Sandro Rosell, antigo presidente do Barcelona que se encontra em prisão preventiva há mais de 600 dias, deu uma entrevista à RAC1 e garante estar inocente. Acusado de branqueamento de capitais, por supostamente ter pago comissões à confederação Brasileira de Futebol (CBF), no âmbito de umas negociações em 2006, Rosell começará a ser julgado na próxima segunda-feira.
"Estou inocente a 100 por cento", afiançou Rosell a partir de Brians, o estabelecimento prisional onde se encontra detido há mais de dois anos. "Bati o recorde de prisão preventiva em Espanha por um delito de caráter económico e sem que haja um prejudicado. Nunca paguei um euro de comissão a Ricardo Teixeira [presidente da CBF] nem violei a legislação brasileira", assegurou o antigo líder dos blaugrana.
Rosell falou também da forma como tem encarado os dias na prisão. "Já passei por todos os estados anímicos, agora estou indignado. Roubaram-me dois anos da minha vida, sobretudo na minha relação com os meus pais. Não me deixaram estar ao seu lado quando mais necessitavam, agora que são idosos. Também tenho pena pelas minhas filhas, pela minha mulher, que se tem portado como uma campeã. Não pude celebrar os meus 25 anos de casamento nem os 18 anos da minha filha mais velha", contou.
Em termos financeiros as coisas também não estão fáceis. "Tenho tudo embargado. Nem um pão posso comprar à minha mulher", lamentou. "Mantêm-me em prisão preventiva porque dizem que vou fugir. Mas como posso fugir se tenho a minha família aqui, se tenho todas as contas congeladas e não tenho dinheiro no estrangeiro?"
Sandro Rosell contou também como é a sua rotina na prisão. Lê e responde a todas as cartas que recebe, mesmo que não conheça o remetente. Acrescentou que tem o projeto de escrever um livro sobre os dias que tem passado encarcerado.
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