Edenilson, médio do Internacional que foi vítima de alegados insultos racistas por parte do defesa português Rafael Ramos, do Corinthians, explicou na noite desta terça-feira, em conferência de imprensa após o encontro com o Independendiente Medellín - onde apontou dois golos e foi homem do jogo -, que os "factos estão a ser distorcidos", garantindo que foi insultado no duelo do passado sabado.
"Fui bastante julgado, chamaram-me mentiroso, surdo. É bem complicado quando os factos são distorcidos. As imagens estão ali para serem analisadas. A única coisa que espero é que não me julguem. Não quis dar nenhuma entrevista para respeitar a carreira do rapaz [Rafael Ramos], mas não entendi os insultos", começou por dizer o brasileiro.
E prosseguiu: "Sou pai de família e tenho a certeza que ele [Rafael] tem família noutro país. É assim que eu sou, tento ver bondade, não quis julgar ou expor. Apenas quero que a verdade venha [ao de cima]. Foi o que aconteceu e o que ouvi. Quero que as autoridades resolvam. Não me quero fazer de vítima. Tenho a certeza do que ouvi e isso não muda".
Após apontar o primeiro golo no jogo da Libertadores frente ao Independendiente Medellín, Edenilson tirou a camisola e festejou com um gesto contra o racismo. "Muito orgulho da minha cor e de todas as cores, somos todos iguais. A diferença é a cor da pele. Tenho orgulho da minha educação. Até peço desculpas por ser leigo nesse assunto, nunca me interessei como poderia e deveria", reiterou após o apito final.
O caso, recorde-se, vai ser sujeito a uma perícia de leitura labial para averiguar os insultos proferidos ao médio. Rafael Ramos foi detido no final da partida do passado sábado, mas acabou por ser libertado após o pagamento de uma fiança no valor de 10 mil reais (cerca de 1.900 euros) por parte do Corinthians.
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