessidade de responder", continuou.
Courtois foi ainda questionado sobre se hoje teria agido da mesma forma: "É difícil dizer. Talvez tivesse agido de forma diferente com o grupo e com os adeptos. Talvez tivesse telefonado a algumas pessoas internamente para explicar o que sentia. Se vou continuar a ser 100% eu próprio no futuro? Sim, o meu objetivo é jogar e mostrar aos adeptos que continuo a querer jogar pela seleção. Espero que os adeptos me voltem a receber".
Recorde-se que, em junho de 2023, Courtois abandonou um estágio da seleção belga depois de ter perdido a braçadeira de capitão para Romelu Lukaku. Já este mês, quando se ficou a saber que o guarda-redes do Real Madrid poderia ser convocado, Koen Casteels, guardião que assumiu a baliza belga, decidiu abandonar o futebol internacional.
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